quarta-feira, 28 de março de 2012

Nós somos o que estamos dispostos a aprender

Por Rute Vera Favero

As quatro fases da aprendizagem
A aprendizagem está no interesse e o interesse está em quem quer aprender. Quando começamos a aprender algo, percorremos um caminho que parte da incompetência rumo à competência. Muitas vezes, não temos a mínima ideia sobre “como fazer” e, conforme nosso desenvolvimento progride, passamos pela fase da “plena consciência no fazer”. Já quando atingimos a excelência na atividade, alcançamos o nível de “fazer sem pensar”. Podemos, então, dividir o processo de aprendizagem em quatro fases:



Fase 1 – Incompetência Inconsciente
Eu não sei que não sei. Nessa fase, ser incompetente é algo que não nos incomoda, pois a atividade não é significativa e nem necessária.

Fase 2 – Incompetência Consciente
Agora eu sei que não sei. Ter a plena noção que não sabemos algo é o primeiro passo. Não é um caminho fácil e algumas pessoas desistem logo que percebem a complexidade da tarefa ou do conceito. Nessa fase, é preciso ter a coragem de enfrentar a dúvida, de aproveitar o erro como lição e, principalmente, transformar esse desejo de aprender em vontade de fazer. Um professor ou alguém com experiência no assunto pode ser de grande valia para a troca de experiências e motivação.

Fase 3 – Competência Consciente
Finalmente eu sei que sei. Nessa fase, existe uma sensação que alcançamos um domínio na atividade que garante uma execução eficiente. Aqui, é fundamental manter o foco no ensaiar, no treinar ou na repetição. Quanto mais treino, mais sorte tenho. Um fator determinante na evolução do aprendizado nessa fase é a sensação de prazer na execução da tarefa, pois assim, a busca da excelência é um caminho possível de ser atingido. O que não deu certo pode ser só uma etapa de aprendizagem para o que ainda está por vir.

Fase 4 – Competência Inconsciente
Não sei o quanto eu sei. Alguns estudiosos chamam essa fase de fluxo. É quando temos um desempenho estável e quase perfeito em uma determinada atividade. Nossa concentração, excelência e virtuosismo estão de mãos dadas, e temos a sensação de não perceber o tempo passar e nem nos sentimos cansados devido à tarefa. O próximo passo é começar aprender algo novo. E voltamos à fase 1…

E aqui vai uma Dica: quando for aprender algo novo, tenha a noção do esforço e da dedicação necessárias para passar pela fase 2 e chegar à fase 3. Comemore seus erros, registre seus acertos e, principalmente, mantenha a disciplina. O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo prazeroso e que nos desperte a vontade de continuar. Viver é um processo de aprendizagem eterno…

Fonte: http://rutevera.blogspot.com.br/2011/12/nos-somos-o-que-estamos-dispostos.html

Duas ferramentas para saber se alguém está plagiando seus conteúdos

Por Rute Vera Favero

Plágio, em russo, significa "cinco compassos", isto é, qualquer música que tenha 5 compassos iguais a outra, indica que houve cópia, portanto, plágio.

Aqui apresento duas ferramentas que permitem identificar se alguém andou plagiando seu conteúdo.
Os mesmo foram retirados do site http://officeweb.paulomoraes.net/



Hoje, infelizmente, é grande o número de internautas que copiam conteúdo de nossos canais sem ao menos dar a devida referência ou mesmo citar o nome do Autor.
O Copyscape é uma ferramenta ótima para resolver esse problema, basta informar o link do seu blog/site que o sistema analisará quais canais na web estão gerando plágio do seu conteúdo. O sistema exibe a porcentagem de clonagem e deixa em evidência a área possivelmente clonada.
Para utilizar o serviço basta acessar o www.copyscape.com e informar o canal que deseja analisar.

Obs: O Sistema fornece a versão gratuíta e a versão pró, sendo que a versão free é limitada e busca apenas 10 links, já na versão profissional é permitida consulta de acordo com os créditos inseridos, contando ainda com outros recursos.
Utilizo a versão pró, a qual podemos definir o valor do crédito (mínimo $ 10,00) , com direito a 200 consultas e prazo de inspiração de 1 ano; acredito que é válido o custo/benefício.



