quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Volta às Aulas: 6 Dicas para Organizar a Sala de Aula

Em meio a loucura da volta as aulas, é fácil ficar sobrecarregada  com o planejamento, preparação das aulas logo no início do ano. Pois é, e você acaba de voltar das férias já precisando de novas….férias !
Ok, a esta altura você já deve ter participado da Semana Pedagógica, elaborado seu Plano de Ensino, iniciado seu Semanário ou Plano de Aulas, separado os livros didáticos e achar que já está pronta para a nova  turma que está chegando.

Volta às AulasQuer você seja um  professor experiente ou um novato, a volta às aulas sempre requer uma preparação extra,  então as dicas abaixo podem ajudá-la a organizar e planejar melhor o seu tempo.

Dica 1: Obtenha novas idéias  com  seus colegas de trabalho
Como primeira sugestão do que fazer, sugiro que você visite as salas de  aula de outros professores. Apenas trocar idéias na sala dos professores não é o suficiente. Podemos aprender com os nossos pares, observando o modo como organizam, planejam e  decoram suas salas de aula .
Ao visitar as salas dos colegas, não deixe de olhar e escutar. Aqui vai uma dica preciosa: permita que  o professor que você está visitando  forneça detalhes e conduza toda a conversa. A regra de ouro aqui  é: falar de menos e escutar mais. Desta conversa, ou dessa “ escuta” podemos obter uma idéia nova ou diferente, que pode acabar economizando tempo e energia nesta volta às aulas. Mesmo um novo professor pode ter uma forma diferente de fazer as coisas, que você pode achar útil.

Dica 2: Traçar um novo  layout  da Sala de Aula
Desenhe um mapa da sua sala de aula. Pense em como o layout pode ajudar a simplificar a sua rotina diária.  Faça as seguintes perguntas: Será que o  horário de aulas da turma, os Cartazes, o Quadro de Aviso, o Quadro de Aniversariantes do mês, Ajudante do Dia, o Relógio na parede, a Tabela Periódica, estão nos locais adequados?  Na volta às aulas será que é possível deixar esse ambiente mais acolhedor e organizado ?
Pense em como as carteiras dos seus alunos estão dispostas. Você prefere ter as carteiras  de frente para você ou  gostaria de ter as mesmas organizadas  em pequenos grupos, para que os alunos possam  trabalhar  melhor coletivamente ?

Dica 3: Faça os Pais trabalharem
Na volta às aulas há tarefas que podem facilmente serem delegadas aos Pais! Isso mesmo, pais felizes são pais ocupados. Por isso ocupe-os com trabalho voluntário . As cortinas da sua sala de aula precisa de reparos? O Quadro negro precisa de uma tinta nova? O armário para a guarda de material dos alunos precisa ser reforçado ? ou trocado? Você gostaria de um novo mural de madeira na sala de aula para  expor os trabalhos dos alunos? Nos Projetos que você pensa desenvolver para este ano vai precisar que as fantasias dos alunos sejam confeccionadas por uma costureira?
Então convoque a ajuda deles. Logo na volta às aulas faça um levantamento sobre o talento e/ou habilidade com  que cada Pai/Mãe poderá contribuir durante  o ano letivo e envolva-os nas tarefas, desta forma você os terá sempre ao seu lado como uma força colaboradora.

Dica 4: Compartilhando responsabilidades com os Alunos
Cuidar do ambiente, dos materiais e da organização do espaço escolar não é apenas tarefa do Professor. Na volta às aulas deixe isso claro delegando e compartilhando algumas tarefas com os alunos tais como: lixo no chão, lixo embaixo da carteira, arrumação das carteiras, organização dos materiais nos seus devidos lugares, etc.
Para isso basta você enumerar as tarefas  que ficarão afixadas como um “ Check List”, onde todos possam ver e serem lembrados. Assim logo ao entrar na sala repassar as tarefas do Check List, antes de sair para o Intervalo (Recreio) o que precisa ser feito  ou deixado em ordem ? E antes de ir embora, quais são as tarefas que precisam ser executadas antes de dar o sinal ? Arrumar as carteiras? Verificar se não há lixo no chão? Devolver livros para a Biblioteca?
Nas primeiras semanas da volta às aulas os alunos já conseguirão incorporar essas tarefas no dia a dia e as mesmas tornar-se-ão bons hábitos praticados ao longo do ano.
Como se diz no popular “ é de pequeno que se torce o pepino”, e é na volta ás aulas que as ações de organização escolar  devem ser implementadas no dia a dia dos alunos.

Dica 5: Prepare-se para Emergências
Você já sabe, ano novo, mas as situações….são velhas, ou seja, esteja preparada para as emergências. Na volta as aulas veja se a escola tem kit de primeiros socorros , tenha em mãos as informações de saúde, que sejam relevantes, dos seus alunos. Há algum aluno diabético na sua turma ? Há aluno com alguma condição de saúde que requer algum preparo e/ou atenção extra?  Há algum aluno que convulsiona? Você sabe o que fazer nesta situação? Você vai precisar aplicar insulina em algum aluno neste ano?

Dica 6: Planos de Aula Extra
Imprevistos acontecem com todo mundo, inclusive com você. Então vai acontecer de um dia qualquer você ter de faltar e então como ficam seus alunos? E suas aulas? Então pense em facilitar a vida do Professor que for substituir você .
Na volta às aulas, prepare Lições, Atividades, Aulas Extras e deixe em uma pasta com a Coordenadora ou no seu escaninho na Sala dos Professores. Isso facilita muito a vida de todos e não custa nada pensar cinco passos adiante.
Imprevisto não dá para prever….. (alguns até dá), agora o que dá para prevenir mesmo é deixar preparado algumas aulas extras.  Lembre-se de detalhar as suas aulas no seu Plano de Aulas e deixar anotações que sejam suficientemente claras e organizadas para que qualquer Professor possa compreender e executar o que foi planejado para aquele dia.
A volta às aulas não precisa ser extenuante, basta organizar esse momento para que todo o ano letivo transcorra de forma menos estressante e cansativo. Desejo que a sua volta às aulas seja magnífica e que seus alunos aprendam muito, e que os Pais dos seus alunos sejam de fato Pais participativos e apoiadores do seu trabalho.

