Par e Ímpar

LIVRO DE TATIANA DRUCK

Agasalhei os pés com teu presente me senti quentinha
Na raiz tiritando o resto que sobrou descoberto imaginei
Tudo feliz como antes te senti refrescante por perto.

Não dá vontade de suspirar? Pois é. Este é apenas o primeiro de uma série de poesias que fazem de Par e Ímpar, o livro de estreia da gaúcha Tatiana Druck, leitura obrigatória em nossa cabeceira.

Tatiana mostra que até mesmo momentos tensos e desafiadores podem, por meio da poesia, comparecer de forma divertida e romântica.

Par e ímpar, de Tatiana Druck surge de um redemoinho de vacilações e se constrói em uma novela poética da separação. Dimensionar as experiências pessoais, principalmente, amorosas dentro de uma contenção formal e, ao mesmo tempo, uma tensão de vida, parece desafiador. Mas é exatamente o que a autora conquista em Par e ímpar.
Para a autora, duas sensações estiveram em jogo. “A primeira sensação é de libertação da obra que está saindo de dentro da gaveta, às vésperas de completar 40 anos”, declarou Tatiana. Para ela, a segunda sensação é de ser uma mãe de primeira viagem. “Estou com um misto de orgulho e receio de como o mundo vai tratar o meu bebê”, finalizou a autora estreante.

Tatiana Druck é advogada, mestre e doutoranda em Direito. Leciona na Unisinos, em Especialização em Gestão de Contratos e Gestão de Seguros, e na Escola Superior de Administração Direito e Economia. No ano passado, conquistou três prêmios literários nacionais: segundo lugar em Crônica e terceiro em Poesia do V Concurso Literário Mario Quintana, além da segunda colocação no Concurso de Poesia Barão de Japurá/Rio de Janeiro.

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4- Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente - Parte 4

3- Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente - Parte 3

2- Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente - Parte 2

1- Do hipertexto opaco ao hipertexto transparente - Parte 1

Congresso Brasileiro da Leitura Digital

29 – 30 Outubro / Centro de Eventos Hotel Plaza São Rafael / Porto Alegre RS

O CBLD tem o objetivo de preparar a sociedade para o impacto desta revolução tecnológica na educação, na sociedade e na tecnologia. Sendo um ponto de reflexão e promoção de novas tendências. Acreditamos que o pioneirismo aliado divulgação científica e o compartilhamento da informação, ajudaram a consolidar o Brasil junto as vanguardas do conhecimento.

A leitura em uma tela induz novas atitudes e posturas, que de fato tornou-se uma prática cultural, onde o culto a leitura e o saber, incrementado pelas novas tecnologias estão impulsionando a adaptação dos meios de divulgação de conteúdos e informações aos leitores do século XXI. Questões como a velocidade, consumo, individualidade e tecnologia, levam a necessidade de aperfeiçoamento constante com o intuito de acompanhar a rápida evolução do conhecimento e da tecnologia.

Zygmunt Bauman se refere desta forma: “quando nos preocupamos com o destino dos livros e da leitura, devemos olhar mais de perto para a sociedade e para as suas tendências”.

O EVENTO

O evento reunirá profissionais nacionais e internacionais, de renomado saber, com o objetivo de discutir as dimensões, processos, tecnologias e o impacto na sociedade da Leitura Digital no Brasil. As temáticas serão abordadas mediante painéis, palestras e encontros preparatórios em parceria com a rede FNAC. Contando ainda com a Feira da Leitura Digital e Tecnologia da Informação, onde as principais empresas dos mercados editorial e de comunicação, demonstrarão as mais recentes inovações.

APRESENTAÇÃO

O CBLD em parceria com os ministérios da Ciência e Tecnologia, da Comunicação, da Cultura e da Educação e junto da Fundação Biblioteca Nacional, vem informar o diálogo que esta por iniciar. Na constatação da mutação que as revoluções tecnológicas propõem aos Estados Modernos, impõe-se refletir que a inovação obtida pela Leitura Digital é uma tendência consolidada, que neste momento de transição, trará indubitavelmente um grande impacto no ambiente socioeconômico mundial.

Questões que fazem parte da agenda de discussões do mercado mundial, farão parte da sociedade brasileira. Educação, Sociedade e Tecnologia devem dialogar, pois além da necessária atualização que o mundo moderno incita, indagações devem ser conhecidas e desenvolvidas, para que a sociedade esteja preparada para respondê-las.

