Passou rápido, e já é hora de retornar aos estudos, aos horários e às regras. O relógio está atrasado, o corpo em outro ritmo e a cabeça, na diversão dos últimos dias. A missão “volta às aulas” é desafiadora para pais e estudantes, mas com adequações na rotina, será menos sofrida. Para isso, alimentação é essencial. Saber se despedir do celular na hora certa e ajustar a dinâmica de toda a casa, também.
— Até se adaptarem, chegam sonolentos e agitados para rever os colegas. As refeições são um desafio, já que na escola são diferentes das bobagens das férias. Quando voltam às regras de convivência em grupo, sentem o impacto — observa Vitória Padilha, supervisora do Centro Educacional da Lagoa.
Será preciso ajustar o sono depois de 15 dias dormindo e acordando tarde. Para especialistas, isso deve ser priorizado.
— Quando dormimos, o cérebro “joga fora” conexões não utilizadas e dá espaço para coisas novas que aprenderá. A maioria das crianças e adolescentes não dorme o suficiente por conta dos distratores (objetos que distraem, como computador, celular), prejudicando a capacidade de aprendizagem no dia seguinte — alerta a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.
Ela lembra que é normal certa luta para levantar no primeiro dia, principalmente para adolescentes, cujo relógio biológico “liga” mais tarde que o dos dos pequenos. Para dar uma força no retorno, o café da manhã é combustível. Alimentos saudáveis, como frutas, não podem faltar.
— Para a criança que não gosta de comer, leve à feira para escolher os alimentos, mas nunca use chantagem. Mostre as vantagens. Envolva a criança no preparo da lancheira — diz Virgínia Weffort, presidente do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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