sexta-feira, 6 de abril de 2012

Bibliografia on-line "Blogs e Educação"


Abaixo, uma bibliografia com textos majoritariamente on-line sobre blogs e educação. Caso você conheça outros trabalhos, indique no campo de comentários.

ABREU, Maria Rosa Ravelli et al. To Blog or no to Blog. 13º Congresso Internacional de Educação a Distância, Curitiba, 2 a 5 de setembro de 2007.
ALENCAR, Cátia Solange Fornaziero Celeste de. Cultura eletrônica, blogs e formação universitária. Dissertação de mestrado em Educação, Sorocaba, UNISO, 2007.
AMORIM, Cláudia Colla de. Compartilhando e construindo conhecimento: ação mediada entre crianças e adolescentes no desenvolvimento de blog pedagógico-literário em uma biblioteca pública da cidade de São Paulo. Dissertação de mestrado em Letras, São Paulo, USP, 2009.
ARAÚJO, Michele Costa Meneghetti Ugulino de. Potencialidade do uso do Blog em educação. Dissertação de mestrado em Educação, Natal, UFRN, 2009.
BALTAZAR, Neusa; AGUADED, Ignacio. Weblogs como recurso tecnológico numa nova educação. 4º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, Aveiro, 2005.
BARBOSA, Conceição Aparecida Pereira; SERRANO, Claudia Aparecida. O blog como ferramenta para construção do conhecimento e aprendizagem colaborativa. 12º Congresso Internacional de Educação a Distância, Florianópolis, 18 a 22 de setembro de 2005.
BARRIQUELLO, Viviane. http://www.tramasdiscursivas.com.br/blog/autoriaeleitura. Dissertação de mestrado em Letras, Porto Alegre, UFRGS, 2009.
BARRO, Mario Roberto; FERREIRA, Jerino Queiroz; QUEIROZ, Salete Linhares. Blogs: Aplicação na Educação em Química. Química Nova na Escola, n° 30, p. 10-15, Nov. 2008.
ARUJEL, Adriana Gewerc. El uso de weblogs en la docencia universitaria. Revista Latinoamericana de tecnologia educativa, 4(1), 9-23, 2005.
BEHENCK, Rosângela Leffa. Sujeitos e sentidos em blogs educativos: entre a movência e o retorno. Dissertação de mestrado em Letras, Porto Alegre, 2010.
BENTO, Maria Cristina Marcelino; MIGUEL, Gisele Cristiane Pinheiro; ALEXANDRE, Juliana Alves de Araujo. Formação continuada de pedagogos por meio do blog. ECCOM, v. 3, n. 5, p. 51-68, jan./jun. 2012.
BEZERRA, Lebiam Tamar Silva; AQUINO, Miriam de Albuquerque. Blogs pedagógicos: possibilidades de interação por meio da escrita coletiva de hipertextos cooperativos. Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa - RELATEC, Vol. 8, n. 2, p. 91-108, 2009.
BEZERRA, Thélia Teóphilo. Blogs educacionais e o desafio do ensinar e aprender na internet: possibilidades de (re)construção do fazer pedagógico. Dissertação de mestrado em Educação, Brasíia, UNB, 2008.
BIERWAGEN, Gláucia Silva. Uma proposta de uso do blog como ferramenta de auxílio ao ensino de ciências nas séries finais do ensino fundamental. Dissertação de mestrado em Educação. São Paulo, USP, 2011.
BOEIRA, Adriana Ferreira. Blogs na Educação: blogando algumas possibilidades pedagógicas. Revista Tecnologias na Educação, Ano 1, N. 1, Dezembro 2009.
BROWNSTEIN, Erica; KLEIN, Robert. Blogs: applications in science education. Journal of College Science Teaching, v. 35, n. 6, p. 18-22, 2006.
CHAN, Kan-Kan; RIDGWAY, Jim. Blog: a tool for reflective practice in teacher education. 3rd International Conference on Education and Information Systems: Technologies and Applications, Orlando (EUA), 2005.
CRUCIANI, Juliana Menezes. A criação de blogs em ambiente escolar: implicações sobre identidades. 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, Recife, UFPE, 02 e 03 de dezembro de 2010.