O CBLD propõem o desenvolvimento da sociedade, onde a Educação, a Sociedade e a Tecnologia, sejam os meios de comunicação para o acesso de novas tecnologias, através dos processos de compra, distribuição, alternativas de suporte, e para que as expectativas futuras sejam analisadas e exploradas de forma criativa e inovadora.

EVENTOS

- ENCONTROS CBLD & FNAC (Preparatório)

De julho a setembro nas lojas Fnac de São Paulo (Paulista) e Porto Alegre (Barra Shopping Sul) ocorrerá um debate com alguns dos palestrantes do CBLD, antecipando os eixos temáticos: Educação, Sociedade e Tecnologia.

- Feira da Leitura Digital e Tecnologia da Informação (Paralelo)

Espaço reservado para stands de empresas, associações e entidades dos setores editorial e de comunicação, divulgarem seus produtos e serviços ao público presente.

- Congresso Brasileiro da Leitura Digital – CBLD (Principal)

Ao final de outubro de 2011, ocorrerá o principal evento, em concomitância com o início da maior Feira de Livros à céu aberto da América Latina, a Feira do Livro de Porto Alegre. O evento é dividido em painéis e palestras, que discutirão o advento da Leitura Digital na sociedade mundial e brasileira.

REALIZAÇÃO

maisQnada Administração Cultural e MR Eventos

55 (51) 3377 3646 / 92493646 (Mauro) 8111 1415 (Rafael)

ENCONTROS CBLD & FNAC

Os encontros visam apresentar as eixos temáticos que serão debatidos no Congresso, fomentando o evento e criando o diálogo com o público. E desta premissa, o diálogo, dois palestrantes debateram os temas mais relevantes ao eixo que se inserem. Os eixos do Congresso e dos Encontros são: Educação, Sociedade e Tecnologia.

PROGRAMAÇÃO

JULHO – TECNOLOGIA DIGITAL

19/07/11 – Fnac São Paulo (Paulista) – LUCIA SANTELLA & GIL GIARDELLI

26/07/11 – Fnac Porto Alegre (Barra Shopping Sul) – LUCIA SANTAELLA & RAFAEL MARTINS TROMBETTA

AGOSTO – SOCIEDADE DIGITAL

23/08/11 – Fnac São Paulo (Paulista) – GALENO AMORIM (aguardando confirmação) & LEONARDO BRANT (aguardando confirmação)

30/08/11 – Fnac Porto Alegre (Barra Shopping Sul) – Jéferson Assunção (aguardando contato) & João Carneiro (aguardando contato)

SETEMBRO – EDUCAÇÃO DIGITAL

20/09/11 – Fnac São Paulo (Paulista) – ANA CARLA FONSECA REIS (confirmada) & SILVIO MEIRA (aguardando retorno do contato)

27/09/11 – Fnac Porto Alegre (Barra Shopping Sul) – CARLOS NEPOMUCENO & GIL GIARDELLI (aguardando retorno do contato)


PROGRAMAÇÃO

29/10 (Sábado)

8h00 – 9h00: Credenciamento e Welcome Coffee

9h – 10h00: Cerimônia de Abertura

10h00 – 11h: PALESTRA 1: A importância das novas mídias para o desenvolvimento de políticas públicas – GALENO AMORIM

11h – 12h: PALESTRA 2: Tecnologias para a leitura digital – LUCIA SANTAELLA

12h – 14h: Almoço

14h – 15h: PALESTRA 3: Que humanidade digital é esta? – GIL GIARDELLI

15h – 16h: PALESTRA 4: Inclusão digital – CARLOS PINHEIRO (Portugal)

16h – 16h30: Coffee Break

16h30 – 18h30: PAINEL Leitura digital – Galeno Amorim/ Lucia Santaella/ Gil Giardelli/ Carlos Pinheiro

30/10 (Domingo)

8h – 9h: Credenciamento e Welcome Coffee

9h – 10h: PALESTRA 5: Sociedade digital – LEONARDO BRANT

10h – 11h: PALESTRA 6: Economia digital – ANA CARLA FONSECA REIS

11h – 12h: PALESTRA 7: Comunicação integrada a mídias digitais – CARLOS NEPOMUCENO

12h – 14h: Almoço

14h – 15h: PALESTRA 8: A indústria da comunicação e seus modelos digitais – PABLO FRANCISCO ARRIETA (Colômbia)

15h – 17h: PAINEL Leitura digital – Leonardo Brant/ Ana Carla Fonseca Reis/ Carlos Nepomuceno/ Pablo Francisco Arrieta

17h – 17h30: Coffee Break

17h30 – 18h30: PALESTRA DE ENCERRAMENTO – Livro e leitura no novo ambiente virtual – JOSÉ AFONSO FURTADO (Portugal)*

18h30 – Cerimônia de Encerramento

* SERÁ REALIZADO O CONTATO

A evolução da linguagem digital na era dos 140 caracteres

Disponível em: http://tecnoblog.net/69915/a-evolucao-da-linguagem-digital/
Por Bia Kunze.