Fonte: http://www.sosprofessor.com.br/blog/volta-as-aulas-6-dicas-para-organizar-sala-de-aula/

Volta às aulas – Integração dos Alunos


volta as aulas

ano letivo já começou nas escolas particulares e está para iniciar nas escolas públicas. O fato é que o mês de Fevereiro é focado em dois grandes objetivos: Integração dos Alunos e Avaliação Diagnóstica. Neste artigo vamos nos ater ao primeiro objetivo: Integração dos Alunos.
As crianças e jovens, ficam muito apreensivos no retorno das aulas, pois há um sem número de situações que terão que enfrentar, é um misto de expectativas boas e ao mesmo tempo um medo do desconhecido, afinal são novos Professores, novos amigos, nova escola, como serão recebidos? Será que vão gostar ? Inquietações estas que o Professor deve estar atento na volta às aulas.
Por isso, nem pense em já ir entrando na sala de aula enchendo o quadro negro de tarefas, pedindo trabalhos, marcando provas, cobrando isso, cobrando aquilo, enfim, você já será vista como a “ chata da hora” .
Lembre-se, as crianças e jovens, precisam inicialmente de um certo espaço para se expressarem, interagirem, conhecerem o “ novo território”, conhecer você, os novos amigos, a nova escola.  Afinal, eles ficaram praticamente quase dois meses de férias, fazendo um sem número de coisas e agora querem compartilhar, precisam disso. Então use esta necessidade de compartilhar ao seu favor, aproveitando para fazer com que todos possam se conhecer melhor e já criar laços de amizade.
Aqui vão algumas dicas simples, separadas por estágios:

– Educação Infantil:

Crianças pequenas choram no primeiro dia de aula, porém o período de adaptação  pode durar até uma semana. A mãe fica apreensiva e quer entrar junto, ou muitas vezes acaba levando a criança embora e no dia seguinte a criança chora para não ir para a escola e a mãe cede não levando. Isso faz com que a criança demore muito mais a se ambientar. Para evitar que esse período se alongue além do necessário, é preciso que a Professora e os funcionários de Apoio estejam devidamente orientados a entreter as crianças com muitos jogos e brincadeiras coletivas, afinal nenhuma criança resiste a hora de brincar.
Caso a mãe entre  na sala de aula no primeiro dia, deixe-a instruída a incentivar a criança a brincar com os coleguinhas, jamais deixá-la todo o tempo no colo pois isso a impede de interagir mais livremente com os novos amigos e com os brinquedos, e a levar a criança para a escola TODOS os dias.

– Educação Fundamental

Tanto no Fundamental I quanto no Fundamental II as crianças e jovens esperam que os amigos venham chamá-la para brincar ou conversar. Os mais “ descolados” tomam a iniciativa até porque já conhecem quase todo mundo, porém aqueles alunos que vieram de outras escolas sentem-se deslocados, apreensivos e inseguros de abordar esse monte de “estranhos”.
Ao Professor cabe a tarefa de criar várias atividades, sempre coletivas, em forma de gincanas, desafios, jogos, brincadeiras, para quebrar o gelo do grupo.
Outro modo muito eficaz é selecionar dois alunos, para serem os guias desses novos alunos dentro do ambiente escolar, ficando assim incumbidos de mostrar onde é a cantina, os banheiros, o laboratório, enfim todas as dependências da escola, além de ajudar a enturmá-lo no grupo. Assim, cada dois alunos antigos ficam incumbidos de um aluno  novo durante um dia, depois faz-se o revezamento passando esse aluno novo, para outra dupla de alunos antigos, até que os alunos novos tenham ficado com todos os alunos antigos.

– Ensino Médio

Já no Ensino Médio os alunos nesta fase precisam passar a mensagem de “força moral ”, e  “ independência” para o grupo então aqui será preciso que o Professor use de sensibilidade e sutileza para integrar os alunos novos, pois há uma grande resistência em não permitir “gente estranha” no grupo.
Para quebrar esse “ iceberg” levante em um bate papo, ou crie uma atividade em forma de brincadeira, onde cada um tenha que falar das coisas que mais gostam de fazer, assim você terá muitas informações rapidamente para criar um projeto coletivo onde todos tenham que participar e apresentar antes da aula terminar. Exemplo: criar uma música, fazer uma imitação, criar um traje engraçado, fazer uma performance em grupo.
Você também pode utilizar a estratégia citada acima de usar os alunos antigos como guias para ajudar a enturmar os alunos novos.

– EJA  (Educação de Jovens e Adultos)

O público de EJA, tem suas peculiaridades, pois já é um público adulto, que trabalha, muitos já são casados, tem filhos, família para alimentar e contas para pagar, geralmente reservam o período noturno para estudar, pois trabalham durante o dia.  Assim, a abordagem de interação precisa levar isso em conta.  Por isso investigue em um bate papo, ou por meio de uma atividade de quebra gelo, para que esses alunos falem mais sobre sua história, seus sonhos, e suas dificuldades enfrentadas no dia a dia. Desse modo todos acabam se “vendo” nas estórias do outro e isso possibilita a criação de um elo de camaradagem, amizade e cumplicidade.
Outra estratégia é, o grupo criar um portfólio sobre os sonhos e projetos de vida que almejam alcançar, e juntos discutirem como isso pode ser atingido. Ao realizar esta atividade todos começam a se sentir participantes do sonho do colega e isso os une muito, pois acabam compartilhando ao longo do ano todas as vitórias conquistadas.
Todos esses cuidados e esse olhar sensível no momento de planejar as atividades de  integração, mostra aos alunos o tipo de Professor que você é. E isso é também um exercício para que você também seja integrado ao grupo.
Como os alunos verão o Professor durante todo ano, e talvez durante toda a vida,  vai depender muito do tipo de abordagem que você terá nessas primeiras semanas de aula.

Fonte: http://www.sosprofessor.com.br/blog/volta-as-aulas-integracao-dos-alunos/

Volta às aulas com muito estilo!



A volta às aulas é um momento que mistura diversas emoções. As crianças ficam agitadas e ansiosas para o primeiro dia e, ao mesmo tempo, chateadas pelo fim das férias. Não importa se a escola é nova ou não: sempre bate aquele friozinho na barriga para conhecer a turma ou rever os amigos mais antigos. Por isso, cabe aos papais e às mamães conversar muito com a garotada para que essa ansiedade seja controlada, garantindo um período de aulas muito mais prazeroso e educativo.


A primeira semana de aula é fundamental, ao contrário do que muitos pais e alunos pensam. É neste momento que a criança é capaz de conhecer o território, os colegas e as regras da escola. Apesar da primeira semana não ter tanto conteúdo em questão de disciplina, é importantíssimo que as crianças se situem no contexto da escola e entrem no ritmo desta nova etapa. Mesmo que o ambiente de estudo seja o mesmo, cada período exige um comprometimento diferentes, conforme a criança vai amadurecendo.
A volta às aulas é uma experiência que acontece incontáveis vezes na vida da meninada, mas cada uma delas traz novos sentimentos e expectativas. Ajude o seu pequeno a se organizar com o material, dê bons conselhos para que ele entre no clima e boa sorte! A escola é o momento mais importante da vida dos baixinhos, já que é lá que eles aprendem não só conceitos teóricos como também a conviver com outras crianças e a se comportar em um grupo. Além disso, programe-se para a Black Friday em novembro, para garantir materiais escoleres com um preço mais acessível.