DALSOQUIO, Lais Cappaun; HAGUENAUER, Cristina Jasbinschek. O Blog como Ambiente Virtual de Aprendizagem. EducaOnline, Vol. 5, n. 3, p. 44-61, setembro/dezembro de 2011.
DIAS, Marcos Antonio de Araújo; SANTOS, Herbert Nunes de Almeida. O uso de novas tecnologias no ensino de línguas: o uso de blogs como ferramenta de motivação e aprendizagem. 3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, Recife, UFPE, 02 e 03 de dezembro de 2010.
DOWNES, Stephen. Educational Blogging. EDUCAUSE Review, vol. 39, no. 5, p. 14-26, September/October 2004.
EBNER, Martin; MAURER, Hermann. Blogging in higher education. Proceedings of E-Learn 2007, Quebec City (Canada), 2007.
FOFONCA, Eduardo. A Prática Comunicacional dos Blogs: possíveis contribuições para a educação contemporânea. Punto Cero, n. 20, p. 19-25, 1o sem. 2010.
FOGAÇA, Mônica. Blog no ensino de ciências: uma ferramenta cultural influente na formação de identidades juvenis. Tese de doutorado em Educação, São Paulo, USP, 2011.
FONSECA, Lucilene Santos Silva. O uso do blog no ensino de jovens e adultos: uma investigação em linguística aplicada. Dissertação de mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, São Paulo, PUC/SP, 2009.
FORTES, Luciane Oliveira. Utilizando blogs como ferramenta de suporte a aprendizagem de matemática no ensino superior. Dissertação de mestrado em Educação em Ciências e Matemática, Porto Alegre, PUC/RS, 2009.
FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa. XVI Simpósio Brasileiro de Informática na Educação – SBIE, Juiz de Fora, UFJF, 2005.
GARCEZ, Claudia Rosane. Utilizando Blog e suas ferramentas para auxiliar a integrar o alunopaciente à escola: um estudo de caso na área de ciências. Dissertação de mestrado em Educação em Ciências e Matemática, Porto Alegre, PUC/RS, 2009.
GOMES, Maria João; LOPES, António Marcelino. Blogues escolares: quando, como e porquê? In: BRITO, Conceição; TORRES, José; DUARTE, José (org.). Weblogs na educação, 3 experiências, 3 testemunhos. Setúbal: Centro de Competência CRIE, p. 117-133, 2007.
GOMES, Maria João; SILVA, Ana Rita. A blogosfera escolar portuguesa: contributos para o conhecimento do estado da arte. Prisma, n.3, p. 289­309, outubro de 2006.
GOMES, Maria João. Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. VII Simpósio Internacional de Informática Educativa , Leiria, Portugal, 16-18 Novembro de 2005.
GRANBERG, Carina. Social software for reflective dialogue: questions about reflection and dialogue in student teachers’ blogs. Technology, Pedagogy and Education. Vol. 19, No. 3, October 2010, p. 345–360.
GUEDES, Juliane Regina Martins de Almeida. Entre o diário virtual e o diário de classe: traços de identidade profissional de professores na blogosfera. Dissertação de mestrado em Educação. Itajaí (SC), UNIVALI, 2009.
GUTIERREZ, Suzana. Weblogs e educação: contribuição para a construção de uma teoria. Novas Tecnologias na Educação, CINTED-UFRGS, Vol. 3, n. 1, Maio, 2005.
HALMANN, Adriane Lizbehd; BONILLA, Maria Helena Silveira. Reflexão entre professores em blogs: passos para novas educações. Revista Tecnologias na Educação, Ano 1, n. 1, dezembro 2009.
HALMANN, Adriane Lizbehd. Reflexões entre professores em blogs: aspectos e possibilidades. Dissertação de mestrado em Educação, Salvador, UFBA, 2006.
HOFF, Márcia Telesca Kerck. O blog como ferramenta para a reflexão crítica. Caderno de Letras, n. 21, p. 123-143, 2004.
