quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Feliz natal e ano novo!


Cartão de Natal
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Governo adia novo acordo ortográfico para 2016


O governo federal vai adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico. As novas regras, adotadas pelos setores público e privado desde 2008, deveriam ser implementadas de forma integral a partir de 1º de janeiro de 2013.
A reforma ortográfica altera a grafia de cerca de 0,5% das palavras em português. Com o adiamento, continuará sendo opcional usar, por exemplo, o trema e acentos agudos em ditongos abertos como os das palavras "ideia" e "assembleia".

Editoria de arte Folhapress
Além disso, o adiamento de três anos abre brechas para que novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo acordo, novas alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.

"Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de regras irracionais", afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu o adiamento e quer promover audiências com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa na Casa. A maior pressão é de professores, que reclamam terem sido excluídos das discussões.

A decisão é encarada como um movimento diplomático, uma vez que o governo, diz o Itamaraty, quer sincronizar as mudanças com Portugal.

O país europeu concordou oficialmente com a reforma ortográfica, mas ainda resiste em adotá-la. Assim como o Brasil, Portugal ratificou em 2008 o acordo, mas definiu um período de transição maior.

Não há sanções para quem desrespeitar a regra, que é, na prática, apenas uma tentativa de uniformizar a grafia no Brasil, Portugal, nos países da África e no Timor Leste.

A intenção era facilitar o intercâmbio de obras escritas no idioma entre esses oito países, além de fortalecer o peso do idioma em organismos internacionais.

"É muito difícil querer que o português seja língua oficial nas Nações Unidas se vão perguntar: Qual é o português que vocês querem?", afirma o embaixador Pedro Motta, representante brasileiro na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
A minuta do decreto do adiamento foi feita pelo Itamaraty. O texto precisa passar pela área jurídica da Casa Civil antes da assinatura da presidente Dilma Rousseff. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1204152-governo-adia-novo-acordo-ortografico-para-2016.shtml

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

E-book: Estudos e Pesquisas Educacionais - volume 2



A publicação do segundo volume da coletânea de pesquisas em Educação, organizado pela Fundação Victor Civita, traz quatro estudos realizados em 2010 pela área de Estudos e Pesquisas Educacionais. Os artigos do trabalho enfocam principalmente questões ligadas à formação dos profissionais e à avaliação educacional.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/12/e-book-estudos-e-pesquisas-educacionais.html

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Algumas ideias para os alunos criarem as suas mensagens de Natal

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Esta semana é sem dúvida uma boa altura para os alunos elaborarem as suas mensagens de Natal. Por isso podem acrescentar aos vossos recursos as minhas sugestões:
  • pizap – permite criar postais ou cartões
  • animoto – permite elaborar um vídeo de forma muito simples
  • picjoke – permite criar um postal de natal com modelos pré-definidos
  • Picasion – criar um gif animado
ou outro serviço/ferramenta que eles pretendam utilizar
Deixo aqui também um link onde se pode fazer o download de 21 músicas de natal que podem usar livremente e dois sites para pesquisar imagens:
flickrcc, que permite procurar imagens no flickr de forma temática, neste site convém utilizar palavras em inglês e que é uma boa forma de utilizarem imagens CC ainda este o vladstudio que tem imensas imagens lindíssimas que podem utilizar.
O site da vladstudio é também um excelente site para enviar e-cards.

Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2012/12/algumas-ideias-para-os-alunos-criarem.html

Feliz Natal

O Natal é e será sempre tempo de…



Em meu nome e em nome do nosso Blog desejo a todos vocês, que nos acompanharam neste ano, suas famílias e amigos um Lindo e Feliz Natal!

Agradecimento especial ao vladstudio.com de onde foram tiradas estas imagens!

Fonte:http://theblogteacher.blogspot.com.br/2011/12/feliz-natal.html 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Entrevista com o educador português António Nóvoa


PARA O REITOR DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, AS INSTITUIÇÕES DE HOJE CARREGAM A CARGA DE CAMINHÕES SOBRE RODAS DE BICICLETA. ELE DESTACA A NECESSIDADE DE CRIAR UM TEMPO PROBATÓRIO PARA OS PROFESSORES APÓS A GRADUAÇÃO

Beatriz Vichessi - Revista Nova Escola

António Nóvoa. Foto: Marina Piedade
António Nóvoa
Ele questiona os modelos que temos hoje no mundo escolar e julga boa parte deles ultrapassada. Propõe repensar os cursos de formação inicial e continuada dizendo que, realizados fora da escola e abordando conteúdos distantes da prática, eles não têm muita utilidade. Chama a atenção para um esquema que proporcione aos docentes uma experiência semelhante à residência médica a fim de que eles tenham um tempo supervisionado para aprender a ensinar.

