Segundo Oliveira (1999, p. 42), “é a necessidade de comunicação que impulsiona, inicialmente, o desenvolvimento da linguagem”.
Desde os primórdios, a comunicação é essencial para o ser humano. O homem buscou se comunicar de diversas maneiras para interagir com o ambiente e suprir suas necessidades.
A comunicação se estabelece de várias formas, como por meio de gestos, cores, símbolos e sinais. Portanto, não ocorre apenas por palavras faladas ou escritas. Há uma convenção entre as partes para que ela ocorra.
Para que a comunicação aconteça é necessário o emissor, a mensagem e o receptor. Esse sistema de comunicação permite a troca de informação pelo o grupo e a concretização da linguagem.
O sistema de signos que traduz o pensamento verbal e da linguagem foi considerável no desenvolvimento da espécie humana.
Compreender a comunicação humana é saber que a aquisição da linguagem tem vários níveis. Nos primeiros anos de vida a criança apresenta a fase pré-verbal no desenvolvimento do pensamento e uma fase pré-intelectual no desenvolvimento da linguagem.
O choro, o riso, o balbucio são uma das primeiras formas que a criança demonstra para solucionar problemas práticos, mesmo antes de dominar a linguagem. Demonstra uma comunicação ineficiente, mas é essa forma que utiliza como um meio de contato social e alívio emocional.
Muitas mães passam a decifrar o choro dos bebês com o transcorrer do tempo. Relatam que seus filhos choram de forma diferenciada quando sentem fome ou para trocar fraldas. O choro é uma forma óbvia de comunicação e que transmite o estado de desconforto do bebê.
Não é somente através do choro que os bebês se expressam. Diversos são os sons emitidos por eles, que aos poucos são identificados e assim transmitidas suas vontades.
Quando ocorre a junção dos processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem, acontece o pensamento verbal e a linguagem racional.
O ser humano passa a expor um funcionamento psicológico sofisticado quando mediado pelo sistema simbólico da linguagem.
Para que ocorra o desenvolvimento da linguagem de forma eficiente são necessários os fatores biológicos dentro da normalidade, como exemplo, a integridade do Sistema Nervoso Central.
Quadro elaborado segundo os autores Chiari, B.M.; Aimard, P.; Casanova, J. P.; Ajuriaguerra (citado por Cardoso, 2003).
Por Arlene Costa
Referência Bibliográfica:
GARCIA, Maria Madalena Momesso; CAMARGO, Neuci Lemme. Ano V – Número 09 – Janeiro de 2007 – Periódicos Semestral.
KLAUS, Marshall; KLAUS, Phyllis. O surpreendente recém-nascido. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio – histórico. 4 ed. São Paulo: Scipione, 1999. (Pensamento e Ação no Magistério).
Site: Cardoso, Tânia A. Lopes. http://www.profala.com/arttf64.htm.
Fonte: http://www.infoescola.com/comunicacao/desenvolvimento-da-linguagem/
Desde os primórdios, a comunicação é essencial para o ser humano. O homem buscou se comunicar de diversas maneiras para interagir com o ambiente e suprir suas necessidades.
A comunicação se estabelece de várias formas, como por meio de gestos, cores, símbolos e sinais. Portanto, não ocorre apenas por palavras faladas ou escritas. Há uma convenção entre as partes para que ela ocorra.
Para que a comunicação aconteça é necessário o emissor, a mensagem e o receptor. Esse sistema de comunicação permite a troca de informação pelo o grupo e a concretização da linguagem.
O sistema de signos que traduz o pensamento verbal e da linguagem foi considerável no desenvolvimento da espécie humana.
Compreender a comunicação humana é saber que a aquisição da linguagem tem vários níveis. Nos primeiros anos de vida a criança apresenta a fase pré-verbal no desenvolvimento do pensamento e uma fase pré-intelectual no desenvolvimento da linguagem.
O choro, o riso, o balbucio são uma das primeiras formas que a criança demonstra para solucionar problemas práticos, mesmo antes de dominar a linguagem. Demonstra uma comunicação ineficiente, mas é essa forma que utiliza como um meio de contato social e alívio emocional.
Muitas mães passam a decifrar o choro dos bebês com o transcorrer do tempo. Relatam que seus filhos choram de forma diferenciada quando sentem fome ou para trocar fraldas. O choro é uma forma óbvia de comunicação e que transmite o estado de desconforto do bebê.
Não é somente através do choro que os bebês se expressam. Diversos são os sons emitidos por eles, que aos poucos são identificados e assim transmitidas suas vontades.
Quando ocorre a junção dos processos de desenvolvimento do pensamento e da linguagem, acontece o pensamento verbal e a linguagem racional.
O ser humano passa a expor um funcionamento psicológico sofisticado quando mediado pelo sistema simbólico da linguagem.
Para que ocorra o desenvolvimento da linguagem de forma eficiente são necessários os fatores biológicos dentro da normalidade, como exemplo, a integridade do Sistema Nervoso Central.
Quadro elaborado segundo os autores Chiari, B.M.; Aimard, P.; Casanova, J. P.; Ajuriaguerra (citado por Cardoso, 2003).
IDADE (meses) | PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO DE LINGUAGEM |
0 a 3 | - Vocalizações (repetições de vogais e sons guturais) não lingüísticas. Essas produções têm pouca influência da língua-mãe. - Sorriso reflexo. - Apresenta movimentos corporais bruscos ou acorda ao ouvir estímulo sonoro. - Aquieta-se com a voz da mãe. - Procura fonte sonora com movimentos oculares. |
3 a 6 | - As vocalizações começam a adquirir algumas características de linguagem, ou seja, entonação, ritmo e inicia-se a modulação de ressonância. - A fase de lalação aparece por volta dos 3 a 4 meses e se distingue por sua fonação lúdica . A criança sente prazer em balbuciar (brincar com os órgãos fono-articulatórios). - Pára de chorar ao ouvir música. - Começa a voltar à cabeça em direção a um som lateral e próximo. |
6 a 9 | - Pré-conversação. A criança vocaliza principalmente durante os intervalos em que é deixada livre pelo adulto, e também encurta suas vocalizações para dar lugar as respostas do adulto. - Localiza diretamente a fonte sonora lateralmente e indiretamente para baixo. - Responde quando chamada. - Repete sons para escutá-los. |
9 a 12 | - Localiza diretamente a fonte sonora para baixo. - Reage paralisando a atividade quando a mãe fala "não". - Vocaliza na presença de música. - Compreende algumas palavras familiares, por ex.: "mamãe, "papai", "nenê". - Compreende ordens simples, por ex.: "bate palmas" e dar "tchau". - Vocalizações mais precisas e melhor controladas quanto a altura tonal e a intensidade. Agrupa sons e sílabas repetidas `a vontade. - Pede, recebe objetos e oferece-os de volta. - Usa gestos indicativos. - Surge a primeira palavra, muitas vezes não inteligível. |
12 a 18 | - Surgem as primeiras palavras funcionais que, em geral, se dá um prolongamento semântico, por ex.: chama "cachorro" a todos os animais. - Crescimento quantitativo de compreensão e produção de palavras. - Localiza fonte sonora indiretamente para cima. - Gosta de música. - Compreende verbos que representam ações concretas (dá, acabou, quer). - Identifica objetos familiares através de nomeação. - Identifica parte do corpo em si mesma. - Utiliza-se de palavra-frase (usa uma palavra que corresponde a um enunciado completo). - Repete palavras familiares. - Tenta contar. |
18 a 24 | - Surgimento de frases de dois elementos. - Localiza fonte sonora em todas as direções. - Presta atenção e compreende estórias. - Identifica parte do corpo no outro. - Inicia o uso de frases simples. - Usa gesto representante. - Usa o próprio nome. |
2 a 3 anos | - Iniciam-se sequências de três elementos, por ex.: "nenê come pão" (fala telegráfica. - Aponta gravura de objeto familiar descrito por seu uso. - Identifica objetos familiares pelo nome e uso. - Aponta cores primárias quando nomeadas (vermelho, azul, amarelo...) - Compreende o "Onde?” "Como?" - Pergunta o que? - Nomeia ações representadas por figuras. - Refere-se a si mesmo na 3ª pessoa. - Combina objetos semelhantes. - Constitui frase gramatical simples ( com verbos, preposições, adjetivos e advérbio de lugar).A partir dos três anos aumenta extraordinariamente o número de vocábulos da criança e espera-se que até os cinco anos ela tenha domínio de todos os fonemas da língua. |
Por Arlene Costa
Referência Bibliográfica:
GARCIA, Maria Madalena Momesso; CAMARGO, Neuci Lemme. Ano V – Número 09 – Janeiro de 2007 – Periódicos Semestral.
KLAUS, Marshall; KLAUS, Phyllis. O surpreendente recém-nascido. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio – histórico. 4 ed. São Paulo: Scipione, 1999. (Pensamento e Ação no Magistério).
Site: Cardoso, Tânia A. Lopes. http://www.profala.com/arttf64.htm.
Fonte: http://www.infoescola.com/comunicacao/desenvolvimento-da-linguagem/
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