Todo nosso aprendizado depende intimamente da memória. Não aprendemos
nada sem ela. A memória está presente em todas as funções da mente humana. A
aprendizagem trata-se do primeiro estágio da memória, ou seja, é a fase da
aquisição de informações a serem memorizadas.
|
É possível superar limitações
biológicas do processo de envelhecimento
|
A memória sensorial
que é a memória dos sentidos, como a memória auditiva, memória visual são as
principais para o aprendizado. Todas as informações entram pelos nossos
sentidos. Aprendizado é um processo sensório-perceptivo, trata-se de um
registro de informações através dos sentidos e conseqüente armazenamento e
tratamento das informações que se transformam em conhecimentos. Desta forma, a
memória sensorial é a chamada memória primária. A memória auxilia na aquisição
e armazenamento de conhecimentos para o indivíduo pensar e agir sobre o
ambiente.
Todas a habilidades que temos para desempenhar tarefas no dia-a-dia são capacidades ou competências que adquirimos com algum tipo de aprendizado. Tudo na vida é aprendido. A aprendizagem envolve percepção, decodificação, comparação e memorização, e se dá por meio das nossas práticas sociais e culturais. É através das nossas ações e da organização social que nós nos desenvolvemos, utilizando instrumentos para manipular objetos, se adaptar e assegurar nossa sobrevivência.
A manipulação de instrumentos e ferramentas nos permite adquirir experiências e conhecimentos do mundo que são armazenados na nossa memória de curto prazo, ou seja, nossa memória para informações mais provisórias e depois transferidas para a memória de longo prazo, isto é quando as informações são tratadas, reformuladas e armazenadas numa memória mais permanente.
O aprendizado pode se dar de maneira explícita ou implícita. O aprendizado explícito envolve evocação de palavras, já o aprendizado implícito não envolve a declaração, a enunciação daquilo que você está aprendendo ou aprendeu. A memória operacional, que é a memória de trabalho, auxilia no aprendizado. É uma memória intermediária entre a memória de curto prazo e memória de longo prazo. A memória de trabalho nos dá a oportunidade de manipular ferramentas, instrumentos, com as nossas práticas e adquirir informações e conteúdos para depois utilizarmos no cotidiano. Tais conteúdos podem ser falados (memória episódica) ou não (memória de procedimento).
A memória de curto prazo e longo prazo podem ter processos independentes e também em paralelo. Não existe uma via de mão única ao tratarmos aprendizagem e memória. Quando estamos aprendendo uma tarefa ou adquirindo informações por meio da leitura, por exemplo, ativamos outros conhecimentos já guardados na nossa memória de longo prazo. Ativamos e selecionamos o que já adquirimos para utilizarmos em novos processos de aprendizagem, por exemplo o nosso vocabulário, significados, experiências, etc.. O que existe é um constante ir e vir das memórias ao aprender coisas novas.
Assim, a memória não é um local passivo de estocagem de informações. Ela é um processador de informações. É a memória que ajuda vir a saber. Quanto mais manipularmos objetos, viver num ambiente rico em estímulos, se relacionar com as pessoas, resolver problemas e experenciar eventos diferenciados, mais nossas habilidades vão se transformando e tomando forma de conhecimentos mais sofisticados. É com a ação da repetição e diferenciação de experiências que a memória auxilia no aprendizado e atinge sua eficiência.
Com o processo de envelhecimento as pessoas idosas podem apresentar suas capacidades de aprendizado um pouco diminuídas em relação aos jovens. Entretanto, ao falarmos da capacidade de aprender de jovens e idosos, muitas diferenças fazem a diferença durante o aprendizado. Aprender algo depende não só de fatores biológicos, mas também da personalidade, da motivação, dos estados afetivos, do estilo de vida, de fatores socioculturais, das crenças pessoais sobre a capacidade e das metas de vida.
