terça-feira, 20 de outubro de 2015

O Impacto do Conceito de Cultura sobre o Conceito de Homem

DISCUSSÃO DE TEXTO



Clifford Geertz




PARTE I

A explicação científica não consiste na redução do complexo ao simples, consiste antes em na substituição de uma explicação menos inteligível a outra mais inteligível, e, no caso do estudo do homem, objeto da antropologia, em ordenar a complexidade, cuidando para não se tornar simplista. A tentativa de esclarecer ou de reconstruir um relato inteligente do que é o homem tem permeado todo o pensamento científico sobre cultura, desde os tempos do Iluminismo.

A perspectiva iluminista do homem era a de que ele constituía uma só peça com a natureza, em outras palavras, há uma natureza humana regularmente organizada, invariante e simples. Existem leis imutáveis e parte dessa imutabilidade às vezes é obscurecida pelas “armadilhas da moda local”, mas ela é imutável.  A perspectiva iluminista é uma perspectiva uniforme do homem.   Na perspectiva antropológica contemporânea, temos algumas reconsiderações.

A noção de que os homens são homens sob quaisquer disfarces e contra qualquer pano de fundo não foi substituída por “outros costumes, outros animais”. A ideia de que “qualquer coisa da qual a inteligibilidade, a verificabilidade ou a afirmação real sejam limitadas a homens de um período, raça temperamento, tradição ou condição, não contém (por si mesma) qualquer verdade ou valor, nem tem importância para um homem razoável. A diversidade, as variedades entre os homens, crenças e valores, aqui, é sem significado. 

PARTE II

Concepção estratigráfica:  Nome sugerido pelo autor para designar as alternativas de localizar o homem no conjunto de seus costumes que tomam o homem como constituídos por níveis ou camadas (biológico (orgânico), psicológico, social e cultural), sendo cada uma dessas camadas completas e irredutível em si mesma.

Consensus gentium (um consenso de toda a humanidade): uma das noções mais recorrentes, a noção de que há algumas coisas sobre as quais todos os homens concordam como corretas, reais, justas ou atrativas, e que de fato essas coisas. Este pensamento tenta formar um “padrão cultural universal” ou “tipos institucionais universais”, os “denominadores comuns da cultura”. Os universais culturais são concebidos como respostas cristalizadas a realidade de que não há uma generalização amplamente possível, são formas institucionalizadas de chegar a termos com a resposta que se busca.

Para Clifford, não existem generalizações que possam ser feitas sobre o homem como homem, além da que ele é um animal muito variado. As generalizações não podem ser descobertas por uma espécie de “pesquisa de opinião pública”. Os aspectos ditos culturas universais, se analisados com profundidade, serão modelados pelas exigências das sociedades a fim
de persistirem (família, filhos, estudo, saúde, etc.).

Consensus gentiun não pode produzir nem universais nem ligações específicas entre os fenômenos cultural e não cultural para explica-los, permanece a questão se tais universais devem ser tomados como elementos centrais da definição de homem. Todavia, a noção de que a essência do que significa ser humano é revelada mais claramente nesses aspectos da cultura humana que são universais do que naqueles que são típicos deste ou daquele povo, é um preconceito que não somos obrigados a compartilhar (p.31).

Porém, pode ser que nas particularidades culturais dos povos sejam encontradas algumas das revelações mais instrutivas sobre o que é “SER GENERICAMENTE HUMANO”.


PARTE III

Pelo caráter enormemente diverso do comportamento humano, seria simplista entrar em particularidades culturais para entender O Homem.  O ponto crítico não é se os fenômenos são empiricamente comuns, mas se eles podem ser levados a revelar os processos naturais duradouros subjacentes. Precisamos buscar relações sistemáticas entre fenômenos diversos e substituir a concepção estratigráfica das relações entre os vários aspectos da existência humana por uma concepção sintética que leve em conta os fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais, tratados como variáveis dentro dos sistemas unitários de análise.