HUFFAKER, David. The educated blogger: Using Weblogs to promote literacy in the classroom. First Monday, Vol. 9, Number 6 - 7, June 2004.
KJELLBERG, Sara. I am a blogging researcher: Motivations for blogging in a scholarly context. First Monday, 15(8), ago. 2010.
LANKSHEAR, Colin; KNOBEL, Michele. Mundos Weblog e construções de uma escrita eficiente e poderosa: atravessar com cuidado, e apenas onde os sinais o permitam. In: PARASKEVA, João M.; OLIVEIRA, Lia Raquel. Tecnologia Educativa, vol. 1, p. 97-121, Mangualde, Ed. Pedago, 2006.
LANZA, Heloiza Helena. Uso pedagógico do blog no ensino-aprendizagem de espanhol: elaboração e avaliação de uma tarefa. Dissertação de mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, São Paulo, PUC/SP, 2007.
LARA, Tíscar. Blogs para educar. Usos de los blogs en una pedagogía constructivista. Telos, nº 65.Octubre-Diciembre 2005.
LENDENGUE, Maria; SILVA, Keina. Blog na Educação: criando ambientes virtuais de aprendizagem. XXXIII Encontro Nacional de Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Gestão, e Ciência da Informação, João Pessoa (PB), UFPB, 18 a 24 de julho de 2010.
LIMA, Ana Cláudia Nunes de. A polidez possibilitando a interação em blogs utilizados para a aprendizagem de Inglês. Revista Tecnologias na Educação, Ano 2, N. 2, Dezembro 2010.
LIMA, Márcio Roberto de. Blog como recurso didático-instrumentação e reconfiguração da prática docente na cibercultura. Revista Tecnologias na Educação, Ano 3, n. 1, julho 2011.
MACHADO, João Luiz de Almeida. Escolhendo a pílula vermelha: blogs na formação de professores. Tese de Doutorado em Educação, São Paulo, PUC/SP, 2008.
MANTOVANI, Ana Margô. Blogs na educação: construindo novos espaços de autoria na prática pedagógica. Prisma, n. 3, p. 327­349, outubro de 2006.
MARQUES, Aline de Miranda. Estruturação do discurso em blog: uma investigação em dinâmicas de aprendizagem colaborativa baseada em projeto. Dissertação de mestrado em Informática, Rio de Janeiro, UNIRIO, 2010.
MARQUES, Aline de Miranda, PIMENTEL, Mariano, SIQUEIRA, Sean. Blog serve para Colaboração no Contexto Educacional? Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, João Pessoa (PB), 23 a 26 de Novembro de 2010.
MENEZES, Daniella de Almeida Santos Ferreira de; MENEZES, Marcelo Ferreira de. A utilização do blog em uma sequência didática para produção textual na aula de redação. Revista Tecnologias na Educação, Ano 3, N. 2, Dezembro 2011.
MORAES, Elkerlane Martins de Araujo. Implicações da leitura na produção de um blog em língua inglesa: uma reflexão acerca das capacidades de linguagem em uma sequência didática. Dissertação de mestrado em Linguística, João Pessoa (PB), 2010.
MOREIRA, Tânia Maria; REIS, Susana Cristina dos; TUR Débora Lisiane Carneiro. O uso de blogs na aprendizagem da língua inglesa: uma experiência na escola pública. Revista Tecnologias na Educação, Ano 1, N. 1, Dezembro 2009.
MORESCO, Silvia F.S.; BEHAR, Patrícia A. Blogs para a aprendizagem de Física e Química. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 4, n. 1, jul. 2006.
OLIVEIRA, Rosa Meire Carvalho de. Aprendizagem mediada e avaliada por computador: a inserção dos blogs como interface na educação. 12º Congresso Internacional de Educação a Distância, Florianópolis, 18 a 22 de setembro de 2005.
ORIHUELA, José Luis; SANTOS, María Luisa. Los weblogs como herramienta educativa: experiencias con bitácoras de alumnos. Quaderns Digitals, n. 34, outubro de 2004.
PERES, Paula. Edublogs como mediadores de Processos Educativos. Prisma, 3, p. 189-199, 2006.