Esta é uma eficaz ferramenta para verificar a originalidade de um trabalho escolar e acadêmico, uma atividade extremamente necessária nos tempos atuais, pois, infelizmente muitos estudantes adotam a cultura de copiar trabalhos disponíveis na internet na hora de apresentá-los, dificultando, em muito, a vida dos professores, que além de dedicar tempo especial para analisar estas atividades, necessitam desperdiçar tempo extra realizando uma profunda pesquisa pela rede mundial de computadores a fim de constatar a veracidade do trabalho em questão.
Com esta ferramenta a metodologia ficará bem mais fácil, bastando informar o conteúdo desejado para que o sistema procure e informe se há algo parecido, exibindo a porcentagem de plágio existente no material em questão.

Cadastro e utilização:

Acesse o site: http://approbo.citilab.eu/
Faça o cadastro, informando nome de usuário e senha;
Confirme a mensagem recebida em sua conta de e-mail;

Utilização
- Clique em “Analizar“;
-Em “Elige el documento” informe o arquivo que deseja pesquisar;
- Confirme o processo, clicando na opção “Analizar” desta mesma janela;
- Aguarde alguns instantes até que o sistema realize a procura, caso seja encontrada alguma coincidência, será exibido o número de documentos encontrados e seus respectivos conteúdos.

Veja um exemplo:



Fonte: http://rutevera.blogspot.com.br/2012/03/duas-ferramentas-para-saber-se-alguem.html

terça-feira, 27 de março de 2012

O Vídeo na Sala de Aula


José Manuel Moran

O vídeo ajuda a um bom professor, atrai os alunos, mas não modifica substancialmente a relação pedagógica. Aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional.

O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico. Mas ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula.

Vídeo significa também uma forma de contar multilingüística, de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, mais próxima da sensibilidade e prática do homem urbano e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal-escrito.

LINGUAGENS DA TV E DO VÍDEO

O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe com o corpo, com a pele -nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.

O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado -com múltiplos recortes da realidade -através dos planos- e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.

A música e os efeitos sonoros servem como evocação, lembrança (de situações passadas), de ilustração -associados a personagens do presente, como nas telenovelas- e de criação de expectativas, antecipando reações e informações. O vídeo é também escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções (legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros. A escrita na tela hoje é fácil através do gerador de caracteres, que permite colocar na tela textos coloridos, de vários tamanhos e com rapidez, fixando ainda mais a significação atribuída à narrativa falada. O vídeo é sensorial, visual, linguagem falada, linguagem musical e escrita. Linguagens que interagem superpostas, interligadas, somadas, não separadas. Daí a sua força. Nos atingem por todos os sentidos e de todas as maneiras. O vídeo nos seduz, informa, entretém, projeta em outras realidades (no imaginário) em outros tempos e espaços. O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional.

TV e vídeo encontraram a fórmula de comunicar-se com a maioria das pessoas, tanto crianças como adultas. O ritmo torna-se cada vez mais alucinante (por exemplo nos videoclips). A lógica da narrativa não se baseia necessariamente na causalidade, mas na contigüidade, em colocar um pedaço de imagem ou história ao lado da outra. A sua retórica conseguiu encontrar fórmulas que se adaptam perfeitamente à sensibilidade do homem contemporâneo. Usam uma linguagem concreta, plástica, de cenas curtas, com pouca informação de cada vez, com ritmo acelerado e contrastado, multiplicando os pontos de vista, os cenários, os personagens, os sons, as imagens, os ângulos, os efeitos.

Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais, contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (compacto), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).

As mensagens dos meios audiovisuais exigem pouco esforço e envolvimento do receptor. Este tem cada vez mais opções, mais possibilidades de escolha (controle remoto, canais por satélite, por cabo, escolha de filmes em vídeo). Há maior possibilidade de interação: televisão bidirecional, jogos interativos, CD e DVD. A possibilidade de escolha e participação e a liberdade de canal e acesso facilitam a relação do espectador com os meios.

As linguagens da TV e do vídeo respondem à sensibilidade dos jovens e da grande maioria da população adulta. São dinâmicas, dirigem-se antes à afetividade do que à razão. O jovem lê o que pode visualizar, precisa ver para compreender. Toda a sua fala é mais sensorial-visual do que racional e abstrata. Lê, vendo.