Para uma imagem mais exata do Homem, Clifford sugere duas ideias: a) cultura como conjunto de mecanismos de controle; b) a necessidade deste controle para ordenar seus comportamentos.

a)      A cultura como “mecanismo de controle” inicia com o pressuposto de que o pensamento humano é tanto social como público, pois ocorrem num tráfego de símbolos significantes (palavras, gestos, desenhos, sons, objetos mecânicos ou naturais, qualquer coisa que esteja afastada da realidade e seja usada para impor um significado à experiência. Tais símbolos são dados, pois quando nascemos já os encontramos em uso na comunidade e permanecem após a sua morte, com alguns acréscimos, subtrações e alterações parciais das quais pode ou não participar.

b)      A cultura - “mecanismo de controle” - como necessidade. O homem precisa destas fontes simbólicas para encontrar apoios no mundo. Se não dirigido por padrões culturais (sistemas organizados de símbolos significantes) o comportamento do homem seria ingovernável, um simples caos de atos sem sentido e de explosões emocionais, e sua experiência não teria qualquer forma.


A cultura, a totalidade acumulada de tais padrões, portanto, não é apenas um ornamento da existência humana, mas uma condição essencial para ela – a principal base de sua especificidade. Não existe natureza humana independente da cultura. Os homens sem cultura seriam monstruosidades incontroláveis, com poucos instintos úteis, sem sentimentos reconhecíveis e nenhum intelecto, somos incapazes de organizar nossa existência sem cultura. SEM HOMEM NÃO HÁ CULTURA, MAS SEM CULTURA NÃO HOMEM.


PARTE IV

Quaisquer que sejam as abordagens para se entender O Homem em relação à cultura, essas trazem em comum o fato de tentar construir uma imagem do homem como um modelo, uma arquétipo. Mas, se queremos descobrir o homem, só o podemos descobri-los naquilo que são: “e o que os homens são, acima de todas as outras coisas, é variado”.

Para encerra e justificar o título, Clifford expõe acerca do conceito de cultura e o impacto no conceito de homem:
Quando vista como um conjunto de mecanismos simbólicos para controle do comportamento, fontes de informações extrassomáticas, a cultura oferece o vínculo entre o que os homens são intrinsecamente capazes de se tornar e o que eles realmente se torna, um por um. Tornar-se humano é tornar-se individual, e nós nos tornamos individuais sob a direção de padrões culturais, sistemas de significados criados historicamente em termos dos quais damos forma, ordem, objetivo e direção ás nossas vidas.

Para entender Homem e Cultura, temos que descer aos detalhes, além das etiquetas esmagadoras, além dos tipos metafísicos para apreender corretamente o caráter essencial não apenas das várias culturas, mas também dos vários tipos de indivíduos dentro de cada cultura, se é que desejamos encontrar a humanidade face a face.




REFERÊNCIA:

GEERTZ, Clifford. O impacto do conceito de cultura sobre o conceito de homem. IN: A interpretação da cultura. RJ: LTC, 2013. p. 25-39.

Fonte: http://culturadetravesseiro.blogspot.com.br/2015/10/o-impacto-do-conceito-de-cultura-sobre.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+CulturaDeTravesseiro+(Cultura+de+Travesseiro)

O QUE É CULTURA?






 “Quando dizemos que “simplesmente não falamos a mesma língua”, referimo-nos a algo mais geral: temos valores imediatos ou diferentes tipos de valoração, ou temos consciência, às vezes de maneira intangível, de formações e distribuições diferentes de energia e interesse”. (WILLIAMS, 2007, p.28)








Quando alguém usa a palavra cultura, a que realmente está se referindo?

Cultura [culture] é uma das duas ou três palavras mais complicadas da língua. Isso ocorre em parte por causa de seu intricado desenvolvimento histórico em diversas línguas europeias, mas principalmente porque passou a ser usada para referir-se a conceitos importantes em diversas disciplinas intelectuais distintas e em diversos sistema de pensamento distintos e incompatíveis.

A p.i. é o latim cultural, da p.r. colere. Colere tinha uma gama de significados: habitar, cultivar, proteger, honrar com veneração. Alguns desses significados finalmente se separaram nos substantivos derivados, embora ainda haja superposições ocasionais. Dessa maneira, “habitar” desenvolveu-se do latim colonus até chegar a colony [colcônia]. “Honrara com veneração” desenvolveu-se do latim cultus até chegar a cult [culto]. Cultura assumiu o sentido principal de cultivo ou cuidado, incluindo, como em Cícero, cultura animi, embora com significados medievais subsidiários de honra e adoração. [...] O sentido primordial referia-se, então, a lavoura, isto é, o cuidado com o crescimento natural.