Idosos podem ter suas capacidades de aprendizado diminuídas, porém se pessoas adultas e idosas podem apresentar elevado grau de especialização intelectual, e desempenhos bastante competentes para várias atividades devido à influência da cultura, dos estímulos que receberam, que os permitem superar as limitações biológicas do processo de envelhecimento. Por isso é que diferentes capacidades são adquiridas e desenvolvidas de maneiras diferentes, para diferentes pessoas em diferentes momentos com diferentes resultados. Os conteúdos aprendidos e memorizados dependem de como foram aprendidos e de como foram guardados. Esta é a diferença que faz a diferença ao falarmos de memória e aprendizado.
Todas a habilidades que temos para desempenhar tarefas no dia-a-dia são capacidades ou competências que adquirimos com algum tipo de aprendizado. Tudo na vida é aprendido. A aprendizagem envolve percepção, decodificação, comparação e memorização, e se dá por meio das nossas práticas sociais e culturais. É através das nossas ações e da organização social que nós nos desenvolvemos, utilizando instrumentos para manipular objetos, se adaptar e assegurar nossa sobrevivência.
A manipulação de instrumentos e ferramentas nos permite adquirir experiências e conhecimentos do mundo que são armazenados na nossa memória de curto prazo, ou seja, nossa memória para informações mais provisórias e depois transferidas para a memória de longo prazo, isto é quando as informações são tratadas, reformuladas e armazenadas numa memória mais permanente.
O aprendizado pode se dar de maneira explícita ou implícita. O aprendizado explícito envolve evocação de palavras, já o aprendizado implícito não envolve a declaração, a enunciação daquilo que você está aprendendo ou aprendeu. A memória operacional, que é a memória de trabalho, auxilia no aprendizado. É uma memória intermediária entre a memória de curto prazo e memória de longo prazo. A memória de trabalho nos dá a oportunidade de manipular ferramentas, instrumentos, com as nossas práticas e adquirir informações e conteúdos para depois utilizarmos no cotidiano. Tais conteúdos podem ser falados (memória episódica) ou não (memória de procedimento).
A memória de curto prazo e longo prazo podem ter processos independentes e também em paralelo. Não existe uma via de mão única ao tratarmos aprendizagem e memória. Quando estamos aprendendo uma tarefa ou adquirindo informações por meio da leitura, por exemplo, ativamos outros conhecimentos já guardados na nossa memória de longo prazo. Ativamos e selecionamos o que já adquirimos para utilizarmos em novos processos de aprendizagem, por exemplo o nosso vocabulário, significados, experiências, etc.. O que existe é um constante ir e vir das memórias ao aprender coisas novas.
Assim, a memória não é um local passivo de estocagem de informações. Ela é um processador de informações. É a memória que ajuda vir a saber. Quanto mais manipularmos objetos, viver num ambiente rico em estímulos, se relacionar com as pessoas, resolver problemas e experenciar eventos diferenciados, mais nossas habilidades vão se transformando e tomando forma de conhecimentos mais sofisticados. É com a ação da repetição e diferenciação de experiências que a memória auxilia no aprendizado e atinge sua eficiência.
Com o processo de envelhecimento as pessoas idosas podem apresentar suas capacidades de aprendizado um pouco diminuídas em relação aos jovens. Entretanto, ao falarmos da capacidade de aprender de jovens e idosos, muitas diferenças fazem a diferença durante o aprendizado. Aprender algo depende não só de fatores biológicos, mas também da personalidade, da motivação, dos estados afetivos, do estilo de vida, de fatores socioculturais, das crenças pessoais sobre a capacidade e das metas de vida.
Idosos podem ter suas capacidades de aprendizado diminuídas, porém se pessoas adultas e idosas podem apresentar elevado grau de especialização intelectual, e desempenhos bastante competentes para várias atividades devido à influência da cultura, dos estímulos que receberam, que os permitem superar as limitações biológicas do processo de envelhecimento. Por isso é que diferentes capacidades são adquiridas e desenvolvidas de maneiras diferentes, para diferentes pessoas em diferentes momentos com diferentes resultados. Os conteúdos aprendidos e memorizados dependem de como foram aprendidos e de como foram guardados. Esta é a diferença que faz a diferença ao falarmos de memória e aprendizado.
Fonte: http://vyaestelar.uol.com.br/post/657/entenda-a-relacao-entre-memoria-aprendizado-e-envelhecimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário