quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Governo adia novo acordo ortográfico para 2016
O governo federal vai adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso do novo acordo ortográfico. As novas regras, adotadas pelos setores público e privado desde 2008, deveriam ser implementadas de forma integral a partir de 1º de janeiro de 2013.
A reforma ortográfica altera a grafia de cerca de 0,5% das palavras em português. Com o adiamento, continuará sendo opcional usar, por exemplo, o trema e acentos agudos em ditongos abertos como os das palavras "ideia" e "assembleia".
Editoria de arte Folhapress |
Além disso, o adiamento de três anos abre brechas para que novas mudanças sejam propostas. Isso significa que, embora jornais, livros didáticos e documentos oficiais já tenham adotado o novo acordo, novas alterações podem ser implementadas ou até mesmo suspensas.
"Há muita insatisfação. Ganhamos tempo para refletir, discutir e reduzir o número de regras irracionais", afirma o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que defendeu o adiamento e quer promover audiências com professores e embaixadores dos países de língua portuguesa na Casa. A maior pressão é de professores, que reclamam terem sido excluídos das discussões.
A decisão é encarada como um movimento diplomático, uma vez que o governo, diz o Itamaraty, quer sincronizar as mudanças com Portugal.
O país europeu concordou oficialmente com a reforma ortográfica, mas ainda resiste em adotá-la. Assim como o Brasil, Portugal ratificou em 2008 o acordo, mas definiu um período de transição maior.
Não há sanções para quem desrespeitar a regra, que é, na prática, apenas uma tentativa de uniformizar a grafia no Brasil, Portugal, nos países da África e no Timor Leste.
A intenção era facilitar o intercâmbio de obras escritas no idioma entre esses oito países, além de fortalecer o peso do idioma em organismos internacionais.
"É muito difícil querer que o português seja língua oficial nas Nações Unidas se vão perguntar: Qual é o português que vocês querem?", afirma o embaixador Pedro Motta, representante brasileiro na CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
A minuta do decreto do adiamento foi feita pelo Itamaraty. O texto precisa passar pela área jurídica da Casa Civil antes da assinatura da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1204152-governo-adia-novo-acordo-ortografico-para-2016.shtml
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
E-book: Estudos e Pesquisas Educacionais - volume 2
A publicação do segundo volume da coletânea de pesquisas em Educação, organizado pela Fundação Victor Civita, traz quatro estudos realizados em 2010 pela área de Estudos e Pesquisas Educacionais. Os artigos do trabalho enfocam principalmente questões ligadas à formação dos profissionais e à avaliação educacional.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/12/e-book-estudos-e-pesquisas-educacionais.html
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Algumas ideias para os alunos criarem as suas mensagens de Natal
Esta semana é sem dúvida uma boa altura para os alunos elaborarem as suas mensagens de Natal. Por isso podem acrescentar aos vossos recursos as minhas sugestões:
- pizap – permite criar postais ou cartões
- animoto – permite elaborar um vídeo de forma muito simples
- picjoke – permite criar um postal de natal com modelos pré-definidos
- Picasion – criar um gif animado
ou outro serviço/ferramenta que eles pretendam utilizar
Deixo aqui também um link onde se pode fazer o download de 21 músicas de natal que podem usar livremente e dois sites para pesquisar imagens:
o flickrcc, que permite procurar imagens no flickr de forma temática, neste site convém utilizar palavras em inglês e que é uma boa forma de utilizarem imagens CC ainda este o vladstudio que tem imensas imagens lindíssimas que podem utilizar.
O site da vladstudio é também um excelente site para enviar e-cards.
Fonte: http://theblogteacher.blogspot.com.br/2012/12/algumas-ideias-para-os-alunos-criarem.html
Feliz Natal
O Natal é e será sempre tempo de…
Em meu nome e em nome do nosso Blog desejo a todos vocês, que nos acompanharam neste ano, suas famílias e amigos um Lindo e Feliz Natal!
Agradecimento especial ao vladstudio.com de onde foram tiradas estas imagens!
Fonte:http://theblogteacher.blogspot.com.br/2011/12/feliz-natal.html
Em meu nome e em nome do nosso Blog desejo a todos vocês, que nos acompanharam neste ano, suas famílias e amigos um Lindo e Feliz Natal!
Agradecimento especial ao vladstudio.com de onde foram tiradas estas imagens!
Fonte:http://theblogteacher.blogspot.com.br/2011/12/feliz-natal.html
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Entrevista com o educador português António Nóvoa
PARA O REITOR DA UNIVERSIDADE DE LISBOA, AS INSTITUIÇÕES DE HOJE CARREGAM A CARGA DE CAMINHÕES SOBRE RODAS DE BICICLETA. ELE DESTACA A NECESSIDADE DE CRIAR UM TEMPO PROBATÓRIO PARA OS PROFESSORES APÓS A GRADUAÇÃO
Beatriz Vichessi - Revista Nova Escola
António Nóvoa
Ele questiona os modelos que temos hoje no mundo escolar e julga boa parte deles ultrapassada. Propõe repensar os cursos de formação inicial e continuada dizendo que, realizados fora da escola e abordando conteúdos distantes da prática, eles não têm muita utilidade. Chama a atenção para um esquema que proporcione aos docentes uma experiência semelhante à residência médica a fim de que eles tenham um tempo supervisionado para aprender a ensinar.
Dono de um pensamento crítico apurado e atento aos problemas contemporâneos que incomodam o mundo da Educação – e resvalam na sociedade como um todo –, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa e doutor em Educação pela Universidade de Genebra, reconhece que, atualmente, a escola é uma instituição frágil e sobrecarregada.
Ainda assim, ele pede fôlego, comprometimento e empenho de todos os educadores para elaborar uma nova revolução na área, já que as últimas grandes mudanças ocorreram há 100 anos e estão desatualizadas. Dentre muitas fontes para a tarefa, indica as novidades apresentadas pela Neurociência.
Em visita ao Brasil, Nóvoa palestrou para a equipe de NOVA ESCOLA e respondeu a várias questões. As principais delas, você confere na entrevista a seguir.
Dono de um pensamento crítico apurado e atento aos problemas contemporâneos que incomodam o mundo da Educação – e resvalam na sociedade como um todo –, António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa e doutor em Educação pela Universidade de Genebra, reconhece que, atualmente, a escola é uma instituição frágil e sobrecarregada.
Ainda assim, ele pede fôlego, comprometimento e empenho de todos os educadores para elaborar uma nova revolução na área, já que as últimas grandes mudanças ocorreram há 100 anos e estão desatualizadas. Dentre muitas fontes para a tarefa, indica as novidades apresentadas pela Neurociência.
Em visita ao Brasil, Nóvoa palestrou para a equipe de NOVA ESCOLA e respondeu a várias questões. As principais delas, você confere na entrevista a seguir.
Há algum tempo, diz-se que a Educação tem a missão de salvar o mundo. Os educadores reclamam dessa responsabilidade. Eles têm razão?
ANTÓNIO NÓVOA Sim. Há uma espécie de valorização retórica dos professores. Pede-se de tudo a eles. Quem vai salvar o mundo? Quem vai assegurar o desenvolvimento de todos? Quem vai garantir o progresso? Para todas essas questões, a resposta é sempre a mesma, a Educação. Algumas instituições parecem caminhões enormes carregando toneladas, mas eles têm rodinhas de bicicleta no lugar de pneus grandes. A Educação assumiu muitas tarefas. É o fenômeno da escola transbordante. Alguém necessita fazer essas tarefas enquanto ninguém as quer e a escola tem de dar conta delas. Mas uma coisa é dizer que todas são missão da escola e outra é compreender que a instituição precisa cumpri-las enquanto outras esferas da sociedade não estiverem fortes. Quando isso ocorrer, teremos um compartilhamento que chamo de espaço público da Educação.
Como construir esse lugar?
NÓVOA No espaço público da Educação, a escola não está sozinha. Há outras instituições. Elas também têm responsabilidades educativas, culturais e científicas, entre outras. Temos de traçar um caminho de responsabilização visando essas esferas. Para isso, a sociedade precisa se arrumar de outra maneira, sem fazer de conta que crianças e adolescentes não são um problema, já que entre 8 da manhã e 6 da tarde estão quietos em um lugar, sob a supervisão de adultos.
No Brasil, o estágio docente é obrigatório, mas o modelo é falho, não contribui com a melhora da prática. Como resolver esse problema?
NÓVOA Jovens professores são deixados sem acompanhamento, sem apoio e sem controle. O adequado seria que ganhassem autonomia profissional aos poucos. Os mais experientes, desde que capazes, competentes e inovadores, deveriam ter um papel maior na formação dos novatos. Conheço um modelo que gostaria de ver replicado: o Centro Acadêmico de Medicina, da Universidade de Lisboa. Ele é formado por três instituições que estavam articuladas: a faculdade de Medicina, o centro de pesquisa e o hospital. As tarefas que competem a ele são ligadas à formação médica, à pesquisa e aos cuidados de saúde. Lá existem perfis variados de profissionais, uma maneira de assegurar que a ligação entre pesquisa, formação e profissão seja coerente. Vejo alguns problemas para isso se tornar realidade entre os professores. Um deles é o desprestígio da carreira e o outro o distanciamento salarial entre o educador que lida com crianças e jovens e o que leciona na universidade.
Para tentar resolver falhas da formação inicial, projetos de formação continuada têm crescido muito nos últimos tempos. Esse tipo de investimento vale a pena?
NÓVOA Cursos, seminários e outras coisas do gênero nem sempre melhoram o desenvolvimento profissional no que diz respeito à prática nas escolas. Não estou dizendo que eles sejam inúteis, mas é como fazer um mestrado: é positivo, dá prestígio, mas não faz um professor ser melhor. Nada indica, por si só, que o mestre em Educação seja melhor que o colega que não tem o título. O lugar da formação continuada é a escola. É um momento reflexivo, centrado em casos reais, para a construção de práticas pedagógicas.
ANTÓNIO NÓVOA Sim. Há uma espécie de valorização retórica dos professores. Pede-se de tudo a eles. Quem vai salvar o mundo? Quem vai assegurar o desenvolvimento de todos? Quem vai garantir o progresso? Para todas essas questões, a resposta é sempre a mesma, a Educação. Algumas instituições parecem caminhões enormes carregando toneladas, mas eles têm rodinhas de bicicleta no lugar de pneus grandes. A Educação assumiu muitas tarefas. É o fenômeno da escola transbordante. Alguém necessita fazer essas tarefas enquanto ninguém as quer e a escola tem de dar conta delas. Mas uma coisa é dizer que todas são missão da escola e outra é compreender que a instituição precisa cumpri-las enquanto outras esferas da sociedade não estiverem fortes. Quando isso ocorrer, teremos um compartilhamento que chamo de espaço público da Educação.
Como construir esse lugar?
NÓVOA No espaço público da Educação, a escola não está sozinha. Há outras instituições. Elas também têm responsabilidades educativas, culturais e científicas, entre outras. Temos de traçar um caminho de responsabilização visando essas esferas. Para isso, a sociedade precisa se arrumar de outra maneira, sem fazer de conta que crianças e adolescentes não são um problema, já que entre 8 da manhã e 6 da tarde estão quietos em um lugar, sob a supervisão de adultos.
No Brasil, o estágio docente é obrigatório, mas o modelo é falho, não contribui com a melhora da prática. Como resolver esse problema?