Em todos os primeiros usos, cultura era substantivo que se referia a um processo: o cuidado com algo, basicamente com as colheitas ou com os animais. [...] A partir do S16, o cuidado com o crescimento natural ampliou-se para incluir o processo de desenvolvimento humano e este foi o sentido principal até o início do S19 [...]. Em diversos momentos do desenvolvimento, ocorreram duas mudanças cruciais: Em primeiro lugar, certo grau de adaptação à metáfora, que tornou direto o sentido de cuidado humano; em segundo lugar, uma extensão dos processos específicos ao processo geral, que a palavra poderia carregar de modo abstrato. Naturalmente, é a partir deste último desenvolvimento que o substantivo independente cultura iniciou sua complicada história moderna, mas o processo de mudança é tão intricado, e os sentidos latentes às vezes se aproximam tanto, que não é possível afirmar uma data definitiva.  

No francês, até o S18, cultura estava relacionada ao conceito de civilização. Seu principal uso era, então, como sinônimo de civilidade: primeiro no sentido abstrato de um processo geral de tornar-se “civilizado” ou “cultivado”; segundo no sentido que já fora estabelecido para civilização pelos historiadores do Iluminismo, como uma descrição do processo secular de desenvolvimento urbano. Então, Herder introduziu uma mudança decisiva de uso, escrevendo, a respeito de Cultur: “nada é mais indeterminado que essa palavra e nada mais enganoso que sua aplicação a todas as nações e a todos os períodos”. 

 (Referência: WILLIAMS,  Raymond. Palavras-Chave: um vocabulário de cultura e sociedade. SP: Boitempo, 2007).

E você, quando fala de cultura refere-se a que, afinal? Vamos problematizar? O que é cultura?

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COMO APRESENTAR UM DISCURSO

Técnica de Leitura

De todos os tipos de apresentação de discurso, é o mais difícil e complexo é a leitura. Raras vezes encontramos uma pessoa que saiba ler bem em público. É tão comum observarmos oradores lendo mal que os ouvintes, em virtude de experiências negativas, tendem a se desinteressar pela apresentação antes mesmo da leitura do discurso, tornando-se alheios e até resistentes quando notam as folhas de papel nas mãos daqueles que lhes dirigirão a palavra.
O jornalista Heródoto Barbeiro conta que, certa vez, quando o ex-governador de São Paulo Adhemar Barros, visitava uma pequena cidade do interior do estado, ao notar que o prefeito local preparava-se para ler uma saudação não se conteve e, retirando rapidamente as folhas das mãos do assustado orador, disse-lhe que não precisava se dar ao trabalho, porque gostaria de ler o discurso com calma, no aconchego do lar.
Uma boa leitura exigirá, então, muita técnica e treinamento. Vamos a alguns  aspectos importantes para alcançarmos a eficiência e excelência na técnica de apresentação com  leitura.

v  Muitos oradores não olham ou olham de forma inadequada para os ouvintes durante a leitura. Alguns não tiram os olhos do discurso, dando a impressão que conversam com o papel, e não com os presentes; outros olham tão rapidamente que parece apenas que querem certificar-se de que as pessoas ainda estão lá; há ainda aqueles que só levantam os olhos de maneira rápida, sem olhar para ninguém, como se estivesse orando ou preocupado com o teto.
v  Você não precisa ter a preocupação de olhar para os ouvintes a cada palavras, mas deve ter comunicação visual com eles especialmente durante as pausas mais prolongadas e no final de frases.
v  Procure olhar para ou ouvintes ao dizer as duas ou três últimas palavras de cada frase ou as que precedem as pausas mais expressivas.
v  Se você posicionar o papel na altura da parte superior do peito, será mais fácil manter o contato visual com os ouvintes. Se posicionados mais abaixo, na altura da cintura, o tempo e o esforço para olhar serão maiores. Se precisar afastar o papel para enxergá-lo, prefira levá-lo para frente do corpo, não para baixo.
v  Ao escrever o discurso que será pronunciado, use os dois terços superiores da página, pois facilitará o contato visual.
v  Depois de olhar para os ouvintes, volte ao texto com calma, sem precipitações. Agindo de maneira tranquila poderá dar mais expressividade à mensagem.
v  Para não se perder enquanto olha a platéia, habitue-se a marcar a linha de leitura usando o dedo polegar.
v  Para mudar a posição do dedo polegar de uma linha para a outra, segure o papel com as duas mãos.
v  Distribua o contato visual olhando na direção da platéia, ora para à esquerda ora à direita. Assim as pessoas se sentirão prestigiadas, incluídas.
v  Se ao olhar para a platéia perceber algum tipo de resistência ou contrariedade das pessoas, não mude o discurso, preparado e ensaiado, diante do público. Mude a interpretação e busque um “lugar amigável”.
v  Quanto à postura: Ao falar em pé segure o papel na parte superior do peito. Ao falar sentado, se estiver atrás de uma mesa, levante um pouco a parte superior do papel para facilitar a leitura e a movimentação do corpo. Caso não haja mesa, segure o papel como se estivesse em pé. Ao falar no microfone evite segurá-lo, pois pode atrapalhar. Caso não haja pedestal, peça para alguém segurar para você. Posicione o microfone um pouco abaixo do queixo.
v  Na apresentação os gestos devem ser moderados e feitos, principalmente, para indicar as mensagens significativas.
v  Evite movimentar os braços em círculos, e não leve suas mãos a partes do corpo para as quais não se deseja atenção (braguilha das calças, barriga, seios etc.).
v  Procure não ficar mudando os papeis de mão e no início segure-os com as duas mãos.
Boa Apresentação!