Dicas e Informações

A volta às aulas é um momento que precisa ser analisado com cuidado para que as crianças se sintam à vontade dentro da escola. Por isso, a Tricae separou algumas dicas e informações para facilitar esta nova etapa. Quer conferir?

Preparativos

  • É fundamental comprar todo o material escolar necessário. Verifique se é possível utilizar algumas coisas do outro semestre e boas compras!
  • É muito importante que a criança se sinta apoiada pelos pais e professores ao chegar na escola. Por isso, boas conversas podem fazer a diferença.
  • Leve o seu filho para te ajudar a escolher os material escolar. É um ritual importante para que ela se sinta mais confortável com os itens selecionados.
  • Providencie o uniforme necessário e deixe-o em ordem.
  • Deixe claro a importância da escola na vida da garotada para que todos se sintam mais confiantes e determinados.
  • Mostre que estudar pode ser prazeroso e divertido, para que eles tenham vontade de ir às aulas.

A chegada das aulas

  • Incentive seu filho a ser organizado: isso pode ser um fator crucial para um bom desempenho.
  • Disponibilizar um cantinho para os estudos é importantíssimo para que a criança consiga se concentrar mais facilmente.
  • Estipular um horário para a criança dormir cria uma rotina saudável para os estudos. Assim, os baixinhos ficam com mais energia e conseguem se concentrar mais. Os primeiros dias são um pouco mais difíceis, mas aos poucos eles se acostumam a dormir cedo para acordar cedo.
  • Esteja aberto a receber os futuros amiguinhos em casa. Um bom convívio social dentro da escola é fundamental!
  • Ensine para o seu filho que as responsabilidades vêm antes da diversão. Porém, tudo pode ser negociado com uma boa conversa.
  • A parceria com a instituição é fundamental. Os pais devem educar as crianças juntos dos professores, com um processo integrado e articulado.
  • Se o seu filho usar mochilas de costas, explique a importância de carregar o menor peso possível, levando somente os itens necessários dentro dela.

A mudança de escola!

                        
A volta às aulas sempre é um momento tumultuado, ainda mais quando existe a mudança da escola. Por isso, é muito importante que os pais ajudem seus filhos a entrarem no clima da nova rotina, uma vez que o aluno precisa lidar com uma ruptura. Os motivos da mudança de escola são variados, mas em todos os casos é interessante acompanhar os baixinhos para que eles se sintam confortáveis e seguros diante de um espaço novo.
É fundamental que os pais e professores deem condições para o jovem se enturmar, por meio de muita conversa e observando as dificuldades. Entender o que motiva aquele aluno também é interessante para que ele se sinta confortável dentro do novo ambiente. Se os pais acharem necessário, uma ideia é marcar uma reunião com os professores para que, juntos, eles ajudem a criança a se enturmar.
Quando o aluno muda de escola por não conseguir acompanhar o ritmo das aulas ou por não conseguir se encaixar na turma, os pais devem mostrar que o recomeço traz novas oportunidades. Ele tem a chance de se recompor e acertar o passo, já que ninguém o conhece. Deixe claro que ele precisa pensar não só como aluno, mas também como pessoa, apresentando a melhor forma de lidar com o espaço escolar.
Trocar experiências é uma outra alternativa que pode ajudar a criança a se sentir confiante, já que os pequenos têm mania de acreditar que são os únicos a passarem por este tipo de situação. Por isso, falar de como foi a sua infância e comparar com a do seu filho pode ser muito interessante para que ele se sinta apoiado e tranquilo por entender que no fim tudo dá certo.

Departamentos participantes

A Tricae sabe que cada pequeno detalhe pode fazer toda a diferença quando as aulas estão voltando. Por isso, aqui você encontra os principais departamentos para que não falte nada na volta às aulas do seu pequeno!
Cadernos: Os cadernos são um dos principais itens do material escolar e por isso não podem faltar na sua listinha. Eles ajudam a criança a acompanhar as aulas, anotar a matéria nova e estudar para as provinhas, tornando o seu aproveitamento em sala muito mais eficaz. Existem vários estudos que apontam para a escrita como a melhor maneira de se gravar o que está aprendendo e, por isso, não deixe de comprar cadernos para o seu pequeno. Você pode escolher um único caderno com várias divisórias ou comprar um para cada matéria. Tudo vai depender da exigência do professor e, posteriormente, da preferência do seu filho para que ele consiga se organizar. Os modelos são variados e capazes de agradar todos os gostos!

Estojos: Os estojos são responsáveis por guardar tudo o que o seu filho precisa para anotar a matéria nova, fazer a lição de casa, participar das aulas de artes e grifar trechos importantes. Nele, o seu pequeno pode guardar lápis, canetas, borrachas, lápis de cor, marca-textos e vários outros itens que ajudam a molecada no momento de estudar. Os diferentes modelos e formatos são capazes de atender às necessidades de meninos e meninas. Se o seu filho prefere ter um estojo para os lápis grafites, borrachas e canetas e outro para os lápis de cor e canetinhas, o ideal é comprar dois estojos menores. Você também encontra aqueles que são capazes de armazenar todos os itens em um só estojo.

Lancheiras: A hora do recreio é uma das mais esperadas durante o dia da molecada. O sinal toca e todas as crianças saem correndo pelo corredor, animadas para a farra. Além das brincadeiras, é um momento em que a molecada já está com fome e precisa de alguma coisa para se alimentar. É aí que entram as lancheiras! As mamães podem preparar lanchinhos ou frutas para os seus pequenos se alimentarem durante o intervalo sem a preocupação de onde guardar estes itens. Com revestimentos duros para que a comida não seja amassada e modelos de vários personagens famosos do universo infantil, deixam a hora do lanche muito mais divertida e animada.

Mochilas: As mochilas, assim como todos os outros itens, também são parte do estudo e da diversão. Elas ajudam os baixinhos a carregarem todos os livros, cadernos, estojos e lancheiras sem que o esforço seja muito grande. Aqui você encontra mochilas de costas e de rodinhas de acordo com a preferência de cada um dos pequenos. São modelos maravilhosos e exclusivos para as meninas e meninos voltarem às aulas com todo estilo do mundo. No caso das mochilas de costas, é interessante que os papais e as mamães expliquem para a criançada que quanto menos peso ela tiver, melhor. Uma ideia é ver as aulas que eles terão em cada dia e só levar os livros e cadernos destinados à determinada matéria. Assim, a coluna deles fica muito mais saudável e perfeita para um ótimo desenvolvimento.