NÓVOA Jovens professores são deixados sem acompanhamento, sem apoio e sem controle. O adequado seria que ganhassem autonomia profissional aos poucos. Os mais experientes, desde que capazes, competentes e inovadores, deveriam ter um papel maior na formação dos novatos. Conheço um modelo que gostaria de ver replicado: o Centro Acadêmico de Medicina, da Universidade de Lisboa. Ele é formado por três instituições que estavam articuladas: a faculdade de Medicina, o centro de pesquisa e o hospital. As tarefas que competem a ele são ligadas à formação médica, à pesquisa e aos cuidados de saúde. Lá existem perfis variados de profissionais, uma maneira de assegurar que a ligação entre pesquisa, formação e profissão seja coerente. Vejo alguns problemas para isso se tornar realidade entre os professores. Um deles é o desprestígio da carreira e o outro o distanciamento salarial entre o educador que lida com crianças e jovens e o que leciona na universidade.
Para tentar resolver falhas da formação inicial, projetos de formação continuada têm crescido muito nos últimos tempos. Esse tipo de investimento vale a pena?
NÓVOA Cursos, seminários e outras coisas do gênero nem sempre melhoram o desenvolvimento profissional no que diz respeito à prática nas escolas. Não estou dizendo que eles sejam inúteis, mas é como fazer um mestrado: é positivo, dá prestígio, mas não faz um professor ser melhor. Nada indica, por si só, que o mestre em Educação seja melhor que o colega que não tem o título. O lugar da formação continuada é a escola. É um momento reflexivo, centrado em casos reais, para a construção de práticas pedagógicas.
Fonte: http://programajornaleeducacao.blogspot.com.br/2012/12/entrevista-com-o-educador-portugues.html
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
O aluno e o saber
Ouvindo especialistas da área de educação, como Bernard Charlot e José Cerchi Fusari, esse programa da série Didática, da UnivespTV, mostra ainda cotidiano de algumas escolas e estudantes, para discutir os desafios de ensinar e de gostar de aprender.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/12/o-aluno-e-o-saber.html
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Pensadores da Educação
Refletir sobre a educação é muito importante para conseguirmos melhoras e avanços, não é mesmo?
Muitos filósofos e estudiosos já escreveram sobre o assunto. O Educar reuniu os principais pensadores da educação. Quer conhecê-los?http://abr.io/ pensadores-da-educacao
Grump e a reforma ortográfica
O cartunista Orlandeli disponbiblizou em seu blog um pequeno e-book com quadrinhos, com seu personagem Grump, sobre a reforma ortográfica. São tiras bem humoradas sobre o tema.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/11/grump-e-reforma-ortografica.html
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
A AULA COMO ACONTECIMENTO - livro
Remetendo à aprendizagem e ao processo de ensino, circunscrevo aquela ao ambiente escolar, independentemente do nível de ensino: por isso os exemplos e os comentários percorrem diferentes momentos da escolarização, sem qualquer preocupação em definir de antemão uma seriação dos problemas a serem enfrentados pelo aprendiz e pelo professor. Uma reflexão útil num momento de escolarização não deixa de ser útil em outras circunstâncias. De fato, não acredito que em termos de linguagem um caminho único possa ser defendido, porque na língua tudo é complexo: aprende-se a língua num processo de vai e vem contínuo; as reflexões podem ser mais ou menos aprofundadas, dependendo crucialmente dos objetivos mais imediatos da construção de compreensões ou da elaboração de textos dentro das suas condições discursivas de produção.
Na produção de todos estes textos
sempre tive um interlocutor privilegiado: o professor. Aliás, quase
todos eles resultam de encontro com professores, cujas
contribuições, com perguntas, críticas e comentários foram retomadas
em textos posteriores: alguns dos temas ou focos mais precisos são
palavras alheias tornadas próprias pelo esquecimento da origem.