PIMENTEL, Carmen. Blog: da internet à sala de aula. Tese de doutorado em Letras. Rio de Janeiro, UERJ, 2010.
PONTES, Renata Lopes Jaguaribe; CASTRO FILHO, José Aires de. O uso do blog como ferramenta de ensino-aprendizagem por professores participantes do Projeto Um Computador por Aluno (UCA). XXII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação/ XVIIWorkshop de Informática na Escola, Aracaju, 21 a 25 de novembro de 2011.
QUIROGA, Nicolás. Blogs de historia: usos y posibilidades. Hist. Crit., n. 43, p. 62-80, enero-abril 2011.
RIZZI, Maria Christina de Souza Lima; NISHIDA, Cíntia Yuri. O blog vivenciado como portfólio no ateliê de arte para crianças da ECA/USP. Fórum Internacional Sobre Prática Docente Universitária: Inclusão Social e Tecnologias de Informação e Comunicação. Uberlândia, UFU, 2001.
RODRIGUES, Claudia. O uso de blogs como estratégia motivadora para o ensino de escrita na escola. Dissertação de mestrado em Linguística Aplicada, Campinas (SP), UNICAMP, 2008.
ROSA, Helaine Abreu; ISLAS, Octávio. Contribuição dos blogs e avanços tecnológicos na melhoria da educação. In: AMARAL, Adriana et al. (org.). Blogs.Com: estudos sobre blogs e comunicação. São Paulo: Momento Editorial, p. 161-177, 2009.
SANTOS, José Jefferson Aguiar dos; MOITA, Filomena Maria Gonçalves da Silva Cordeiro. EduBlog: A Matemática dos Complexos como uma Interface Virtual na Aprendizagem de Números Complexos. II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, out. 2010.
SHONINGER, Raquel Regina Zmorzensk. Blogs de escolas: possibilidades de construção de ambiências comunicativas. Dissertação de mestrado em Educação, Florianópolis, UDESC, 2010.
SILVA, Adriana. Blog educacional: o uso das novas tecnologias no ensino. Vertentes, v. 1, p. 76-84, 2008.
SILVA, Cilene Maria Valente da; TRESCASTRO, Lorena Bischoff. Blog: aprendizagem interativa na formação continuada de professores. 15º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância, Fortaleza, 27 a 30 de setembro de 2009.
SILVEIRA, Mariane Rocha. Blog: eu te lendo e eu te escrevendo. Dissertação de mestrado em Letras, Passo Fundo (RS), UPF, 2010.
SOUSA, Samantha Rodrigues de. Representações de identidades em um blog escolar: relações de poder-saber em práticas de letramento. Dissertação de mestrado em Educação, Itatiba (SP), USF, 2010.
SOUZA, Camila de Souza e. Blogging http://www.englishnowhere.blogspot.com: ensinando inglês (sem distância) para surdos. Dissertação de mestrado em Linguística, Uberlândia (MG), UFU, 2009.
TAKARA, Samilo; TERUYA, Teresa Kazuko. Mídia na Educação: o uso de blogs na produção de conhecimento. 4º Seminário Brasileiro / 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação, Canoas (RS), ULBRA, 23 a 25 de maio de 2011.
TORRES-ZÚÑIG, Vicente. Blogs as an effective tool to teach and popularize physics: a case study. Lat. Am. J. Phys. Educ. Vol. 3, No. 2, p. 214-220, May 2009.
VALENTINI, Maurício de Azevedo. Práticas discursivas e identitárias do professor-blogueiro. Dissertação de mestrado em Linguística. Franca (SP), UNIFRAN, 2009.
VALÉRIO, Claudia Lucia Landgraf P. Blog: estratégia de trabalho na formação de professores. IV Encontro Nacional de Hipertexto e Tecnologias Educacionais, Sorocaba (SP), Universidade de Sorocaba, 26 e 27 de setembro de 2011.
YANG, Shih-Hsien. Using Blogs to Enhance Critical Reflection and Community of Practice. Educational Technology & Society, 12 (2), p. 11–21, 2009.