Material Escolar: Escolher o material escolar apropriado é indispensável para que o seu pequeno tenha vontade de aprender e estudar. Nada mais gostoso do que tornar os estudos mais divertidos e alegres, diante de tantas opções disponíveis. Ao receber a listinha dos itens necessários para a escola, reserve um tempinho do seu dia para comprar tudo o que for necessário junto do seu pequeno. Desta forma, ele pode escolher os seus itens preferidos e curtir muito mais os momentos de estudo. Para que seu filho não gaste muito mais do que o esperado, estipule uma média de preço para todos os gastos e passe para ele. Assim, o pequeno terá que fazer as contas necessárias para não ultrapassar este valor e poderá dar mais valor ao que for comprado.

Fonte: https://www.tricae.com.br/volta-as-aulas-tricae/

Confira dez dicas para a volta às aulas sem sofrimento

Ana Paula Blower

Passou rápido, e já é hora de retornar aos estudos, aos horários e às regras. O relógio está atrasado, o corpo em outro ritmo e a cabeça, na diversão dos últimos dias. A missão “volta às aulas” é desafiadora para pais e estudantes, mas com adequações na rotina, será menos sofrida. Para isso, alimentação é essencial. Saber se despedir do celular na hora certa e ajustar a dinâmica de toda a casa, também.
— Até se adaptarem, chegam sonolentos e agitados para rever os colegas. As refeições são um desafio, já que na escola são diferentes das bobagens das férias. Quando voltam às regras de convivência em grupo, sentem o impacto — observa Vitória Padilha, supervisora do Centro Educacional da Lagoa.
Será preciso ajustar o sono depois de 15 dias dormindo e acordando tarde. Para especialistas, isso deve ser priorizado.
— Quando dormimos, o cérebro “joga fora” conexões não utilizadas e dá espaço para coisas novas que aprenderá. A maioria das crianças e adolescentes não dorme o suficiente por conta dos distratores (objetos que distraem, como computador, celular), prejudicando a capacidade de aprendizagem no dia seguinte — alerta a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.
Ela lembra que é normal certa luta para levantar no primeiro dia, principalmente para adolescentes, cujo relógio biológico “liga” mais tarde que o dos dos pequenos. Para dar uma força no retorno, o café da manhã é combustível. Alimentos saudáveis, como frutas, não podem faltar.
— Para a criança que não gosta de comer, leve à feira para escolher os alimentos, mas nunca use chantagem. Mostre as vantagens. Envolva a criança no preparo da lancheira — diz Virgínia Weffort, presidente do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Fonte; https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/confira-dez-dicas-para-volta-as-aulas-sem-sofrimento-21647140.html

terça-feira, 4 de julho de 2017

Fim de semestre – Veja o que você precisa apurar para melhorar sua escola ou curso

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fim do semestre letivo e as férias significam, para a gestão da escola, um momento de balanço e análise do trabalho que vem sendo desenvolvido na instituição. É importante, portanto, que seja planejado de forma organizada e eficiente, permitindo ao gestor apurar dados e discutir com os professores os avanços e desafios da escola ao longo do primeiro e do segundo semestre e de que forma vêm sendo cumpridas as metas do projeto político-pedagógico estabelecido. Neste sentido, as reuniões com o corpo docente são fundamentais para o desenvolvimento de ações de aperfeiçoamento da instituição, permitindo identificar as principais dificuldades encontradas ao longo do período que está acabando e recolher sugestões de melhorias para o ano seguinte.
Confira algumas ações essenciais a serem tomadas pela gestão escolar no final do semestre:

Reuniões com o corpo docente

As reuniões com os professores das diferentes etapas de ensino oferecidas pela instituição são a principal fonte de dados sobre o desenvolvimento das atividades escolares no primeiro semestre, já que estes se encontram em contato direto tanto com os alunos quanto com pais e responsáveis. Assim, é fundamental que estas reuniões sejam agendadas e planejadas com antecedência, bem como que apresentem pautas claras e eficientes, permitindo identificar as circunstâncias nas quais as diferentes turmas se encontram. Devem ser discutidos temas como o aproveitamento escolar dos alunos, a eficiência do quadro de horários e a percepção do corpo docente com relação ao andamento das atividades e sua efetivação com relação ao planejamento do início de ano.

Espaço para sugestões

Durante as reuniões entre a equipe de gestão e os professores da instituição, é fundamental que estes tenham espaço de feedback. As sugestões de melhoria e o apontamento de questões relacionadas aos materiais escolares e à manutenção dos espaços são elementos fundamentais para que a instituição realize alterações no segundo semestre que contribuam para o trabalho dos docentes, bem como para a qualidade do ensino oferecido.

Organização interna

O fim do semestre é também o momento ideal para discutir questões relacionadas à organização interna da instituição. Envolver professores e funcionários é fundamental para que o gestor obtenha um panorama dos espaços escolares, identificando quais deles requerem procedimentos de manutenção e reparos. Além disso, neste período deve ser organizado o cronograma de atividades para o segundo semestre com base no calendário escolar e nas sugestões recolhidas tanto do corpo docente quanto de pais e responsáveis ao longo do semestre.

Análise da evasão escolar

As férias escolares oferecem também a oportunidade de analisar o tema da evasão escolar com mais profundidade. Apesar da importância de ser tratado com regularidade, é interessante aproveitar este momento para fazer um balanço das faltas nas diferentes turmas, bem como refletir sobre o abandono escolar e as ações que podem ser tomadas a respeito. É o momento também de se questionar com relação ao tratamento que vem sendo dado aos alunos com dificuldades de aprendizagem e como este pode ser melhorado no segundo semestre.
A gestão escolar encontra diversos desafios no seu dia a dia, de forma que é fundamental que se utilize dos dias de recesso do meio do ano para organizar com atenção o próximo semestre e investir em melhorias para a instituição, com base nas diferentes demandas de alunos, professores e responsáveis, bem como da própria escola.

Fonte: http://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/fim-de-semestre-entenda-as-informacoes-essenciais-que-um-gestor-precisa-apurar-para-o-aprimoramento-da-escola/

Antes que o semestre acabe, replaneje!

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É comum que o final do semestre se aproxime e a equipe pedagógica da escola perceba que os diversos projetos planejados acabaram não sendo realizados da maneira prevista ou que, muitas vezes, nem tenham saído do papel. Isso acontece porque durante o semestre imprevistos sempre surgem e várias atividades acabam sendo feitas na correria do dia a dia. Para evitar esse tipo de problema é importante que antes mesmo que o período letivo acabe, a equipe responsável já tenha o planejamento para o próximo semestre preparado! Confira o post de hoje com dicas que te ajudarão nessa tarefa!

O coordenador deve estar a par de tudo

Ao fim do semestre, é importante fazer uma avaliação do seu andamento. A equipe da escola e os professores de todas as turmas precisam se reunir para ver se o que se previu para o período realmente aconteceu. Compartilhar as experiências com os demais colegas também é fundamental para garantir um bom planejamento para o próximo semestre. Por diversas vezes, ainda que tudo tenha corrido bem, ajustes acabam sendo necessários. E o coordenador precisa ter conhecimento sobre tudo o que vem acontecendo para poder ser capaz de dar o suporte necessário a toda a equipe, de acordo com as necessidades de cada professor.