Como salientam vários textos de Bakhtin, em termos de linguagem não
há palavra própria, porque todas as palavras são patrimônio comum,
cada uma delas sobrecarregada de vozes e sentidos. Mas é com elas
que construímos compreensões,rearranjando os já ditos para fazer
surgir o novo: em linguagem, a repetição é já outro enunciado. Que
o diga, por exemplo, o Dom Quixote de Pierre Menard (Borges):
repetindo Cervantes, não diz o mesmo que Cervantes disse.
Os principais pontos de
partida que orientam os textos e que podem constituir o quadro de
pressupostos assumidos previamente, nem sempre explicitados, podem
ser enumerados em enunciados simples:
1. A linguagem é uma
atividade, e as línguas, produtos desta atividade, não são sistemas
fechados e acabados. Porque usadas, as línguas estão sempre em
construção.
2. A escola é um lugar de
aprendizagem e o ensino a ela se subordina, por isso este não pode
definir suas seqüências, fixar um currículo (um caminho) e determinar
desde sua organização o que e o quando algo deve ser aprendido. Quem
está aprendendo é um sujeito falante, produtor de compreensões, com
ritmos, interesses e história.
3. A linguagem não se presta
apenas à comunicação. É nas interações com os outros que ela se
materializa, não só a si mesma, mas também aos sujeitos que por ela se
constituem, internalizando formas de compreensão do mundo,
construindo sistemas ântropo-culturais de referência e fazendo
com que sejamos o que somos: sujeitos sociais, ideológicos,
históricos, em processo de constituição contínua.
Tentando radicalizar estes três
pressupostos (ou princípios), os textos refletem minhas posições a
propósito das relações de poder que se desvelam na sociedade quer pela
discriminação lingüística, quer pela imposição de normas, cujos
sentidos vão muito além das necessárias fixações provisórias das
formas. A introdução do conceito de erro ou a defesa de um purismo
lingüístico, que às vezes beira ao ridículo, não são inocentes. Revelam
outras relações sociais.
A defesa intransigente do direito à
expressão não significa assumir um papel de testemunha desta expressão.
Defendo que o professor, como um outro do aluno, torne-se deste um
co-enunciador, um co-autor de textos, aumentando a experiência
lingüística do aluno pelo convívio com a experiência do professor e dos
autores trazidos à roda de conversa que é cada aula de língua materna.
Por fim, é preciso acrescentar
que este livro tem como seus antecedentes O Texto na Sala de
Aula (Editora Ática), Portos de Passagem (Editora Martins Fontes)
e Linguagem e Ensino (Editora Mercado de Letras), dos quais é uma
continuidade, com retomadas que pretendem aprofundar questões já
tratadas ou enfrentar questões não focadas nos livros anteriores.
Como cada um dos textos foi escrito de forma independente,
algumas repetições permaneceram para dar unidade e completude à
argumentação.
Informações Adicionais
Autor | João Wanderley Geraldi |
Ano de Publicação | 2010 |
Páginas | 208 |
Tamanho | 16x23 |
ISBN | 978-85-7993-021-8 |
Fonte: http://www.pedroejoaoeditores.com.br/estudos-da-linguagem/a-aula-como-acontecimento.html
PARA UMA FILOSOFIA DO ATO RESPONSÁVEL - livro
Um termo chave em todo trabalho de Bakhtin é edinstvennji, singular, irrepetível, excepcional, incomparável, sui generis.
Diferentemente
da direção tomada pela modernidade, que construiu um indivíduo egoísta,
a construção da unicidade singular em Bakhtin exige a alteridade e o
compromisso com o outro; uma singularidade em ligação com a vida do
universo inteiro, que inclui na sua finitude o sentido do infinito.
É
possível conhecer o singular? Que compromissos é possível assumir desde o
lugar único que cada ser ocupa? Estas questões são centrais neste
trabalho, e tocam diretamente a vida de cada um, afirmando a diferença
singular, e um compromisso ético sem-álibi algum.