A linguagem audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas: solicita constantemente a imaginação e reinveste a afetividade com um papel de mediação primordial no mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve mais o rigor, a organização, a abstração e a análise lógica.


PROPOSTAS DE UTILIZAÇÃO


Vídeo como SENSIBILIZAÇÃO

É, do meu ponto de vista, ouso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

Vídeo como ILUSTRAÇÃO

O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

Vídeo como SIMULAÇÃO

É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore -da semente até a maturidade- em poucos segundos

Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINO

Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

Vídeo como PRODUÇÃO

- Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.

- Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentanto uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.

- Vídeo como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los.

Vídeo como AVALIAÇÃO

Dos alunos, do professor, do processo.

Vídeo ESPELHO

Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.

O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE

De outras mídias.
- Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas.
importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.
- Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet.

DINÂMICAS DE ANÁLISE

Análise em conjunto

O professor exibe as cenas mais importantes e as comenta junto com os alunos, a partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o professor como moderador.

O professor não deve se o primeiro a dar a sua opinião, principalmente em matérias controvertidas, nem monopolizar a discussão, mas tampouco deve ficar encima do muro. Deve posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois planos: o ideal e o real; o que deveria ser (modelo ideal) e o que costuma ser (modelo real).

Análise globalizante

Fazer, depois da exibição, estas quatro perguntas:
- Aspectos positivos do vídeo
- Aspectos negativos
- Idéias principais que passa
- O que vocês mudariam neste vídeo
Se houver tempo, essas perguntas serão respondidas primeiro em grupos menores e depois relatadas/escritas no plenário. O professor e os alunos destacam as coincidências e divergências. O professor faz a síntese final, devolvendo ao grupo as leituras predominantes (onde se expressam valores, que mostram como o grupo é).

Análise Concentrada

Escolher, depois da exibição, uma ou das cenas marcantes. Revê-las uma ou mais vezes. Perguntar (oralmente o por escrito):
- O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra)
- O que dizem as cenas (significados)
- Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o grupo).

Análise "funcional"

Antes da exibição, escolher algumas funções ou tarefas (desenvolvidas por vários alunos):
- o contador de cenas (descrição sumária, por um ou mais alunos)
- anotar as palavras-chave
- anotar as imagens mais significativas
- caracterização dos personagens
- música e efeitos
- mudanças acontecidas no vídeo (do começo até o final).

Depois da exibição, cada aluno fala e o resultado é colocado no quadro negro ou flanelógrafo. A partir do quadro, o professor completa com os alunos as informações, relaciona os dados, questiona as soluções apresentadas.

ANÁLISE DA LINGUAGEM

- Que história é contada (reconstrução da história)
- Como é contada essa história
. o que lhe chamou a atenção visualmente
. o que destacaria nos diálogos e na música
- Que idéias passa claramente o programa (o que diz claramente esta história)
. O que contam e representam os personagens
. Modelo de sociedade apresentado
- Ideologia do programa
. Mensagens não questionadas (pressupostos ou hipóteses aceitos
de antemão, sem discussão).
. Valores afirmados e negados pelo programa (como são apresentados a justiça, o trabalho, o amor, o mundo)
. Como cada participante julga esses valores (concordâncias
e discordâncias nos sistemas de valores envolvidos). A partir de onde cada um de nós julga a história.

COMPLETAR O VÍDEO

. Exibe-se um vídeo até um determinado ponto.
. Os alunos desenvolvem, em grupos, um final próprio e justificam o porquê da escolha.
. Exibe-se o final do vídeo
. Comparam-se os finais propostos e o professor manifesta também a sua opinião.

MODIFICAR O VÍDEO

. Os alunos procuram vídeos e outros materiais audiovisuais sobre um determinado assunto.
. Modificam, adaptam, editam, narram, sonorizam diferentemente.
.Criam um novo material adaptado a sua realidade, a sua sensibilidade.

VÍDEO PRODUÇÃO

. Contar em vídeo um determinado assunto
. Pesquisa em jornais, revistas, entrevistas com pessoas.
. Elaboração do roteiro, gravação, edição, sonorização. . Exibição em classe e/ou em circuito interno.
. Comentários positivos e negativos. A diferença entre a intenção e o resultado obtido.