A internet revolucionou costumes e comportamentos de muitas maneiras. Uma delas é o trato com nosso idioma. As novas gerações possuem certa liberdade com as palavras, dando origem à abreviaturas exóticas e neologismos.

Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, não sou contra a linguagem digital.

A linguagem falada, por exemplo, é bem diferente da escrita. Toleramos melhor um “vou pegar ele” falado, mas não o aceitaríamos no lugar de “vou pegá-lo” na escrita, seguindo as normas da língua culta. O mesmo vale para para a web. São contextos diferentes, por causa de necessidades diferentes. Abreviamos as palavras para que tenhamos agilidade nos teclados, principalmente os de dispositivos móveis, que requerem maior destreza manual.

O mesmo vale para os emoticions. Nesta era dos 140 caracteres, temos que ser mais objetivos. Assim, deixamos de lado as sutilezas que uma boa prosa, nos moldes tradicionais, proporciona: transmitir emoções, sensações e sentimentos. As chances de ocorrer um mal-entendido num ambiente virtual, reparem, são muito altas. Frequentemente discussões saudáveis em fóruns, blogs e redes sociais se transformam em banhos de sangue por total inabilidade do emissor em transformar os caracteres de sua mensagem num texto expressivo. Por isso surgiram os emoticons. Eles nos ajudam muito, e o melhor — custam-nos apenas 2 ou 3 caracteres.

Notem que se alguém me contar, por exemplo, uma piadinha machista, um emoticon em minha resposta pode mudar completamente a minha intenção. Se eu responder “seu cretino!!!”, estou zangada. Se eu responder “SEU CRETINO!!!”, estou zangada e gritando. Se eu responder “seu cretino!! ;) ” minha piscadinha atesta que posso não ter gostado, mas levei na esportiva. Confesso que sou até meio viciada em emoticons nos finais das sentenças. Certa época tentei cortá-los um pouco, mas desisti. Acho-os até importantes nas redes sociais, afinal, a quantidade de caracteres disponível é tão curta quanto nosso tempo para bate-papos virtuais.

Às vezes alguns desvirtuamentos da sintaxe ocorrem em prol da tão necessária agilidade na comunicação. Confesso que não teria coragem de chegar a alguém dizendo “eu axo” no lugar de “eu acho”, mas não me incomodo quando se dirigem a mim desta maneira em redes sociais.

Os neologismos também ganharam espaço na era digital. Talvez Machado de Assis venha puxar seus pés a noite sempre que você usar o verbo “trollar”. Contudo, por mais bizarros que sejam num primeiro momento, são os neologismos que mantém a língua viva. O problema é quando começam a usar a linguagem virtual fora de contexto. Por exemplo, num exame escolar, ou na comunicação corporativa. Você pode achar natural trocar os “ch” por “x” nos emails da empresa, mas certamente seu “xefe” não verá o excesso de informalidade com bons olhos.

Mas há casos que não consigo tolerar em situação alguma. É o vilipêndio da língua portuguesa. Entrar na seção de comentários dos grandes portais de notícias chega a ser chocante, pois parece que ninguém mais presta atenção no que escreve. Aliás, muitos parecem estar usando um teclado pela primeira vez. Coloco-me a pensar: será que a internet emburreceu as pessoas em massa, ou toda essa gente sempre existiu 3 a web apenas lhes trouxe maior visibilidade?

Alguns “erros” até se transformaram em hashtags no Twitter! Isso é outra coisa que não me conformo. Algum beócio certo dia escreveu “corrão” em vez de “corram”, e até quem sabe disso passa o erro pra frente, e se desculpa dizendo que virou uma expressão padrão no microblog, ou que faz parte da nova cultura digital. Uma ova! É burrice mesmo, ou qual seria a desculpa para se digitar um shift, um til, um “a” e um “o”, no lugar simplesmente de um “a” e um “m”? Papagaios sem miolos.