Quando
Para uma filosofia do ato responsável, escrito no início da década de
1920, veio a público pela primeira vez, em 1986, causou certa
perplexidade entre os leitores de Bakhtin: a linguagem ocupava lugar
pequeno no texto, a grande metáfora do diálogo não era mencionada, não
havia igualmente qualquer referência ao riso e à cultura carnavalesca e o
único exemplo do texto era um poema lírico que, segundo o entendimento
de alguns, era um gênero desprezado por Bakhtin.
Aparentemente,
era um outro Bakhtin o autor do texto. Era um filósofo que se mostrava;
e não o crítico da literatura e da cultura, o estudioso de Dostoiévski e
Rabelais ou o teórico do romance com quem seus leitores estavam
acostumados.
O
avançar das leituras e releituras e o trabalho de vários autores
mostraram os vínculos estreitos de Por uma Filosofia do Ato Responsável
com os outros textos de Bakhtin. Houve, sem dúvida, desdobramentos e
refinamentos do conceitual bakhtiniano ao longo das cinco décadas de sua
produção. Por uma Filosofia do ato responsável contém (em gérmen, é
verdade, considerando seu caráter de rascunho fragmentário) as
coordenadas que sustentarão boa parte do edifício posterior: a
eventicidade (o irrepetível), o sempre inconcluso (o que está sempre por
ser alcançado), o antirracionalismo (o antissistêmico), o agir (o
interagir) e, acima de tudo, o axiológico (o vínculo valorativo).
Autor | Mikhail Bakhtin |
Ano de Publicação | 2010 |
Páginas | 160 |
Tamanho | 12x21 |
ISBN | 978-85-79930-09-6 |
Fonte: http://www.pedroejoaoeditores.com.br/estudos-da-linguagem/para-uma-filosofia-do-ato-responsavel.html
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Sugestões de estudos úteis à leitura de “Para uma filosofia do ato”
Clique sobre os atalhos para ver o texto:
Fonte: http://netlli.wordpress.com/2011/09/30/sugestoes-de-estudos-uteis-a-leitura-de-para-uma-filosofia-do-ato/
O que define um bom currículo?
"Olhar o currículo é mergulhar no próprio sistema da educação, que é um sistema complexo. Envolve pai, aluno, envolve responsabilidade social, todos os aspectos que dizem respeito à própria vida da escola", afirma Katia Smole, Coordenadora Geral do Mathema, no vida acima, em que ela faz uma conferência sobre a temática do currículo. Ela esclarece a complexidade da questão, observando as dimensões explícitas e implícitas do currículo. Como estão as mídias são tratadas no currículo de sua escola, professor?
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/11/o-que-define-um-bom-curriculo.html
Paulo Freire: Pedagogia da Esperança
O vídeo acima, realizado por estudantes da Universidad Nacional da Colômbia, procura apresentar as ideias principais do livro Pedagogia da Esperança, de Paulo Freire.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/11/paulo-freire-pedagogia-da-esperanca.html
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
58º FEIRA DO LIVRO PORTO ALEGRE
Ao chegar à 58ª edição, a Feira do Livro de Porto Alegre ocupa novamente a Praça da Alfândega e o Cais do Porto (Área Infantil e Juvenil), com a expectativa de receber mais de 1,7 milhão de visitantes.
"espaço reservado na agenda dos gaúchos a cada primavera"
Ao longo dos 17 dias de evento, o público pode participar das diversas atividades oferecidas para todas as faixas etárias. São centenas de sessões de autógrafos e de programações culturais, tendo como norte o livro, a leitura e a literatura. No decorrer da Feira, ocorrem debates, mesas-redondas, seminários, encontros com autores, oficinas, leituras, contações de histórias e programações artísticas inteiramente gratuitas em um ambiente democrático, participativo e inclusivo.