Fonte: http://midiaseducacao.blogspot.com.br/2012/03/bibliografia-on-line-blogs-e-educacao.html

Mapas conceituais


De um modo geral, mapas conceituais, ou mapas de conceitos, são apenas diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre palavras que usamos para representar conceitos. [...]

Embora normalmente tenham uma organização hierárquica e, muitas vezes, incluam setas, tais diagramas não devem ser confundidos com organogramas ou diagramas de fluxo, pois não implicam seqüência, temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias organizacionais ou de poder. Mapas conceituais são diagramas de significados, de relações significativas; de hierarquias conceituais, se for o caso.
Mapas conceituais podem seguir um modelo hierárquico no qual conceitos mais inclusivos estão no topo da hierarquia (parte superior do mapa) e conceitos específicos, pouco abrangentes, estão na base (parte inferior). Mas esse é apenas um modelo, mapas conceituais não precisam necessariamente ter este tipo de hierarquia. Por outro lado, sempre deve ficar claro no mapa quais os conceitos contextualmente mais importantes e quais os secundários ou específicos. Setas podem ser utilizadas para dar um sentido de direção a determinadas relações conceituais, mas não obrigatoriamente.

Pode-se, então, definir certas diretrizes para traçar mapas conceituais como a regra das figuras, mencionada antes, ou a da organização hierárquica piramidal, mas são diretrizes contextuais, i.e., válidas, por exemplo, para uma pesquisa um para uma determinada situação de sala de aula. Não há regras gerais fixas para o traçado de mapas de conceitos. O importante é que o mapa seja um instrumento capaz de evidenciar significados atribuídos a conceitos e relações entre conceitos no contexto de um corpo de conhecimentos, de uma disciplina, de uma matéria de ensino. Por exemplo, se o indivíduo que faz um mapa, seja ele, por exemplo, professor ou aluno, une dois conceitos, através de uma linha, ele deve ser capaz de explicar o significado da relação que vê entre esses conceitos.

Uma ou duas palavras-chave escritas sobre essa linha podem ser suficientes para explicitar a natureza dessa relação. Os dois conceitos mais as palavras-chave formam uma proposição e esta evidencia o significado da relação conceitual. Por esta razão, o uso de palavras-chave sobre as linhas conectando conceitos é importante e deve ser incentivado na confecção de mapas conceituais, mas esse recurso não os torna autoexplicativos.

Mapas conceituais devem ser explicados por quem faz o mapa; ao explicá-lo, a pessoa externaliza significados. Reside aí o maior valor de um mapa conceitual. É claro que a externalização de significados pode ser obtida de outras maneiras, porém mapas conceituais são particularmente adequados para essa finalidade. (destaque nosso) [...]

Seguramente, tudo o que foi dito até aqui sobre mapas conceituais pode dar idéia de que é um recurso instrucional de pouca utilidade porque é muito pessoal e difícil avaliar (quantificar). De fato, de um ponto de vista convencional, mapas conceituais podem não ser muito atraentes nem para professores, que podem preferir a segurança de ensinar conteúdos sem muita margem para interpretações pessoais, nem para alunos habituados a memorizar conteúdos para reproduzi-los nas avaliações. No ensino convencional não há muito lugar para a externalização de significados, para a aprendizagem significativa. Mapas conceituais apontam em outra direção, requerem outro enfoque ao ensino e à aprendizagem."
A longa citação do trabalho de Moreira (1997), acima, detalha características dos mapas conceituais, evidenciando a ancoragem desse instrumento numa teoria cognitiva da aprendizagem significativa (Ausubel).

O mesmo autor (com Rosa, 1986) discute também, mais simplificadamente, a questão dos MC e, com maior profundidade, aspectos da "aprendizagem significativa" de viés crítico, abordando também os mapas (Moreira, 2005).

A utilização dos mapas também é pensados a partir de outros referências teóricos, como a teoria piagetiana, como ocorre no trabalho de Dutra et al. (2004), de onde foi retirada a figura do MC que ilustra esse post (de um momento inicial da construção do mesmo).

Fonte: http://midiaseducacao.blogspot.com.br/2007/11/de-um-modo-geral-mapas-conceituais-ou.html

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Recursos do Word



Alguns recursos ou "truques" a propósito do processador de texto Word são ensinados nesse site. Também sobre esse programa, o UOL Tecnologia produziu um bom tutorial para entender como criar macros (automatizações de tarefas) na página: http://tecnologia.uol.com.br/album/macros_word_album.jhtm#fotoNav=1

Fonte: http://midiaseducacao.blogspot.com.br/2012/04/dica-da-semana-recursos-do-word.html

SciELO Livros



Foi lançado há pouco o portal SciELO livros, que disponibiliza títulos acadêmicos para download gratuito. Por enquanto, participam da iniciativa a UNESP, a UFBA e a FIOCRUZ. O vídeo acima dá mais detalhes do projeto, que pode ser acessado pelo seguinte endereço: http://books.scielo.org.

Fonte: http://midiaseducacao.blogspot.com.br/

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Chamada para artigos: Educação e Fronteiras On-Line


A Revista Educação e Fronteiras On-Line, publicação quadrimestral de caráter interinstitucional de Programas de Pós-Graduação em Educação do Estado do Mato Grosso do Sul (UFMS, UEMS e UFGD) recebe trabalhos para avaliação, para o seu volume 2, até o dia 25/04/2012. Veja as normas:

Foco e Escopo

TÍTULO I - DO OBJETIVO
Art. 1º A Revista da Faculdade de Educação da UFGD tem por objetivo a difusão de estudos, pesquisas e documentos relativos à educação básica, educação superior, à pós-graduação, priorizando temáticas vinculadas aos fundamentos da educação, às políticas e gestão educacional, à inclusão social, bem como questões relativas à avaliação, planejamento e ao financiamento da educação seja na educação presencial, aberta,continuada ou a distância e valorizando-se o diálogo interdisciplinar.

TÍTULO II - DO PÚBLICO ALVO
Art. 2º A Revista da Faculdade de Educação da UFGD tem como público-alvo docentes e alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores e gestores de instituições de ensino superior e de pesquisa, de associações científicas e profissionais, dirigentes e técnicos da área da Educação e demais órgãos envolvidos na formação de pessoal e produção científica.