Sei que muitos podem estar se lixando para o que os outros acham do seu modo de escrever. Pois bem, lembrem-se que meio também é mensagem. Querendo ou não, julgamos as pessoas mais pelo modo como falam ao invés do que falam. E na web, quem maltrata a língua portuguesa fica desacreditado. E acaba sendo julgado, muitas vezes, por aquilo que nem é! Nossa presença na web hoje se tornou importante em todos os aspectos de nossa vida: pessoal, profissional, escolar…

Portanto, antes de emitir uma mensagem, tenha em mente que seu formato também impactará positiva ou negativamente nas pessoas, interferindo no resultado desejado.

A CRIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DO LIVRO E DA LEITURA

Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/pmll/default.php?p_secao=11

Histórico do PMLL

A cultura e a educação têm um papel estratégico na formulação e execução das políticas que promovam o acesso ao livro e à formação de leitores, como ações de cidadania, inclusão social e desenvolvimento humano.

Na instituição dessa política, os Ministérios da Cultura e da Educação criaram, por meio da portaria interministerial nº. 1.442 de 10 de agosto de 2006, o Plano Nacional do Livro e Leitura – PNLL – tendo como eixos organizadores estimular a democratização do acesso ao livro, o fomento e a valorização da leitura e o fortalecimento da cadeia produtiva do livro.

O PNLL criou o marco institucional para o livro e a leitura como política pública. Sua implementação conta com o compromisso de estados e municípios e também das inúmeras instituições da sociedade guiadas pelos mesmos objetivos. Esse compromisso se materializa na elaboração dos Planos Estaduais do Livro e Leitura (PELL) e dos Planos Municipais de Livro e Leitura – PMLL.


Em Porto Alegre

Plano Municipal em Porto Alegre/SR
O prefeito José Fortunati encaminha dia 11 de maio, à Câmara Municipal, o projeto de lei que institui o grupo de trabalho (GT) para elaboração do Plano Municipal do Livro e Leitura (PMLL) de Porto Alegre

Entre as atribuições do grupo, está a realização do diagnóstico das ações de leitura no município, elaboração de eixos temáticos de atuação, com inspiração no Plano Nacional do Livro e Leitura, e a construção democrática da redação oficial do PMLL, submetendo-a à aprovação da comunidade porto-alegrense através de seminário a ser realizado neste ano.

O GT será formado por representantes das secretarias municipais de Cultura (SMC) e de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura da Câmara Municipal, organização não-governamental Cirandar, Procempa, Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região, Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil, Associação Gaúcha do Escritor, Instituto Goethe de Porto Alegre e Câmara Rio-Grandense do Livro. A coordenação será da SMC.

Atividades na cidade:

Seminário Livros que Abalaram o Mundo - II Módulo
Seminário abre inscrições para segundo módulofolder

Estão abertas as inscrições para o módulo II do seminário Livros que abalaram o mundo. A atividade recomeça no dia 2 de julho e terá quatro encontros, nos quais estudiosos discutirão mais oito obras consagradas. Os encontros acontecem aos sábados, das 9h às 12h, no Teatro Renascença (Av. Erico Verissimo, 307).

Prêmio Açorianos de Literatura 2011
Prêmio Açorianos de Literatura abre inscrições
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Açorianos de Literatura 2011. Os concorrentes terão até 22 de julho para se inscrever nas seguintes categorias:
Gênero literário: Conto, Crônica, Ensaio de Literatura e Humanidades, Especial, Infantil, Infanto-Juvenil, Narrativa Longa (ficção, romance ou novela), Poesia.
Gênero não-literário: Capa, Projeto Gráfico/Design.

As inscrições serão realizadas na Coordenação do Livro e Literatura ou podem ser enviadas pelo correio (Centro Municipal de Cultura, Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues/ Coordenação do Livro e Literatura - Av. Érico Veríssimo, 307 - Porto Alegre – RS - CEP: 90160-181).

Podem concorrer os livros publicados, em 1ª edição, de janeiro de 2010 até o encerramento do período de inscrições (22 de julho de 2011). Os candidatos devem residir em Porto Alegre, terem nascido na cidade ou terem suas obras publicadas por editora porto-alegrense.

Também serão premiados dois destaques literários, escolhidos pelos jurados, entre (a) editoras e livrarias; (b) mídia impressa, rádio e TV; (c) projetos de incentivo, promoção e divulgação da literatura; e (d) mídia digital (blogs e sites). Para essa premiação, não há inscrição.

Os finalistas serão divulgados durante a Feira do Livro de Porto Alegre e a premiação acontecerá em dezembro, na Noite do Livro.