Dando continuidade à novidade apresentada em 2011, nesta edição os dias temáticos estão divididos da seguinte forma: Bibliotecas (26/10), Jorge Amado (27/10), Bem Viver (28/10), Cuba (29/10), Viagem (30/10), Poesia (31/10), Imagem e Literatura (1º/11), América Latina (2/11), HQ (3/11), Literatura Fantástica (4/11), Rio Grande do Sul (5/11), História (6/11), Humor (7/11), Música (8/11), Cultura Popular (9/11), Novos Leitores (10/11) e Consciência Planetária (11/11). Diariamente, está prevista pelo menos uma atividade temática na programação.
HISTÓRICO
Foi sob o slogan “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo” que nasceu a Feira do Livro de Porto Alegre, em 1955. A partir do esforço de um grupo de livreiros, mobilizados pelo jornalista Say Marques, que havia visitado uma feira semelhante na Cinelândia, no Rio de Janeiro, 14 barracas foram instaladas na então denominada Praça Senador Florêncio, hoje Praça da Alfândega. Foi a primeira vez que os livros ocuparam o espaço embaixo dos jacarandás floridos, no coração da capital gaúcha.
A ideia de vender livros ao ar livre era justamente para quebrar o tabu de que a livraria era um lugar de elite. Os livreiros queriam popularizar o livro e incentivar a leitura, e, aos poucos, o objetivo foi alcançado. Logo na segunda edição, em 1956, surgiram as sessões de autógrafos. A iniciativa que começou de maneira informal, para aproximar escritores e leitores, se transformou em uma das principais atrações.
No decorrer dos anos, muitas tradições se mantiveram, outras se renovaram, a Feira ampliou os seus limites, consolidou a sua programação cultural e modernizou-se. Hoje, é reconhecida nacional e internacionalmente como o maior evento do gênero a céu aberto nas Américas.
Em 2006, a Feira do Livro recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República.
Em 2010, foi registrada como patrimônio imaterial da cidade de Porto Alegre pela Secretaria Municipal de Cultura.
Programação deSTA sexta-feira:
MESAS-REDONDAS E
AS PALAVRAS NOS RITMOS DA PERIFERIA: O RAP, O FUNK E O PAGODE.
Oficina aberta de inserção rítmica em frases, poem(...)DEBATES
A LITERATURA E A PERIFERIA
Paulo Lins conversa com o público na Feira do Livr(...)HORA DO EDUCADOR
AGENDAMENTO ESCOLAR
O AUTOR NO PALCO.
Encontro de escritores e ilustradores com alunos d(...)OFICINA LITERATURA DE CORDEL NA SALA
DE AULA. Oficina de Literatura de cordel na sala de aula, c(...)
Sala de Vídeo (14h)
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Concurso Cultural Educonex@o 2012
O concurso cultural Concurso Cultural Educonex@o 2012 – Participação Social teve sua inscrição prorrogada até o próximo dia 19. Clique na imagem para ir ao site com mais informações.
O Concurso Cultural Educonex@o 2012 – Participação Social convida grupos de alunos e seus professores a produzirem vídeos, de curtíssima duração, tendo como foco a participação do jovem na sociedade.
A ideia é que cada grupo desenvolva uma produção de audiovisual a partir do vídeo introdutório, disponível no site. Os vídeos enviados deverão estar relacionados com o tema.
A participação é gratuita, aberta a jovens estudantes com idades entre 14 e 19 anos, vinculados às instituições de ensino (escolas públicas ou privadas, ONGs, fundações, institutos). Devem ainda estar matriculados em escolas publicas ou privadas, no ano escolar de 2012. Cada grupo deve integrar até cinco alunos e um professor responsável.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Palestra de António Nóvoa
Falando no SINPRO-SP, este sindicato está disponibilizando, como publicação digital, a palestra do educador português António Nóvoa, “Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo”, ministrada em São Paulo, em 2006.