Participação ativa dos professores

Antes de colocar o planejamento para o próximo semestre em prática, é importante se reunir com todos os professores. O coordenador pode optar entre fazer uma reunião com a equipe toda ou se reunir separadamente com o professor de cada turma. Afinal, as classes costumam ter demandas e necessidades didáticas específicas, de acordo com a faixa etária dos alunos. Os professores são as pessoas que estão em contato direto e diariamente com as turmas e, portanto, é deles a responsabilidade de apresentar os sucessos e os desafios vividos em sala de aula. A partir disso, o coordenador consegue identificar o quanto de suporte será necessário para atender aos problemas e dificuldades enfrentadas por cada professor.

Planejamento para o próximo semestre

Planejar exige tempo. É por isso que o quanto antes o planejamento para o próximo semestre for feito, melhor para o bom encaminhamento das ações previstas. O mais recomendado é que a escola e os professores façam um cronograma com todas as atividades do semestre, baseando-se na quantidade de dias letivos. No cronograma devem estar todos os projetos, atividades extras, reuniões de pais e tudo aquilo que já estava programado para acontecer. Além disso, o planejamento deve ser estruturado de acordo com o tempo necessário para cada atividade essencial, indicar o que ainda poderá ser modificado e também as atividades que correm o risco de serem descartadas. Dessa forma, a equipe evita surpresas que poderão afetar o andamento do semestre e prejudicar outras atividades. Tendo tudo isso em vista, o coordenador poderá exercer seu papel e sugerir os melhores caminhos para a escola, mediando as decisões sem tirar a responsabilidade dos professores nessas etapas.

Planejamento das aulas

A organização do tempo e das disciplinas que serão dadas para cada turma também fazem parte do planejamento do próximo semestre. O professor tem a responsabilidade de pensar nos recursos que serão utilizados em sala de aula, nas sequências didáticas e na administração do tempo gasto em cada atividade. Uma dica é ter sempre em mãos o projeto pedagógico da escola para preparar as aulas de acordo com a carga horária das disciplinas. Assim, é possível planejar melhor o tempo e evitar o desperdício das aulas com atividades que não estavam previstas. É válido ressaltar ainda que tudo deve ser pensado com foco no aprendizado dos alunos a fim de garantir a melhor qualidade possível de ensino.

Fonte: http://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/antes-que-o-semestre-acabe-replaneje/

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Solução de conflitos em sala-de-aula: caminhos e descaminhos








       

Imagine a situação abaixo:  


" A professora Helena pede para que os alunos organizem a fila em ordem alfabética pois já é a hora do lanche. Todos os alunos de, aproximadamente 5 anos de idade, pegam as suas lancheiras e começam a organizar a fila. 

Nesse momento Lucas e Marcos começam a discutir para definirem seu lugar na fila. Marcos ainda não entende a ordem alfabética e insiste que vem antes de Lucas. Lucas sente-se irritado pois garante que vem antes de Marcos. A discussão continua, com os alunos cada vez mais irritados, até que Lucas empurra Marcos, que cai no chão, chorando muito.

A professora, nesse momento, intervem dizendo:

- Lucas peça desculpas para Marcos. Não quero que você empurre seus colegas. Marcos você vem depois de Lucas. Levante-se, não precisa chorar, não foi nada."

Lucas, nem olha para Marcos, e fala, bem baixinho: "Desculpa".

Então, a professora diz: "Não é assim. Dê um abraço em Marcos, todos devem ser amigos."

Os alunos se abraçam, com  as mãozinhas fechadas e  muito chateados. A fila segue para o refeitório. Lucas continua emburrado e Marcos vai choramingando"

Você já viveu alguma situação parecida em sua prática como educador?  Vamos refletir na forma como este conflito foi "solucionado"?

A professora Helena definiu o critério de organização da fila: a ordem alfabética. Não houve questionamento se todos os alunos compreendiam e dominavam este critério. Todos sabiam a letra inicial do seu nome e de seus colegas? Além disso, os alunos conseguiriam ordenar a si mesmo e a seus colegas segundo o critério estipulado? Haveria algum recurso em sala-de-aula que poderia ajudá-los nessa tarefa? 

Diante do conflito instaurado, a professora não permitiu que os alunos pensassem sobre o problema. Ela resolveu por eles: "Marcos você vem depois de Lucas"; "Lucas peça desculpas para seu colega". 

Marcos e Lucas estavam muito bravos um com o outro. A professora acabou não reconhecendo seus sentimentos "Lucas peça desculpas para Marcos(...)Não é assim. Dê um abraço em Marcos, todos devem ser amigos."; "Levante-se, não precisa chorar, não foi nada". Eles fizeram o que a professora propôs mas as desculpas e o abraço não contribuíram para que percebessem uma forma melhor de lidarem com suas emoções. Vejam: "Os alunos se abraçam, com  as mãozinhas fechadas e  muito chateados.A fila segue para o refeitório. Lucas continua emburrado e Marcos vai choramingando"

Os alunos ocuparam um lugar passivo na solução desse conflito e a professora direcionou todas as ações. Como estes alunos poderão iniciar um movimento de pensar sobre suas ações e ampliar seu repertório de estratégias de solução de conflitos? 

Em situações como esta, os educadores devem auxiliar os alunos a refletirem sobre suas ações e a identificarem seus sentimentos e emoções. Em primeiro lugar, ao lançar uma proposta os professores precisam verificar se todos tem condições de realizá-la ou informar recursos que podem auxiliá-los.  Os conflitos vão acontecer. Nesses momentos, é importante que os alunos tenham a oportunidade de verbalizarem seus pensamentos e emoções e perceberem as consequências de seus atos. 

No conflito relatado a professora poderia facilitar o diálogo dos envolvidos, intervindo de forma a colocar boas perguntas para Marcos e Lucas, tais como:

- Lucas porque você acha que vem antes de Marcos?
- Marcos qual a letra inicial de seu nome? Vejam no alfabeto: qual letra vem primeiro?
- Lucas como você estava se sentindo quando empurrou o seu colega?
- Marcos como você se sentiu ao ser empurrado?
- Vocês conseguem pensar em uma outra maneira que poderiam ter usado para resolver este problema?
- E agora, o que podemos fazer para reparar esta situação?

Caso a professora perceba que os alunos estão muito nervosos e que não conseguiriam dialogar, pode propor:

 "Marcos seu choro me mostra que você está muito chateado com essa situação. Poxa, você deve estar muito bravo por ter sido empurrado. Vou esperar você se acalmar e então conversaremos."