VÍDEO ESPELHO

A câmera registra pessoas ou grupos e depois se observa o resultado com comentários de cada um sobre seu desempenho e sobre o dos outros.
O professor olha seu desempenho, comenta e ouve os comentários dos outros.

Outras dinâmicas interessantes:

- Dramatizar situações importantes do vídeo assistido e discuti-las comparativamente. Usar a representação, o teatro como meio de expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.

Um exemplo:
-Alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os representam adaptando-os a sua realidade. Depois comparam-se os personagens do vídeo e os da representação, a história do vídeo com a adaptada pelos alunos.
- Adaptar o vídeo ao grupo: Contar -oralmente, por escrito ou audiovisualmente- situações nossas próximas às mostradas no vídeo.
- Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as coincidências principais e o seu significado.
- Comparar - principalmente em aulas de literatura portuguesa ou estrangeira- um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original. Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisual.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm

COMO USAR OUTRAS LINGUAGENS NA SALA DE AULA - Livro


Assunto: EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Coleção: COMO USAR

Autores:

Beatriz Marcondes
Pós-graduada em Lingüística pela USP e professora do ensino fundamental e médio.

Gilda Menezes
Graduada em Letras pela USP e professora aposentada da rede estadual. Atuou no ensino fundamental e médio tanto na rede estadual quanto na rede particular.

Thaís Toshimitsu
Graduada em Letras pela USP, onde desenvolve projeto de mestrado em Teoria Literária. É professora do ensino médio.


SBN 978-85-7244-142-1
Formato 14x21
Peso 182 gramas
Orelha Não
Acabamento Brochura

152 páginas

Os textos trabalhados em sala de aula costumam guardar uma grande distância entre o que se faz na escola e o que se exige socialmente. Com o objetivo de diminuir esta distância, as autoras de COMO USAR OUTRAS LINGUAGENS NA SALA DE AULA estruturaram uma obra de apoio para professores com especial ênfase nas questões relativas à ética nos textos de circulação social. Propõem atividades práticas de análise de textos veiculados em jornais, na televisão, nas revistas infanto-juvenis, nos outdoors e nos rótulos de produtos e medicamentos. Um roteiro dinâmico e interativo, com instruções claras e precisas, ajuda a construir uma ponte entre professor e aluno, por meio de outras linguagens, permitindo ao estudante o acesso aos instrumentos necessários à realização e ao prazer da leitura.

Fonte: http://www.editoracontexto.com.br/produtos.asp?cod=41

quarta-feira, 14 de março de 2012

Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore

Este filme não só foi candidato, como conseguiu ganhar aquela estatueta que tantas pessoas almejam. “Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmore” ganhou o Oscar de melhor curta metragem e animação.

Fica aqui os meus parabéns a todos aqueles que fizeram.


terça-feira, 6 de março de 2012

Como citar um tuíte em um trabalho acadêmico?


A Associação de Linguagem Moderna dos EUA reconheceu que tweets podem figurar em trabalhos universitários e criou um formato para isso
06 de Março de 2012


Você está realizando um trabalho acadêmico e quer citar um tuíte. Isso é possível? E se for possível, como fazer? Segundo a Modern Language Association (Associação da Linguagem Moderna, em tradução livre), agora os estudantes podem, sim, utilizar esse tipo de fonte em seus textos.

Assim, ao ensinar como utilizar esse tipo de mensagens nos trabalhos, a Associação reconhece oficialmente os tuites como formas de opinião na literatura acadêmica, segundo o The Atlantic.

Mas, como citar tuítes? Basicamente, tudo é muito intuitivo. A citação tem início com o sobrenome, seguido do primeiro nome do autor. Após isso, vem o username entre parênteses. Depois, é a vez do tuíte em si, completo e entre aspas. Depois, a data e hora. Aqui, vale lembrar que a hora do tuíte reflete o horário de quem está lendo, não do próprio autor. Mesmo assim, é necessária a inclusão desse dado no trabalho. Ficaria como a imagem abaixo:

Pode-se notar que o link para o tuíte não precisa ser incluído, o que não é estranho, já que as mensagens podem não durar muito tempo no arquivo do microblog. Aqui, vale lembrar que, se o nome do autor é desconhecido, não há a necessidade de inclusão do nome real da pessoa.

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/voce-sabe-como-citar-um-tuite-em-um-trabalho-academico