TITULO III - DAS RESPONSABILIDADES
Art. 3° As responsabilidades da Revista da Faculdade de Educação da UFGD serão exercidas por uma Comissão Editorial e dois Conselhos Editoriais ( nacional e internacional).
Art.4° Exercerão a função de Comissão Editorial cinco Professores Doutores do quadro docente da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Grande Dourados (FAED),
Art. 5° Compete à Comissão Editorial
1. definir a organização e composição dos artigos, resenhas e demais elementos de cada número da revista
2. elaborar a política editorial da FAED, respeitadas as normas editoriais da UFGD e ouvidos, sempre que possível, os Conselhos Editoriais, de forma individual e/ou coletivamente.
Art. 6° A Comissão Editorial elegerá seu Presidente dentre seus membros.
Art. 7° - Compete à presidência da Comissão Editorial:
1. convocar e coordenar as reuniões da Comissão e dos Conselho Editoriais;
1.1 distribuir os artigos recebidos para publicação aos consultores ad hoc aprovados pela Comissão Editorial;
1.2 fazer cumprir as decisões da Comissão no que se refere à organização dos artigos em cada número da revista realizando o acompanhamento dos trabalhos de editoração, produção e distribuição da revista.
Art. 8°. Compete aos Conselhos Editoriais zelar pela política editorial bem como pelos aspectos ligados à qualidade científica da Revista.
Art. 9°. Os membros dos Conselhos Editoriais serão indicados pelos docentes da FAED e aprovados pela Comissão Editorial sendo todos externos à UFGD, com reconhecida produção científica na temática educacional .
Art. 10°. Integram os Conselhos Editoriais da revista treze pesquisadores da área da Educação, sendo 10 (dez) do Conselho Editorial Nacional e 3 (três) do Conselho Editorial Internacional -
Art. 11°. Os membros da Comissão Editorial serão designados, para um mandato de dois anos, sendo possível a recondução ou a prorrogação de mandato.
Art. 12° Os nomes dos pareceristas Ad Hoc serão indicados pela Comissão Editorial e pelos demais docentes do quadro da FAED para cada número da revista e devem ter seu nome apontado em local para este fim no mesmo número da Revista para o qual contribuiram.
Parágrafo Único- Os pareceristas Ad Hoc serão escolhidos por sua competência acadêmica e científica em áreas relacionadas às temáticas priorizadas, podendo ser substituídos a critério da Comissão Editorial.
Art. 13° Compete ao setor de editoração da UFGD a divulgação, editoração, produção gráfica, controle de assinantes e distribuição das versões eletrônicas e impressas da revista bem como as trocas com revistas de outras instituições.

TÍTULO IV - DA PERIODICIDADE E DAS SEÇÕES DA REVISTA
Art. 13º A Revista da Faculdade de Educação da UFGD terá periodicidade semestral e contará com as seguintes seções:
Editorial;
Estudos –
- divulga trabalhos de caráter acadêmico-científico
(conforme especificado nos Art.1º e 15º ) .
- Compor-se-á, a partir da criação das Comissões, de um dossiê com um limite de 6( seis) artigos sobre temática definida pela Comissão Editorial para cada número e de um limite de 4 (quatro) trabalhos sobre temáticas diversas dentro dos focos gerais apontados no Art. 1º.
- No mínimo 50% dos trabalhos publicados no primeiro ano e 60% a partir do segundo ano deverão ser oriundos de outras instituições universitárias, institutos de pesquisa nacionais voltados para a questão educacional evitando-se a endogenia .
- Internamente, têm prioridade para publicação trabalhos enviados pelos docentes vinculados à pós-graduação stricto sensu da FAED em todos os números, buscando-se uma organizada alternância entre estes autores.

Resenha
- produzida preferencialmente por alunos dos cursos de graduação
- e pós-graduação da FAED/ UFGD.
Art. 14° A revista terá, quando possível, divulgação impressa e eletrônica.
§1° A revista impressa será distribuída gratuitamente, a título de permuta, para programas de pós-graduação, pró-reitorias de pós-graduação e bibliotecas de instituições de ensino superior, órgãos públicos, mantendo possibilidade de subscrição para assinaturas.
§2° A publicação eletrônica da revista terá acesso gratuito.

TÍTULO V - DA ORIENTAÇÃO EDITORIAL
Art.15º Serão aceitos trabalhos originais que sejam classificados em uma das seguintes modalidades: resultados de pesquisas sob a forma de artigos: ensaios; resumos de teses; dissertações; monografias; estudos de caso.
Art.16º O autor será comunicado do resultado da avaliação do seu trabalho em até 90 (noventa) dias.
Art.17º Será remetido a cada autor 01(um) exemplar, no mínimo, do número em que for publicada a sua colaboração.
Art.18º A publicação de artigos não é remunerada, sendo permitida a reprodução total ou parcial dos mesmos, desde que citada a fonte.
Art.19º Os artigos assinados deverão ser originais e serão de responsabilidade exclusiva de seus autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da FAED.
Art.20º A critério do Conselho Editorial, poderão ser aceitas e publicadas colaborações em língua estrangeira.
Art.21º Os originais podem ser adaptados para fins de editoração, em adequação às normas da revista.
Art.22° As colaborações para devem ser enviadas à redação, de acordo com as normas editoriais.
Art.23° Toda autoria dos pareceres e dos artigos, durante o processo de avaliação, será mantida em sigilo.
Art. 24° A submissão do artigo implica na aceitação pelos autores das normas editoriais da revista e na autorização para publicação.

TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.25° Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na aplicação do presente Regimento serão dirimidos pelo Conselho Editorial da Revista Educação e Fronteiras da UFGD.

Fonte: http://midiaseducacao.blogspot.com.br/2012/04/chamada-para-artigos-educacao-e.html

domingo, 1 de abril de 2012

Bilíngues raciocinam melhor e têm menos problemas mentais


Estudos mostram que habilidade adia demência e traz flexibilidade cognitiva

NOVA YORK — Ter a capacidade de falar mais de um idioma pode ser sinônimo de melhor saúde mental. É o que sustenta uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Nova York, cujo resultado foi publicado na revista especializada “Trends in Cognitive Sciences”.

— Estudos anteriores já tinham afirmado que o bilinguismo tem um efeito benéfico no desenvolvimento cognitivo das crianças. No nosso trabalho, revisamos estes estudos recentes usando os métodos comportamental e de neuroimagens para examinar os efeitos do bilinguismo na cognição dos adultos — explica Ellen Bialystok, principal autora do estudo.

Segundo Ellen, a necessidade de monitorar duas línguas, a fim de selecionar a mais apropriada para o momento, solitcita regiões cerebrais que são críticas para a atenção e o controle cognitivo. O processo pode reconfigurar e fortalecer estas redes de controle da cognição, possivelmente aumentando a chamada flexibilidade mental, isto é, a habilidade de se adaptar a mudanças contínuas e processar informações eficientemente.

A pesquisa também sugere que o bilinguismo melhora a reserva cognitiva, isto é, o efeito protetor que a atividade física ou mental tem sobre a função cognitiva, garantindo um envelhecimento saudável. Esta reserva também é capaz de adiar o surgimento de sintomas nas pessoas que sofrem de demência, o que foi comprovado por estudos mostrando que pessoas bilíngues apresentam sintomas de demência anos depois das monoglotas.

— Nossa conclusão é de que a experiência de toda uma vida administrando a atenção dada a duas línguas reorganiza as redes cerebrais específicas (envolvidas no processo), criando uma base mais efetiva para o controle executivo e sustentando uma performance cognitiva melhor ao longo de toda a vida — diz Ellen. — Não seria surpreendente que esta experiência deixasse suas marcas em nossas mentes e cérebros, e agora está claro que o cérebro bilíngue é formatado exclusivamente pela experiência.

Na Espanha, o centro Brainglot, dedicado à pesquisa da linguagem, também estuda as diferenças entre cérebros de pessoas bilíngues e monoglotas.

— As bilíngues usam mais áreas cerebrais na tarefa linguística, recorrendo sobretudo ao lado esquerdo do cérebro (relacionado à linguagem), mas também a algumas regiões do lado direito. Isso quer dizer que, no processo, elas precisam empregar mais áreas do cérebro que as monoglotas. Isso poderia significar uma lentidão pouco significativa na hora de manejar a linguagem, mas a parte positiva é que os bilíngues, ao passar o dia todo mudando de idioma, treinam também suas habilidades cognitivas não linguísticas, mais concretamente as funções executivas, que servem para que se adaptem a estas mudanças. Seria possível dizer que, nesta tarefa, os bilíngues são melhores — disse ao jornal “El País” o cientista César Ávila, que trabalha no Brainglot.

Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/bilingues-raciocinam-melhor-tem-menos-problemas-mentais-4446937

Uma homenagem, uma lembrança...