Durante sua fala, Nóvoa aponta para vários questionamentos importantes com respeito à educação, como, por exemplo, sobre o papel escola, defendendo que ela se concentre na aprendizagem.
Há
hoje [na escola] um excesso de missões. A sociedade foi lançando para
dentro da escola muitas tarefas – que foram aos poucos apropriadas pelos
professores com grande generosidade, com grande voluntarismo –, o que
tem levado em muitos casos a um excesso de dispersão, à dificuldade de
definir prioridades, como se tudo fosse importante. Muitas das nossas
escolas são instituições distraídas, dispersivas, incapazes de um foco,
de definir estratégias claras. E quando se enuncia cada uma dessas
missões ninguém ousa dizer que não são importantes. Mas a pergunta que
se deve fazer é: a escola pode fazer tudo? É preciso combater esse
‘transbordamento’. Tudo é importante, desde que não se esqueça que a
prioridade primeira dos docentes é a aprendizagem dos alunos. [...] É preciso insistir na idéia de centrar o foco na aprendizagem e que essa aprendizagem implica em alunos e conhecimentos. Ela não se faz sem pessoas e uma referência às suas subjetividades, sem referências aos seus contextos sociais, suas sociabilidades. Mas ela também não se faz sem conhecimentos e sem a aprendizagem desses conhecimentos, sem o domínio das ferramentas do saber que são essenciais para as sociedades do século XXI, que todos querem ver definidas como sociedades do conhecimento. [...] A escola centrada na aprendizagem tem que saber fazer, inevitavelmente, três coisas, entre muitas outras. A primeira foi o grande debate francês dos últimos dois anos, baseado na ideia de um patamar comum de conhecimentos. [...] Falar de um patamar comum de conhecimentos é também falar de um compromisso ético dos professores, compromisso ético com esse sucesso. E os professores muitas vezes, infelizmente, não tiveram esse compromisso ético. Ainda hoje em Portugal, a profissão de professor muitas vezes reconhece como os melhores aqueles que reprovam mais alunos. Cabe falar também da importância dos resultados escolares. Não há patamar comum de conhecimento se não houver a avaliação dos resultados escolares. Uma escola centrada na aprendizagem é aquela que o professor dá a melhor atenção aos resultados escolares dos alunos.” |
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/11/palestra-de-antonio-novoa.html |
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Coletânea Diários de Edgar Morin
rQuem é Edgar Morinios de Edgar Morin
Edições SESCSP
Diário da Califórnia |
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sábado, 27 de outubro de 2012
O internetês
Vídeo realizado e produzido pelo Grupo Gestor de Técnologia da Educação da Unicamp - GGTE, com roteiro do professor Marcelo El Khouri Buzato. A proposta é abordar o chamado internetês, a linguagem escrita utilizada na internet.
Fonte: http://blog.midiaseducacao.com/2012/10/o-internetes.html
terça-feira, 23 de outubro de 2012
CURSO SOBRE O ACORDO ORTOGRÁFICO - com CLÁUDIO MORENO
Local: Casa de Ideias - Shopping Total Alameda dos Escritores, prédio 2 - 4°andar - Porto Alegre/RSFone: [51] 3018 7740e-mail: contato@casadeideias.comAs mudanças que o Acordo Ortográfico introduziu em nossa maneira de escrever.
As bases de nossa ortografia. As reformas de 1943 e 1971 e o Novo Acordo. Consequências diversas para o Brasil e para Portugal. Alterações introduzidas na acentuação e no emprego do hífen. O Vocabulário Ortográfico: a Academia Brasileira de Letras e sua interpretação particular do Acordo. Perspectivas.
_____________________
TURMA NOITE
QUARTAS-FEIRAS | 24 OUT - 31 OUT - 07 NOV
das 19:30 às 21:00
_____________________
Valor: R$ 180* - (parcelamento no cheque ou no cartão)
* Desconto especial para PROFESSORES, UNIVERSITÁRIOS E VESTIBULANDOS
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