"Lucas percebo que você está furioso com seu colega Marcos. Ele ficou teimando com você e isso o deixou muito irritado.Vou esperar você se acalmar e então conversaremos."

Vale ressaltar que caso as crianças não consigam responder as perguntas a professora pode ajudar indicando caminhos e as ajudando a criarem repertórios de como resolver situações como esta.

Com uma intervenção nesse sentido, os alunos poderão operar sobre o problema e colaborar para que o conflito seja solucionado. Muitas vezes, nós, professores, centralizamos todo o trabalho na sala de aula. Lideramos as brincadeiras, os trabalhos em grupo, resolvemos todos os conflitos e, até mesmo, a hora em que cada aluno pode utilizar o banheiro. Diante dessa postura, tolhemos dos alunos a oportunidade de pensar e colaborar na sistematização dos conteúdos e na resolução dos conflitos.

Por Pati Ottoni

Fonte: http://ipedagogicas.blogspot.com.br/2012/11/solucao-de-conflitos-em-sala-de-aula.html

CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR: DÁ PARA EVITAR ESSA CONFUSÃO?

Conflitos no ambiente escolar: dá para evitar?   


     Resultado de imagem para conflitos escolares


                        O ambiente escolar que desejamos é aquele ambiente harmonioso, onde o respeito e a dedicação da parte de todos impera, um ambiente que tenha uma comunidade escolar cooperativa. Mas, diariamente, não conseguimos encontrar essa situação. O que encontramos muitas vezes são desentendimentos entre os alunos, desencadeados por motivos, avaliados por nós educadores, insignificantes, como um olhar diferente, uma palavra mal colocada, atitudes impensadas, desequilibrando emocionalmente a todos, criando em muitos, sentimentos de inferioridade. E aí vem a questão: como lidar com isso? Como parte desse contexto, não temos exatamente a fórmula mágica, pois acreditamos que ela talvez nem exista, mas a equipe escolar sempre tem que estar atenta para saber avaliar o que realmente aquele “conflito” pode dizer, tem que ser imparcial, procurar ter equilíbrio emocional.
                        Muitas vezes o que para nós parece não ser nada, para os alunos envolvidos na situação, pode ser algo realmente significativo, importante. Os desentendimentos são, com certeza, inevitáveis, mas trabalhar uma cultura de paz e harmonia pode ser o melhor caminho. Primeiro não podemos esquecer que cada um tem o seu papel no ambiente escolar e que todos são importantes. Agir coletivamente para resolver conflitos facilita o entendimento por parte da equipe escolar e dos alunos. Manter relações de paz entre os grupos, sempre pautadas no respeito. Fortalecer as relações interpessoais não deixa de ser um bom caminho e o que mais acredito que possa ser válido nesse momento é o “saber ouvir”. Muitos problemas sociais enfrentados pelos alunos fora do ambiente escolar pode ser o grande motivo de tal comportamento dentro da escola, esse aluno pode ter muito a dizer.
                    Pensar uma construção conjunta de soluções pode fazer com que avaliem suas ações e repensem suas atitudes, descobrindo meios para resolver os problemas, procurando manter a ética, a postura , o equilíbrio . Ouvir, avaliar, repensar e envolver todos nessa missão, criando o hábito de dialogar, gerando perspectiva de soluções pois,  quando os envolvidos no conflito participam da construção de ações possíveis de soluções, com certeza, essa missão estará fadada ao sucesso. O que todos desejamos é a melhoria do relacionamento social escolar, a construção de valores, o espaço escolar sendo usado como palco de socialização, gerando qualidade de trabalho, aprendizagem significativa, amizades indestrutíveis, fazendo valer o papel desempenhado por todos  e consequentemente, sucesso .

Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1974229

Gerenciando conflitos

Por Laila Aninger
 

Na minha civilização, aquele que é diferente de mim não me empobrece; me enriquece.” (Saint-Exupéry)


Os conflitos existem desde o início dos tempos e são uma realidade sempre presente nas relações humanas e de trabalho. Eles se originam da diversidade de pontos de vista entre pessoas, da pluralidade de interesses, necessidades e expectativas, da diferença entre as formas de agir e de pensar de cada um dos envolvidos.

Além disso, nos últimos tempos, o sistema econômico, o mercado e a concorrência têm estimulado comportamentos baseados em princípios de competição, o que parece se refletir nos relacionamentos interpessoais, gerando novos conflitos e acirrando disputas nas mais diversas relações.

Também as instituições de ensino estão sofrendo as conseqüências desse novo comportamento. Muitas estão sofrendo com a existência de inúmeros conflitos interpessoais, nem sempre sabendo lidar com eles, e sentindo, como conseqüência, sua harmonia ameaçada, ou mesmo afetada.

Paradoxalmente, esses mesmos conflitos são importantes para o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele social, político, familiar ou organizacional.

Na prática, o que chama a atenção é que a gestão dessas relações, muitas vezes, é resultante mais da visão do gestor e de sua motivação do que propriamente de conceitos teóricos sobre administração.

Dentro desse cenário, desde 1997, o Projeto Linha Direta se destaca pela fundamental contribuição prestada aos gestores escolares. Em parceria com entidades representativas do ensino público e privado de todo o país, vem atendendo aos interesses e demandas do mercado educacional com maestria. A Revista Linha Direta exerce importante papel na formação dos profissionais. A cada mês, busca assuntos pertinentes e atuais, novas tendências, sugestões e opiniões, auxiliando gestores e educadores no exercício de suas funções.

Relações interpessoais em instituições de ensino

A escola, como uma das maiores instituições de formação do caráter humano, cujo ambiente é recheado das mais diversas inter-relações, deve ter como modelo de gestão de conflitos aquele que se baseia no diálogo e em princípios como respeito, confiança e comprometimento.

Sabemos que os espaços onde ocorre maior número de conflitos entre pessoas são os ambientes de convivência diária. E a escola se torna um ambiente favorável devido, além disso, aos vários tipos de relações envolvidas.

Gerenciar uma instituição de ensino implica gerenciar diversos níveis de relação – relação da escola com os alunos, com a família, com os órgãos governamentais, com os funcionários administrativos, professores e equipe pedagógica, com a comunidade em que está inserida – e também de inter-relação íntima entre as partes: relação professor/aluno, professor/equipe pedagógica, escola/órgãos governamentais, funcionários administrativos/ família e tantas outras.

É em decorrência desse processo de interações que as relações vão se formando. Moscovici (1998) analisa os relacionamentos nas organizações sob esse ângulo.

Nas relações interpessoais, existem atividades a serem executadas e princípios que não podem ser esquecidos: ética, cooperação, responsabilidade, respeito, companheirismo. Todos esses sentimentos influenciam positiva ou negativamente as interações e, conseqüentemente, as atividades desenvolvidas.