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A Comunicação Humana

COMUNICAR: vem do latim communicare que significa “pôr em comum”. Comunicação é convivência. Está na raiz de comunidade, agrupamento caracterizado por forte coesão, baseada no consenso espontâneo dos indivíduos. Comum, do latim communis, quer dizer “pertencente a todos ou a muitos”.  Consenso quer dizer acordo, consentimento, e tal acepção supõe a existência de um fator decisivo na Comunicação humana: a compreensão de que ela exige, para que se possam colocar, em “comum”, idéias, imagens e experiências. A Comunicação humana, portanto, por meio da compreensão, põe ideias “em comum”. Seu grande objetivo é o entendimento entre os homens.

A Comunicação Humana


Toda a história da humanidade sobre a Terra constitui permanente esforço de Comunicação. Desde o momento em que os homens passaram a  viver em sociedade, seja  pela reunião de famílias, seja pela comunidade de trabalho, a Comunicação tornou-se imperativa. Isso porque, somente por meio da Comunicação, os homens conseguem trocar idéias e experiências. O nível de progresso nas sociedades humanas pode ser atribuído, com razoável margem de segurança, à maior ou menor capacidade de Comunicação entre os povos, pois o próprio conceito de nação se prende a intensidade, variedade e riquezas das Comunicações humanas.
Esse esforço dos homens é de tal forma intenso, que, não satisfeitos de se comunicarem entre si, no presente, entregaram à Comunicação a tarefa de sobreviverem no futuro. Cada monumento da Antiguidade é a representação desse esforço, concretizando, pela Comunicação, o desejo de eternidade do homem.
A própria sociedade moderna pode ser concebida como a resultante do aperfeiçoamento progressivo dos processos de Comunicação entre os homens – do grunhido à palavra, da expressão à significação.
A Comunicação humana nasceu, provavelmente, de uma necessidade que se fez sentir desde os mais remotos estágios da Civilização. O caçador africano de pressa se familiariza com o som dos tambores ecoando nas florestas. Que fazem estes, senão transmitir mensagens, muitas vezes referindo-se à própria penetração do intruso? Sulcos mais profundos, que os machados de sílex abriam nos troncos das árvores, eram instrumentos de Comunicação entre os homens primitivos, indicando roteiros de selvas. Na colonização norte-americana, rolos de fumaça nas altas montanhas serviam à Comunicação entre os índios, de tribo para tribo.
A invenção da escrita foi das mais extraordinárias conquistas do homem, por ter tornado perene uma forma de Comunicação. A decifração dos hieróglifos abriu as portas da civilização egípcia, assim como a leitura da escrita cuneiforme revelou o mundo dos assírios e babilônios. Os colossos da Ilha de Páscoa contam alguma coisa dos primitivos povoadores: sua ânsia de Comunicação com os deuses, semelhante à dos templos da Grécia clássica e das catedrais da Europa Medieval.
Linguagem é Comunicação. Personalidade é Comunicação. Cada palavra, cada gesto é ação comunicativa, assim como é Comunicação cada página de livro, cada folha de jornal, cada som de receptor de rádio, cada imagem de televisão. Daí a importância da Comunicação no mundo moderno, ainda maior do que a que teve em todo o passado: a aula do professor, a conversa entre mãe e filha, a circular comercial, a carta de amor, o discurso parlamentar, o chamado telefônico, o memorando, o comício político, a reunião social, o telegrama expedido, o jato de luz dos faróis, o anúncio da Propaganda, o relatório científico, as bandeiras dos exércitos, o estrondo dos aviões a jato, a ordem de serviço, o livro de orações, as mensagens instantâneas, o e-mail, os blogs, os chats, o twitter, o retweeter, o zap, tudo, absolutamente tudo, é Comunicação. Estamos imersos num mundo de Comunicação, e não se vive um instante fora dele.