Dono de um pensamento crítico apurado e atento aos problemas contemporâneos que incomodam o mundo da Educação – e resvalam na sociedade como um todo –, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa e doutor em Educação pela Universidade de Genebra, reconhece que, atualmente, a escola é uma instituição frágil e sobrecarregada.

Ainda assim, ele pede fôlego, comprometimento e empenho de todos os educadores para elaborar uma nova revolução na área, já que as últimas grandes mudanças ocorreram há 100 anos e estão desatualizadas. Dentre muitas fontes para a tarefa, indica as novidades apresentadas pela Neurociência.

Em visita ao Brasil, Nóvoa palestrou para a equipe de NOVA ESCOLA e respondeu a várias questões. As principais delas, você confere na entrevista a seguir.

Há algum tempo, diz-se que a Educação tem a missão de salvar o mundo. Os educadores reclamam dessa responsabilidade. Eles têm razão?
ANTÓNIO NÓVOA 
Sim. Há uma espécie de valorização retórica dos professores. Pede-se de tudo a eles. Quem vai salvar o mundo? Quem vai assegurar o desenvolvimento de todos? Quem vai garantir o progresso? Para todas essas questões, a resposta é sempre a mesma, a Educação. Algumas instituições parecem caminhões enormes carregando toneladas, mas eles têm rodinhas de bicicleta no lugar de pneus grandes. A Educação assumiu muitas tarefas. É o fenômeno da escola transbordante. Alguém necessita fazer essas tarefas enquanto ninguém as quer e a escola tem de dar conta delas. Mas uma coisa é dizer que todas são missão da escola e outra é compreender que a instituição precisa cumpri-las enquanto outras esferas da sociedade não estiverem fortes. Quando isso ocorrer, teremos um compartilhamento que chamo de espaço público da Educação.

Como construir esse lugar?
NÓVOA 
No espaço público da Educação, a escola não está sozinha. Há outras instituições. Elas também têm responsabilidades educativas, culturais e científicas, entre outras. Temos de traçar um caminho de responsabilização visando essas esferas. Para isso, a sociedade precisa se arrumar de outra maneira, sem fazer de conta que crianças e adolescentes não são um problema, já que entre 8 da manhã e 6 da tarde estão quietos em um lugar, sob a supervisão de adultos.

No Brasil, o estágio docente é obrigatório, mas o modelo é falho, não contribui com a melhora da prática. Como resolver esse problema?
NÓVOA 
Jovens professores são deixados sem acompanhamento, sem apoio e sem controle. O adequado seria que ganhassem autonomia profissional aos poucos. Os mais experientes, desde que capazes, competentes e inovadores, deveriam ter um papel maior na formação dos novatos. Conheço um modelo que gostaria de ver replicado: o Centro Acadêmico de Medicina, da Universidade de Lisboa. Ele é formado por três instituições que estavam articuladas: a faculdade de Medicina, o centro de pesquisa e o hospital. As tarefas que competem a ele são ligadas à formação médica, à pesquisa e aos cuidados de saúde. Lá existem perfis variados de profissionais, uma maneira de assegurar que a ligação entre pesquisa, formação e profissão seja coerente. Vejo alguns problemas para isso se tornar realidade entre os professores. Um deles é o desprestígio da carreira e o outro o distanciamento salarial entre o educador que lida com crianças e jovens e o que leciona na universidade.

Para tentar resolver falhas da formação inicial, projetos de formação continuada têm crescido muito nos últimos tempos. Esse tipo de investimento vale a pena?
NÓVOA 
Cursos, seminários e outras coisas do gênero nem sempre melhoram o desenvolvimento profissional no que diz respeito à prática nas escolas. Não estou dizendo que eles sejam inúteis, mas é como fazer um mestrado: é positivo, dá prestígio, mas não faz um professor ser melhor. Nada indica, por si só, que o mestre em Educação seja melhor que o colega que não tem o título. O lugar da formação continuada é a escola. É um momento reflexivo, centrado em casos reais, para a construção de práticas pedagógicas.


Fonte: http://programajornaleeducacao.blogspot.com.br/2012/12/entrevista-com-o-educador-portugues.html

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O aluno e o saber



Ouvindo especialistas da área de educação, como Bernard Charlot e José Cerchi Fusari, esse programa da série Didática, da UnivespTV, mostra ainda cotidiano de algumas escolas e estudantes, para discutir os desafios de ensinar e de gostar de aprender.

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/12/o-aluno-e-o-saber.html