Proporcionalmente ao crescimento da organização, cresce a diversidade de idéias, e esse crescimento de percepções e opiniões pode ser um dos principais fatores desencadeadores de conflitos. Por outro lado, essa diversidade contribui para o desenvolvimento de soluções criativas no ambiente organizacional, desde que o líder e os membros da equipe mantenham um comportamento positivo em relação às diferenças.

A gestão de conflitos

Gerenciar uma instituição de ensino significa interagir com pessoas, conciliar vontades, gostos, emoções e estilos peculiares e mediar interesses, percepções, necessidades e expectativas diversas. Como a gestão de pessoas pode envolver aspectos subjetivos ou inconscientes, é importante considerar esses elementos sutis envolvidos no processo. Assim sendo, gerir organizações implica também gerir pessoas e, conseqüentemente, conflitos.

Podemos definir a gestão de conflitos como a capacidade de prever tensões, identificar as fontes, impedir o crescimento dos desacordos e encontrar soluções satisfatórias para todas as partes envolvidas, visando a uma gestão eficaz.

O tratamento inadequado de um conflito, de qualquer natureza, pode gerar violência, insatisfação, insubordinação e outras anomalias organizacionais.

Mesmo as escolas, instituições com função de educar e formar, não estão livres dos paradigmas dos conflitos e da competição e, na busca de soluções, adotam determinados modelos de gestão que nem sempre alcançam os resultados desejados.

Se olharmos um pouco para trás, iremos perceber que, até há bem pouco tempo, a ausência de conflitos era considerada por muitos como sinônimo de bom ambiente de trabalho, boas relações e sinal de competência.

Muitos profissionais consideravam o conflito como prejudicial ao bom relacionamento entre as pessoas e ao bom funcionamento das organizações. Os conflitos eram vistos de forma negativa, como resultados da ação e do comportamento nocivo de alguns, e estavam associados a agressividade, má índole e sentimentos negativos.

O valor construtivo ou nocivo dos conflitos será determinado pelo tratamento recebido e pela atitude diante das situações. Desenvolver competências individuais e de equipe é a alternativa construtiva de gestão dos conflitos interpessoais.

As tensões que ocorrem podem adquirir valor educativo se forem consideradas como ponto de partida para reflexões sobre a prática. Assim, a possibilidade de analisar a situação, depois de ela ter ocorrido, favorece a compreensão do processo.

· Os conflitos geram repercussão positiva quando:

· servem de termômetro e indicam que algo não está bem e precisa ser “tratado”;
· atuam como molas propulsoras do crescimento individual e organizacional;
· funcionam como catalisadores para atingir metas;
· são bons elementos de socialização, oferecendo aos participantes de uma equipe a sensação de envolvimento com alguma causa;
· proporcionam a união de equipes em busca de soluções e motivam pessoas a resolverem problemas em conjunto;
· levam à descoberta de novidades que resultem em benefícios para a empresa.

· Os conflitos geram repercussão negativa quando:

· causam tensão excessiva nos envolvidos, provocando danos físicos e mentais;
· criam ambientes improdutivos, gerados por desmotivação e incertezas;
· desviam a atenção dos reais objetivos;
· prolongam-se por tempo demais sem solução, causando desgaste nas partes envolvidas, mobilização de recursos e perda de produtividade;
· distorcem comportamentos individuais;
· criam situações que resultam em desperdício de tempo e esforços.

Para Wagner & Hollenbeck (2002), os conflitos podem ser benéficos quando:

1. são resolvidos de forma a permitir discussão, ajudando a estabilizar e integrar as relações interpessoais;
2. permitem a expressão de reivindicações, ajudando a reajustar recursos valorizados;
3. ajudam a manter o nível de motivação necessário para a busca de inovações e mudanças;
4. ajudam a identificar a estrutura de poder e as interdependências da organização;
5. auxiliam na delimitação das fronteiras entre indivíduos e grupos, fornecendo senso de identidade.

Estilos de gestão de conflitos

Administrar o conflito não significa apenas eliminá-lo, mas tratá-lo de maneira assertiva – lembrando sempre que, quando ele é inadequadamente administrado, traz efeitos desfavoráveis.

O bom líder elimina uma série de conflitos através de um planejamento correto. Os conflitos que persistem são vistos como oportunidades. Para estes casos, ele aplica o estilo mais adequado, procurando sempre tirar o máximo proveito da situação conflitante em prol dos objetivos.

Quando se trata de resolver um conflito, existem diversas maneiras de abordá-lo. Analisando essas abordagens, podemos dizer que, na sua essência, existem cinco estilos de gestão de conflitos.

Quanto ao estilo a ser adotado, é recomendável adotar um que leve à solução do conflito de forma pacífica, criando um ambiente positivo para se relacionar, expressar os sentimentos e conviver com as diferenças.

Duas características de comportamento estão diretamente ligadas à escolha do estilo adotado: cooperação e assertividade.

Ser assertivo significa comunicar-se, agir ou reagir com efetividade, no momento oportuno e de maneira adequada, para que a intenção pretendida seja alcançada.

A seguir, alguns estilos de gestão de conflitos e suas características:
 


· “Evitar”:

· Trata-se de estilo considerado não-assertivo e não-cooperativo;
· consiste em tentar evitar a existência de conflitos;
· usa de alguns recursos para que esses conflitos não apareçam. Apesar de parecer pouco interessante, esse estilo revela-se positivo quando:
· os assuntos não são significantes;
· as informações de que dispomos não são suficientes para resolvê-los;
· não temos poder para solucioná-los;
· existe outro indivíduo mais capacitado para resolver o problema em questão.

· “Calmo”:

· Trata-se de estilo considerado não-assertivo e cooperativo;
· resume-se em “colocar panos quentes”;
· permite a existência de conflitos, porém sem grandes discussões sobre o assunto;
· desiste de sua posição se o conflito se torna mais acirrado. Esse estilo se revela positivo quando:
· existe grande carga emocional entre as partes envolvidas;
· for necessário manter a harmonia;
· o conflito existente for pautado na personalidade dos envolvidos e na discordância de idéias e opiniões.

· “Ditador”:

· É o “dono da verdade”; está sempre certo, e os outros, sempre errados;
· busca a satisfação de seus interesses particulares;
· tem que “vencer” sempre;
· ignora os argumentos da outra parte. Apesar de parecer um estilo totalmente indesejável, pode se revelar positivo quando:
· a emergência da situação exige uma ação imediata;
· as conseqüências de uma “derrota” são desastrosas.

· “Compromisso”:

· Encontra-se no padrão médio de assertividade e cooperação. Esse estilo se revela positivo quando:
· é essencial a existência de um acordo;
· os pontos de vista são muito diferentes.

· “Colaborativo”:

· Consiste, como o próprio nome indica, em colaborar;
· contempla os interesses das partes envolvidas;
· busca um resultado benéfico para todas as partes envolvidas;
· tenta chegar a um acordo comum entre as partes, minimizando as perdas.

