1. Qual a sua proposta para o uso das histórias animadas e interativas em sala de aula?
Ana Maria – Contar histórias é uma atividade lúdica que normalmente desperta o interesse da criança em descobrir o mundo que o rodeia e o seu próprio mundo interno. Os contos, as fábulas, as parábolas, as lendas e os mitos envolvem pessoas, coisas e outros seres reais ou imaginários, ocorrem em tempos e lugares distintos, apresentam situações tristes, alegres, prazerosas, complicadas, enigmáticas e até mesmo inusitadas. Refletir sobre essas histórias cheias informações e valores pode gerar um aprendizado significativo, contribuir para a formação do caráter do educando e ainda favorecer a convivência harmoniosa com os semelhantes e com a natureza.
Na formação Criar histórias animadas e interativas, porém, o objetivo é ir além da contação delas. Por meio de recursos tecnológicos relativamente simples, a ideia é reproduzir ou criar histórias que utilizem dispositivos animados e interativos, atividade que pode potencializar muitas habilidades de nossos educandos, além de ser possível abordar os mais diversos conteúdos.
2. Quando e como introduzir na sala de aula essa proposta? Como seria o enfoque em cada série?
Ana Maria – Não há um tempo certo de introduzir esse tipo de atividade na sala de aula, pois contar e criar histórias são atividades muito próprias do ser humano e estão relacionadas às experiências que temos em nosso cotidiano. Há relatos de projetos de criação de histórias animadas e interativas desde a Educação Infantil até em cursos de Pós-Graduação.
Ana Maria – Não há um tempo certo de introduzir esse tipo de atividade na sala de aula, pois contar e criar histórias são atividades muito próprias do ser humano e estão relacionadas às experiências que temos em nosso cotidiano. Há relatos de projetos de criação de histórias animadas e interativas desde a Educação Infantil até em cursos de Pós-Graduação.
3. Ao criar histórias animadas e interativas que competências o aluno pode desenvolver?
Ana Maria – A criação de uma história animada e interativa pode reunir diversos recursos: textos, ilustrações, mapas, áudios, vídeos etc. Sendo assim, o planejamento de uma história nesse formato exige uma investigação sobre a temática, a seleção e organização das ideias, o uso adequado da linguagem oral, escrita e visual para bem comunicar o que se almeja apresentar.
Ana Maria – A criação de uma história animada e interativa pode reunir diversos recursos: textos, ilustrações, mapas, áudios, vídeos etc. Sendo assim, o planejamento de uma história nesse formato exige uma investigação sobre a temática, a seleção e organização das ideias, o uso adequado da linguagem oral, escrita e visual para bem comunicar o que se almeja apresentar.
Logo, inúmeras habilidades podem ser exercitadas nesse tipo de atividade, tais como as habilidades lógicas, verbal-linguísticas, viso-espaciais, musicais, intra e interpessoais.
As habilidades lógicas são estimuladas em razão da necessidade de identificar problemas, formular hipóteses, interpretar dados, formular uma sequência ordenada de acontecimentos e extrair conclusões.
As habilidades verbais-linguísticas, por sua vez, naturalmente são exigidas nesse tipo de atividade. Afinal, escutar, falar, ler e escrever permitem ao ser humano exprimir seus pensamentos, aprender, resolver problemas e ensinar. Ao criar histórias animadas e interativas tais habilidades são solicitadas para a elaboração e tratamento do enredo propiciando ao educando a oportunidade de selecionar e organizar o conteúdo e o vocabulário adequado para o tema e a audiência.
A criação de histórias também coloca em ação as habilidades viso-espaciais, que se caracterizam pela facilidade do aluno de observar, interpretar e apresentar suas ideias por meio de mapas, ilustrações, fotografias, esquemas, linhas do tempo ou outras formas de representação pictórica. A arte de trabalhar com esses recursos amplia a rede de significados construída pelas linguagens oral e escrita.
As habilidades naturalistas, vinculadas ao sentido de causa e efeito e percepção de padrões presentes na natureza e nas coisas que o homem cria, também podem ser estimuladas dependendo da proposta da história. Histórias que explicam como certas coisas crescem ou funcionam, por exemplo, exercitam em alto grau as capacidades do aluno de entender, relacionar e classificar organismos, sistemas ou objetos.
A animação de uma história ganha outra vida quando são introduzidos efeitos sonoros e música, pois são fontes inspiradoras para a formação de imagens, pensamentos e sentimentos. Então, a prática das habilidades musicais no aluno faz com que ele perceba essa influência e procure combinar sons e ritmos de forma a contagiar as pessoas convidando-as para interagir com a história.
As habilidades intrapessoais podem ser exploradas em histórias que peçam aos alunos que expressem seus pensamentos e sentimentos acerca de um tema, que falem sobre a imagem que têm de si mesmos ou mesmo que apresentem suas reflexões sobre as grandes questões que inquietam o homem.
Além disso, o trabalho de criar histórias pode ser feito de forma colaborativa. Portanto, habilidades interpessoais serão colocadas à prova. Os alunos precisarão interagir com os colegas e nessa interação é necessário compreender e respeitar os esforços e limites de cada um.
4. Quais as ferramentas que você indica para a criação de histórias animadas interativos?
Ana Maria - Na formação é sugerida a adoção de nosso velho conhecido Microsoft PowerPoint, ainda que também podem ser utilizados outros softwares livres de autoria que estão disponíveis na web.
5. Existe algum cuidado que o professor de ter em relação ao uso desse recurso em sala de aula?
Ana Maria - Ao propor a criação de uma história, o professor deve estar centrado nos objetivos que deseja alcançar com esse tipo de atividade. Por isso, o bom planejamento do projeto é fundamental.
6. O que você diria ao professor que deseja se apropriar dessa proposta, mas não sabe como?
Ana Maria - É comum que nossos educandos apreciem atividades desafiadoras, ainda mais quando podem utilizar recursos digitais. Quando eles percebem que o projeto foi bem dimensionado e que tem como uma de suas finalidades fazer com que suas ideias possam ser apresentadas, é muito provável que se sentirão dispostos a trabalhar nele.
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