quarta-feira, 23 de março de 2011
Mais de 4 mil usuários leem "Dom Quixote" no YouTube
22 de março de 2011
http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5017237-EI12884,00-Mais+de+mil+usuarios+leem+Dom+Quixote+no+YouTube.html
Um total de 4.308 internautas de todo o mundo completaram a primeira leitura global de Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, no portal de vídeos YouTube, em um projeto que pretende aproximar a literatura espanhola de todos os usuários da rede.
A iniciativa, que começou no dia 30 de setembro, contou com o apoio e a colaboração da Real Academia Espanhola (RAE) e da Associação de Academias da Língua Espanhola (ASALE), e tem como objetivo incentivar e promover o uso do espanhol na internet, além de aproximar os usuários da rede com a obra, segundo informa a RAE em comunicado.
Nestes meses, mais de 4 mil internautas enviaram ao canal "youtube.com/elquijote" suas leituras em vídeo de diferentes fragmentos da obra, que por sua vez foram revisados e aprovados por uma equipe do Centro de Estudos Cervantinos até completar a obra. Assim, um total de 2.149 vídeos compõem a primeira recriação completa da obra mais representativa de Cervantes, que a partir de agora, e por tempo indefinido, poderão ser acessados no canal no YouTube.
As leituras foram gravadas em quartos, salas de aula e bibliotecas, mas também no meio da natureza. O comunicado assinala que alguns foram produzidos nos moinhos de vento de La Mancha (na região espanhola de Castela-La Mancha) e até no monte Fuji, no Japão. Desde o início, o canal registrou mais de 4 milhões de visitas, procedentes de um total de 104 países, e conta já com 6 mil assinantes.
terça-feira, 15 de março de 2011
Twitter para ensinar literatura
Disponivel em: http://www.institutoclaro.org.br/ferramentas/twitter-para-ensinar-literatura/
Um dos maiores desafios que os educadores encontram para levar as TICs para a sala de aula está em aliar conteúdos curriculares ao uso pedagógico das ferramentas digitais. Uma experiência realizada no colégio Hugo Sarmento, em São Paulo, é um bom exemplo.
Trata-se de uma oficina que deve ser repetida neste ano, quando o Concretismo voltar a ser trabalhado em sala de aula. Ao ensinar técnicas narrativas e poesia deste movimento artístico para alunos da sétima série, o professor Tiago Salles usa o Twitter (@hs_micro_contos) para apresentar as possibilidades de construção dos textos curtos.
Na experiência mais recente, Salles organizou, com a diretoria do colégio particular, uma oficina de microcontos para o Twitter, ou seja, histórias com começo, meio e fim narradas com os 140 caracteres. Ele conta que a recepção dos alunos foi excelente: “No começo, eles se sentiram desestimulados, achavam que não seriam capazes de realizar as atividades propostas”.
No entanto, com o decorrer da oficina, foram se adaptando, e a percepção da turma sobre a rede de microblogs mudou. “Muitos achavam o Twitter algo inútil e passaram a olhar a ferramenta de outra maneira, eles ficaram instigados”, diz. Salles conta também que a ideia veio de diversas inspirações, como a obra Dois Palitos do autor Samir Mesquita e de oficinas literárias das quais participou.
Confira algumas dicas para usar o Twitter em sala de aula
Salles afirma que algumas dificuldades do projeto podem ser facilmente dribladas. A partir das experiências contadas pelo educador, preparamos um guia rápido para auxiliar o professor. Confira:
1- Antes de se arriscar a escrever no Twitter, o professor pode criar um quadro com 140 quadrados e praticar de forma lúdica com os alunos as possibilidades proporcionadas pelo espaço. Como o tema da aula era poesia concreta, Salles explica que esse quadro lúdico -que pode ser montado com cartolina, papel ou mesmo em um quadro- permite ao aluno explorar diversas possibilidades narrativas e poéticas, a partir de referências do professor.
2- Grande companheiro dos adolescentes, o SMS também pode ser utilizado nesse contexto. O professor estimula exercícios narrativos através dessa ferramenta, convidando os alunos a escreverem mensagens com começo, meio e fim com poucos caracteres para os amigos, discutindo as técnicas utilizadas em sala de aula.
3- Salles destaca que boa parte do sucesso da iniciativa se deve ao fato de os alunos do colégio já estarem habituados a ferramentas online, como blogs e podcasts, que podem ser utilizadas de diversas maneiras. O professor pode contextualizar, no decorrer da oficina, algumas dessas possibilidades (A cartilha Tecnologias na escola, coproduzida pelo Instituto Claro, traz dicas de utilização de diversas ferramentas).
4- Mesmo trabalhando o conteúdo das disciplinas de forma atrelada à exploração de ferramenta, deve-se estimular os alunos a produzirem seus conteúdos, e a avaliação dos trabalhos é parte importante para que todos percebam os resultados do uso dos recursos digitais no processo de aprendizagem.
Um dos maiores desafios que os educadores encontram para levar as TICs para a sala de aula está em aliar conteúdos curriculares ao uso pedagógico das ferramentas digitais. Uma experiência realizada no colégio Hugo Sarmento, em São Paulo, é um bom exemplo.
Trata-se de uma oficina que deve ser repetida neste ano, quando o Concretismo voltar a ser trabalhado em sala de aula. Ao ensinar técnicas narrativas e poesia deste movimento artístico para alunos da sétima série, o professor Tiago Salles usa o Twitter (@hs_micro_contos) para apresentar as possibilidades de construção dos textos curtos.
Na experiência mais recente, Salles organizou, com a diretoria do colégio particular, uma oficina de microcontos para o Twitter, ou seja, histórias com começo, meio e fim narradas com os 140 caracteres. Ele conta que a recepção dos alunos foi excelente: “No começo, eles se sentiram desestimulados, achavam que não seriam capazes de realizar as atividades propostas”.
No entanto, com o decorrer da oficina, foram se adaptando, e a percepção da turma sobre a rede de microblogs mudou. “Muitos achavam o Twitter algo inútil e passaram a olhar a ferramenta de outra maneira, eles ficaram instigados”, diz. Salles conta também que a ideia veio de diversas inspirações, como a obra Dois Palitos do autor Samir Mesquita e de oficinas literárias das quais participou.
Confira algumas dicas para usar o Twitter em sala de aula
Salles afirma que algumas dificuldades do projeto podem ser facilmente dribladas. A partir das experiências contadas pelo educador, preparamos um guia rápido para auxiliar o professor. Confira:
1- Antes de se arriscar a escrever no Twitter, o professor pode criar um quadro com 140 quadrados e praticar de forma lúdica com os alunos as possibilidades proporcionadas pelo espaço. Como o tema da aula era poesia concreta, Salles explica que esse quadro lúdico -que pode ser montado com cartolina, papel ou mesmo em um quadro- permite ao aluno explorar diversas possibilidades narrativas e poéticas, a partir de referências do professor.
2- Grande companheiro dos adolescentes, o SMS também pode ser utilizado nesse contexto. O professor estimula exercícios narrativos através dessa ferramenta, convidando os alunos a escreverem mensagens com começo, meio e fim com poucos caracteres para os amigos, discutindo as técnicas utilizadas em sala de aula.
3- Salles destaca que boa parte do sucesso da iniciativa se deve ao fato de os alunos do colégio já estarem habituados a ferramentas online, como blogs e podcasts, que podem ser utilizadas de diversas maneiras. O professor pode contextualizar, no decorrer da oficina, algumas dessas possibilidades (A cartilha Tecnologias na escola, coproduzida pelo Instituto Claro, traz dicas de utilização de diversas ferramentas).
4- Mesmo trabalhando o conteúdo das disciplinas de forma atrelada à exploração de ferramenta, deve-se estimular os alunos a produzirem seus conteúdos, e a avaliação dos trabalhos é parte importante para que todos percebam os resultados do uso dos recursos digitais no processo de aprendizagem.
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