Revela-se positivo quando:

· o objetivo é o mesmo – a divergência ocorre apenas no modo de atingi-lo;
· existe a necessidade de se obter um consenso;
· há disponibilidade de tempo para amplos debates;
· não existem interesses pessoais envolvidos.

Conflitos: que atitude tomar?

Algumas alternativas para indivíduos e equipes tratarem os conflitos são possíveis. Conflitos podem ser negados ou ignorados, ou enfrentados e transformados num elemento auxiliar para o crescimento e amadurecimento dos indivíduos e da organização.

Mediação de conflitos

O trabalho cotidiano da mediação é, essencialmente, um trabalho preventivo, e necessita da intervenção de terceiros.

As estratégias de mediação de conflitos podem indicar caminhos facilitadores, porém necessitam de adaptações, de acordo com a situação específica. Mas, basicamente, mediar consiste em impedir que cada divergência diária resulte em um conflito – esta é uma das grandes competências de um grupo.

A mediação tem como objetivo maior refinar as relações e a comunicação entre as pessoas envolvidas, permitindo que os problemas possam ser resolvidos de forma cooperativa, com satisfação mútua.

A mediação contribui com a gestão de conflitos interpessoais, tornando as partes envolvidas conscientes das causas reais que originaram a situação conflitante.

O autoconhecimento estimula as pessoas a se tornarem independentes, confiantes, responsáveis e mais preparadas para a negociação dos conflitos interpessoais.

“A primeira e suprema responsabilidade de quem pretende administrar é administrar a si mesmo: integridade, caráter, ética, conhecimento, sabedoria, temperamento, palavras e atos.” (Dee Hock, 1999, p. 134)

A interdependência das relações é criada e desenvolvida a partir da cooperação e do respeito mútuo. Para se atingir a um estágio elevado de cooperação, são necessárias mudanças, e também amadurecimento individual e coletivo. Isto envolve, ainda, o compartilhamento de interesses: objetivos e metas comuns, visão e senso de propósito, aprendizagem contínua, motivação e um relacionamento baseado em confiança e respeito.

Estratégias de cooperação1:

· Cooperação burocrática: lógica de minimização dos riscos;
· cooperação de concorrência: lógica da vantagem;
· cooperação contratual: lógica do contrato;

· Inscrever-se no longo prazo: perenidade da relação;
· ter um poder de intervenção: poder de dissuasão;
· gerenciar a relação;
· agir com método: fazer emergirem as diferenças;
· favorecer o desenvolvimento de valores comuns.
· cooperação negociada: lógica do “toma lá, dá cá”, nas seguintes condições:

Negociação e gestão de conflitos

Negociar é a arte de compreender a pluralidade de opiniões e saber acordar entre as partes, de maneira que todos saiam ganhando.

Negociar é um processo necessário que indivíduos com objetivos comuns ou divergentes usam para apresentar e discutir propostas que levem a um acordo em que ambas as partes saiam ganhando. Consegue-se negociar a partir de um diálogo franco e aberto.

A comunicação é uma das habilidades mais importantes na vida. Ler e escrever, assim como falar e escutar, são as quatro formas básicas de comunicação.

Para que a comunicação seja efetiva, é necessário que ela seja clara, recebida, entendida e confirmada; e, para que ocorra adequadamente, é necessário que ambas as partes tenham as seguintes capacidades:

· Saber comunicar:

· Comunicação é a base das negociações;
· sem diálogo, não há comunicação nem solução possível para os conflitos;
· a maioria dos erros, desencontros e confusões é causada por comunicação inadequada.

· Saber ouvir:

· Adotar postura afirmativa, ouvindo ativamente e demonstrando respeito e interesse genuíno pelo interlocutor e pelo assunto;
· buscar compreender as mensagens, a fim de evitar situações conflitantes;
· evitar críticas e interferências enquanto for o ouvinte.
· Saber perguntar:
· É uma habilidade importante na comunicação eficaz, pois quem pergunta está direcionando a conversa.

“Eu não disse que não disse isso. Eu disse que não disse que disse isso. Quero deixar isso bem claro”. (G. Romney)

Alguns passos são importantes para uma adequada resolução dos conflitos, como também para definir o estilo a ser adotado, conhecendo e aplicando alguns saberes:

· Criar uma atmosfera afetiva;
· construir relações de cooperação, confiança e consideração;
· esclarecer as percepções;
· indicar claramente metas e objetivos;
· ser franco quanto ao sentimento de como as coisas caminham;
· criar um ambiente de confiança e respeito mútuo;
· focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;
· construir uma liderança positiva e compartilhada;
· aprender com o passado olhando para o futuro;
· planejar com competência;
· estabelecer acordos de ganhos mútuos.

Muitos conflitos podem ser tratados como conseqüência de algumas ingerências. Com a situação de conflito já instalada, um erro na decisão da escolha do estilo de gestão a ser adotado pode trazer conseqüências nocivas. Cabe aos gestores ampliar sua percepção para que os conflitos tenham sempre
valores positivos dentro das instituições.

Fatores importantes contribuem para o fortalecimento da cultura de um grupo e servem como anteparo, impedindo que o conflito progrida: planejamento cuidadoso das ações, comunicação aberta e direta, feedback, liderança participativa e um processo compartilhado de tomada de decisão. Valores e atitudes como responsabilidade, cooperação, confiança e respeito são imprescindíveis à integração e à geração de resultados positivos na produção da equipe.


A Figura 1 mostra uma adaptação partindo do Modelo do Queijo Suíço, proposto por James Reason (1999), para acidentes organizacionais. Segundo este autor, o erro é o preço que as pessoas pagam pela habilidade de pensar e agir intuitivamente. É a possibilidade de acertar ou errar que nos dá a capacidade de escolher entre idéias e caminhos diferentes. É esse mesmo mecanismo que possibilita às pessoas crescerem com o aprendizado e com o acúmulo de experiências.

Os conflitos se instalam devido a uma sucessão de falhas, passando pela série de barreiras defensivas existentes no sistema. Uma vez instalados, necessitam de atenção.

Considerações finais

Um dos maiores desafios dos gestores é administrar os conflitos interpessoais que insistem em ocorrer nos ambientes de trabalho. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esses conflitos podem ser uma demonstração da competência dos membros de uma equipe. Pessoas medíocres se acomodam e criam uma falsa atmosfera de harmonia.

Sabemos que não é uma tarefa simples o manejo adequado das relações; porém, um tratamento correto dispensado durante as situações de conflito é essencial para as pessoas e as organizações, pois elas podem se tornar intensas fontes geradoras de mudanças. Das negociações entre as partes envolvidas podem nascer grandes oportunidades de crescimento para todos.

Fonte: https://sites.google.com/site/agestaoeducacional/artigo/conflitos