Não existe – afirma Gilbert Highet – “uma só atividade humana que não seja afetada ou que não possa ser promovida, através da Comunicação”. Nada mais natural, portanto, que o estudo da Comunicação humana seja colocado em lugar de destaque, embora essa posição, só muito recente, tenha-lhe sido reconhecida. Esse reconhecimento deve ter nascido da constatação de que, na maioria dos conflitos humanos existe um erro de Comunicação.
Sem o conhecimento da Comunicação humana, são precários os programas de Relações de Trabalho. As Relações Públicas dependem da Comunicação humana. A carência de líderes nas mais diversas atividades humanas pode ser resolvida pelo estudo da Comunicação. Liderança é Comunicação humana, sua própria essência; impossível liderar sem comunicar. É a Comunicação que legitima o comando, por meio do consentimento.
Nesse fascinante mundo da Comunicação humana, compreende-se que a própria ausência de Comunicação é Comunicação. Não está, por acaso, o silêncio entre os mais notáveis instrumentos de  Comunicação humana? O dito popular: “Quem cala, consente” pode ser substituído por outro, mais exato: “Quem cala, comunica-se”.
O homem é aquilo que consegue comunicar a seu semelhante, na sociedade em que vive. O que V. pensa de Fulano depende do que ele conseguiu comunicar a V. sobre si mesmo.
O homem é um ser social por sua própria natureza, e a complexa questão da personalidade humana está, toda ela, na dependência da boa ou má capacidade da Comunicação individual. Assim, se colocarmos lado a lado dois indivíduos de habilitações profissionais idênticas, a Comunicação mais efetiva será o fator de decisão na escolha. Toda personalidade, pois, é comunicativa.
Na competitiva sociedade característica de nossa época, é importante a habilidade individual de projetar a personalidade, ou seja, de comunicar traços positivos de inteligência, pertinácia e capacidade.
É evidente, assim, para o indivíduo, a necessidade de estudar a Comunicação humana. Seu significado social é colocado por John Perry nos seguintes termos:  “A capacidade dos homens para viver juntos e coordenar esforços, evitando conflitos ruinosos, é determinada, em grande parte, por suas aptidões para a Comunicação eficaz”.
A cooperação e o entendimento entre os homens ligam-se indissoluvelmente à capacidade humana de Comunicação. O esforço por uma Comunicação humana mais efetiva pode representar decisiva contribuição para um mundo melhor.



Referência: PENTEADO, J.R. Whitaker. A técnica da comunicação humana. SP: Cengage Learning, 2012.

Fonte: http://culturadetravesseiro.blogspot.com.br/2015/10/a-comunicacao-humana.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+CulturaDeTravesseiro+(Cultura+de+Travesseiro)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Editora Uirapuru - dia das crianças se aproximando


Um filme aos sábados - Jovens professores precários




“O vídeo Jovens professores precários retrata certos aspectos da política educacional paulista, em especial as condições de trabalho dos professores contratados em regime temporário. A partir da vivência de dois docentes, esse registro visa se tornar uma ferramenta para fomentar o debate sobre as formas de precariedade que marcam esses profissionais.”

Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2015/10/um-filme-aos-sabados-jovens-professores.html

As mina na fita: curso de produção audiovisual para mulheres está aberto para inscrições

Oportunidade para professoras:
Nesta semana, a SOF abre inscrições para o curso gratuito “As mina na fita: curso de produção audiovisual para mulheres” em São Paulo. O projeto integra as atividades do Ponto de Cultura Feminista, que pretende fortalecer e difundir a cultura transformadora produzida por mulheres. Outras atividades já foram realizadas desde o início de 2015, como a Virada Feminista, as exibições mensais do Cinequintal Feminista, o curso “Comunicação feminista e ativismo digital: mulheres transformando as redes”, oficinas de batucada e de criptografia para mulheres e outros debates e atividades sobre cultura, comunicação e movimento.
Desta vez, o curso pretende debater a situação das mulheres no cinema, na televisão e nas plataformas digitais para, a partir daí, dar bases para que as participantes conheçam e produzam todas as etapas de um projeto audiovisual. O curso será ministrado por Yasmin Thomaz e Li Fernandes, da Produtora Maria Baderna, que participaram de projetos como o web-programa “Uma pitada de feminismo”, o documentário “Nosso corpo nos pertence?”, o filme (ainda em produção) “Formigueiro – a revolução cotidiana das mulheres”, entre outros.
O curso acontecerá nos dias 14 e 29 de novembro, das 10h às 19h, e terá momentos de debate, produção de roteiro, câmera e edição. As obras produzidas no curso serão exibidas em uma sessão especial do Cinequintal Feminista. Não é preciso possuir câmera profissional ou conhecimentos prévios sobre as etapas da produção audiovisual. As inscrições são limitadas. Para fazer a sua, clique aqui.
Fonte: http://www.sof.org.br/2015/09/30/as-mina-na-fita-curso-de-producao-audiovisual-para-mulheres-esta-aberto-para-inscricoes/

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Educação & Linguagem - revista

Educação & Linguagem, uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de São Paulo, consolida-se como periódico semestral, comprometido com a pesquisa acadêmica e contribuindo para a divulgação de trabalhos relacionados às políticas e práticas sociais da Educação em suas múltiplas linguagens. Educação & Linguagem em sua primeira parte, na forma de "Dossiê", traz artigos organizados sob uma temática de interesse não apenas para a área da Educação, como também para outras áreas, com a contribuição de pesquisadores brasileiros de várias regiões do país e contando com autores internacionais, sempre que o debate assim o exija.

Vol. 17, No 2 (2014): Educação & Linguagem

Sumário

Dossiê - Ensino Superior, Formação Docente e Educação a Distância

Apresentação do dossiê - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p13-16
Norinês Panicacci Bahia
Disciplinas virtuais nos cursos de graduação, a busca por uma sustentabilidade pedagógica - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p17-37
Simão Pedro Pinto Marinho, Paula Andréia de Oliveira e Silva Rezende
Videoconferências na Educação a Distância: reflexões sobre o potencial pedagógico desta ferramenta - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p38-53
Reinaldo Portal Domingo, Meire Assunção Souza Araújo
Professor-propositor: a curadoria como estratégia para a docência on-line - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p54-72
Daniel de Queiroz Lopes, Luis Henrique Sommer, Saraí Schmidt
As tecnologias e a prática docente num programa de formação continuada de professores - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p73-90
Paulo Roberto Pasqualotti
A formação profissional e a prática docente na educação a distância - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p91-104
Irene Jeanete Lemos Gilberto
Relação tutor-estudante em curso a distância de engenharia - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p105-120
Cristiano Malheiro, Patrícia Bamban, Vanessa Lopes Rodrigues, Thiago Rozineli, Marilena Souza Rosalen
A formação inicial de professores a distância, que tanto incomoda! - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p121-143
Norinês Panicacci Bahia

Parte Aberta

Gestão da aprendizagem com o uso do Intelligere: possível aplicação num curso de formação de tradutores - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p147-164
Adauri Brezolin
Oficinas de Linguagem: uma experiência no espaço escolar - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p165-179
Lilian Cristine Nascimento, Nelma Cristina Francisco
Educação vs. Adequação: considerando as vozes dos Sujeitos em EaD - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p180-198
Eugênio Paccelli Freire
A percepção do professor formador sobre a formação do professor pesquisador - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p199-214
Marly Krüger de Pesce

Relato de vivência colaborativa

TICs na Educação: multivisões e reflexões coletivas - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p215-236
Adriana Barroso de Azevedo

Resenhas

Iniciação à docência como inovação: o PIBID na Universidade Metodista de São Paulo - DOI: http://dx.doi.org/10.15603/2176-1043/el.v17n2p237-246
Luciana Miyuki Sado Utsumi


Fonte: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL